A ferritina é o principal marcador da suficiência de ferro, no nosso organismo.
O ferro é um dos minerais mais importantes para nosso corpo, pois entra na formação de várias proteínas, entre ela a hemoglobina, que fica dentro dos glóbulos vermelhos, e dá a cor avermelhada do sangue.
O ferro também é importante para formação de várias enzimas, e está envolvido no transporte de oxigênio e na regulação do crescimento e diferenciação celular, além de muitas outras funções.
Podemos avaliar o nosso ferro a partir de da dosagem direta dele no sangue, ou dosando a ferritina.
A função primária da ferritina é de acumular o ferro intracelular e ao mesmo tempo proteger a célula dos radicais livres que podem ser gerados a partir da oxidação deste mineral.
A ferritina constitui uma reserva de ferro de rápida utilização. Se seus níveis de ferritina são baixos, significa que seus níveis de ferro também são baixos.
A transferrina é a proteína transportadora de ferro. Ela carreia o ferro através do plasma até as células onde o ferro será utilizado.
Níveis ideais de ferritina situam-se entre 40 e 60 ng / ml. Se ela estiver abaixo de 20, é um forte indicador de que você possui uma deficiência de ferro, e acima de 80 sugere que você tem excesso de ferro.
O ferro muito baixo, abaixo de 20 ng/mL, pode levar a um quadro de mau funcionamento, não da tireoide em si, mas do T3, que necessita do ferro na mitocôndria, para que pode manter nosso metabolismo ativo. Por este motivo as pessoas com anemia ferropriva estão sempre sem energia.
Quanto mais elevado estiver nosso nível de ferro, maior será sua toxicidade, e maiores serão nossas chances de desenvolver patologias como: cirrose não alcoólica, diabetes, câncer de fígado, Alzheimer entre outros.
Existem vários fatores que podem elevar nossos níveis de ferro a ponto de produzir danos ao nosso corpo.
Mulheres em pós-menopausa e homens adultos, têm uma tendência natural de desenvolverem depósitos maiores de ferro.
Uso regular de álcool vai aumentar a absorção de todo ferro na da alimentação.
Por sua vez o uso regular de chá-verde após as refeições ajuda a reduzir os níveis de ferro.
Cozinhar em panelas ou frigideiras de ferro vai causar níveis ainda mais elevados de absorção de ferro.
Comer alimentos enriquecidos com ferro. O ferro usado nestes produtos é inorgânico, muito mais perigoso do que o ferro da carne.
Tomar suplementos minerais que contenham ferro, de forma regular.
Sabemos que o ferro níveis elevados possuem ação pró-oxidante, isto é, aumenta a produção de radicais livres.
O que nem todos sabem, é que o excesso de ferro apresenta também uma ação pró-inflamatória.
Mais curioso mesmo, é que segundo pesquisadores, parte do efeito das estatinas se deve ao combate aos efeitos pró-inflamatórios do excesso das reservas de ferro.
Neste caso, os melhores resultados foram associados com níveis mais baixos de ferritina, mas não com o estado lipídico melhorado.
Existem algumas formas de reduzir os níveis de ferro em nosso corpo.
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