Deficiência de Vitamina D Sintomas

Os principais Sintomas de Deficiência de Vitamina D são, raquitismo, osteoporose, osteopenia e imunidade diminuída.

A deficiência de vitamina D atinge níveis epidêmicos, e embora seja essencial para nossa saúde, não está presente em quantidades significativas em nenhum alimento.

Por isso a melhor alternativa para obtenção dela, é a exposição inteligente ao sol.

Para aumentar a vitamina D3, a exposição da pele à luz solar natural é a melhor e mais barata opção para se obter uma quantidade suficiente desse nutriente tão importante.

É importante frisar que a nossa produção de vitamina D e ativada pela exposição aos raios de sol UVB, que NÃO ocorrem ao longo de todo o dia.

O melhor período de exposição é entre 10 e 15 horas! Meio-dia é o melhor horário, basta, de acordo com o tipo de pele uma exposição de 10 minutos diários, sem protetor solar, claro.

Sei que esta indicação contraria as recomendações dermatológicas vigentes, como a exposição é muito curta, praticamente não há riscos para a saúde.

Quando foi descoberta, a vitamina D foi classificada no grupo das vitaminas, como o próprio nome diz. Mas estudos mais recentes mostram que na verdade, ela deva ser classificada com um hormônio esteroide.

A vitamina D, obtida pela exposição à luz solar atua como um pró-hormônio, convertendo-se rapidamente em nossa pele em 25-hidroxi vitamina D, ou vitamina D3.

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Qual é o seu Nível de Vitamina D?

Do meu ponto de vista, em várias partes do planeta, a carência de vitamina D cresce de forma epidêmica.

O fator causal mais importante para estes baixos níveis de vitamina D, é a baixa exposição ao sol. Isso por sua vez, se deve a dois aspectos, aumento do número de pessoas que trabalham em ambientes fechados e medo da exposição ao sol.

Atualmente em cidades médias e grandes, existe uma enorme população de pessoas que passam a semana praticamente sem se expor ao sol.

Mas isso é apenas parte do problema. Nas últimas décadas, instalou uma verdadeira heliofobia (medo de tomar sol), na qual nós médicos somos os principais responsáveis.

Heliofobia, um Fenômeno Moderno

É obvio que a exposição excessiva ao sol, é danosa para nosso corpo, porém, chegamos ao ponto de muitas pessoas usarem protetor solar até para ficarem dentro de suas casas!

O sol, que durante muitos séculos, foi usado para tratar doenças e melhorar a saúde, de repente virou um grande vilão. Volto a frisar, a exposição inteligente ao sol é altamente benéfica, não sol por aumentar nossa produção de vitamina D, mas existem vários outros benefícios ainda pouco estudados pela ciência, ligados à exposição solar.

Pesquisadores observaram que a deficiência de vitamina D é frequente em adultos de todas as idades, que sempre usam proteção solar ou que limitam suas atividades ao ar livre.

Sabe-se que mais de 95% dos idosos têm deficiência de vitamina D, não só porque passam muito tempo dentro de casa, mas também porque produzem menos vitamina em resposta à exposição solar.

Uma pessoa com mais de 70 anos produz cerca de 30% menos vitamina D que uma pessoa mais jovem com a mesma exposição solar.

Também é importante saber que o tempo de exposição ao sol, para a produção de vitamina D é diferente de acordo com o tipo de pele. Peles mais escuras necessitam de maior tempo de exposição do que as peles claras, para a produção da mesma quantidade de vitamina D.

Vitamina D Deficiente Saiba os Sinais 

A maneira mais precisa para saber com certeza se você tem deficiência de vitamina D é fazendo a sua dosagem no sangue.

Porém, existem alguns sinais e sintomas que podem indicar que seu nível de vitamina D está baixo:

  • Ter uma pele mais escura: Os negros apresentam maior risco de deficiência de vitamina D, porque a pele escura precisará de até 10 vezes mais exposição solar para produzir a mesma quantidade de vitamina D que uma pessoa de pele clara!
  • Tristeza ou depressão: O nível de serotonina, também aumenta com a exposição à luz clara e cai com menor exposição solar. Cientistas avaliaram os efeitos da vitamina D na saúde mental de idosos, e descobriram que aqueles com os menores níveis de vitamina D estavam 11 vezes mais propensos a ficar deprimidos do que os que receberam doses saudáveis.
  • Ter 50 anos ou mais: À medida que envelhecemos a pele não produz tanta vitamina D em resposta à exposição solar. Ao mesmo tempo, os rins ficam menos eficientes em transformar a vitamina D na forma usada pelo corpo.
  • Estar acima do peso ou obeso: A vitamina D lipossolúvel, e parecida com um hormônio, o que significa que pode se acumular no tecido gorduroso. Obesos necessitam mais vitamina D do que pessoas magras.
  • Dor nos ossos: Muitas pessoas que vão ao médico com dores, principalmente junto com fadiga, acabam recebendo o diagnóstico errado de fibromialgia ou síndrome da fadiga crônica. Muitos desses sintomas são sinais clássicos da deficiência de vitamina D chamada osteomalacia, que provoca fortes dores nos ossos. Este quadro é diferente da deficiência de vitamina D que causa osteoporose em adultos.
  • Suor na cabeça: Um dos primeiros sinais clássicos de deficiência de vitamina D é suar na cabeça. Na realidade, os médicos costumavam perguntar às mães sobre o suor na cabeça dos recém-nascidos por esse mesmo motivo. O suor em excesso nos recém-nascidos devido à irritabilidade neuromuscular, mas também é descrito como um sintoma comum e precoce de deficiência de vitamina D. Devo confessar que fiquei sabendo deste sinal recentemente!
  • Problemas intestinais: A vitamina D é uma vitamina lipossolúvel, o que significa que se existir um problema gastrointestinal que afete a capacidade de absorver gordura, poderá ocorrer menor absorção de vitaminas lipossolúveis, como as vitaminas A, D, E e K. Isso inclui problemas intestinais como: a doença de Crohn, sensibilidade ao glúten não celíaca e doença celíaca, doença inflamatória intestinal e disbiose intestinal.

Vitamina D3 Deficiente Está Associada a Câncer, Doenças Cardíacas e Baixa Imunidade

De forma geral níveis mais altos de vitamina D3 são sempre desejáveis, já que praticamente não são relatados efeitos adversos ou tóxicos quando utilizamos a vitamina D3. Níveis mais altos poderiam evitar diversas doenças crônicas e a incidência de diferentes tipos de câncer também poderia ser reduzida pela metade.

A vitamina D também combate infecções, como resfriados e gripes, já que regula a expressão dos genes que influenciam o sistema imunológico para atacar e destruir bactérias e vírus.

Níveis ótimos de vitamina D aumentam a produção de Catelicidina, que é um tipo de “antibiótico” natural produzindo por nosso corpo.

A otimização dos níveis de vitamina D pode ajudar a proteger contra:

  • Doenças cardiovasculares. A vitamina D é muito importante para reduzir a hipertensão, doenças cardíacas ateroscleróticas, infarto do miocárdio e AVC. Um estudo mostrou que a deficiência de vitamina D aumentou o risco de ataque cardíaco em 50%. Importante, se você tiver um infarto do miocárdio, e tiver deficiência de vitamina D, seu risco de morrer é de quase 100%!
  • Doenças autoimunes. A vitamina D é um potente modulador imunológico, muito importante na prevenção de doenças autoimunes, como esclerose múltipla e doença inflamatória intestinal.
  • Infecções, inclusive gripe. Ela também ajuda a combater infecções de todos os tipos.
  • Reparo de DNA e processos metabólicos. Dr. Holick mostrou que voluntários saudáveis que tomaram 2.000 UI de vitamina D por dia por alguns meses aumentaram a expressão de 291 genes diferentes que controlam até 80 processos metabólicos variados. Estes processos vão desde a melhoria no reparo de DNA, até o efeito sobre a auto-oxidação, com implicações no envelhecimento e no câncer, por exemplo, melhorando o sistema imune e vários outros processos biológicos.

Quais São os Níveis Ótimos de Vitamina D para Ter Saúde Excelente?

Quando se trata de níveis da vitamina D, as referências dos laboratórios de análise, são de pouca utilidade, pois não buscamos níveis “normais” dela. Na realidade, o que devemos buscar são os níveis ótimos de vitamina D, que as pesquisas atuais indicam que deva ficar entre 50 e 70 ng/ml.

Para chegarmos a esses níveis ótimos, o ideal seria que fosse através da exposição solar, mas isso nem sempre é possível.

Mesmo quando podemos tomar sol regulamente, a nossa produção dela depende de vários fatores como: idade, cor da pele, uso de filtro solar, horário do dia em que esta exposição é feita, entre outros.

Também podem ser usadas câmaras de bronzeamento para aumentar a vitamina D, mas num pais como o Brasil, onde temos sol o ano todo, penso que não seja a melhor opção.

Portanto a forma mais prática é fazer a suplementação da Vitamina D3.

**Apenas a especialidade de Homeopatia é atendida através da Unimed, nas demais áreas, os atendimentos são apenas particulares.

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Dr. Fabio Pisani


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