A relação entre TDHA, Corantes e Aditivos Alimentares em crianças pode indicar que a redução ou eliminação dessas substâncias possam melhorar o quadro.
Isso não representa exatamente uma conclusão nova mas, a cada dia se considera mais e mais uma verdade plena.
Um recente estudo publicado na Universidade de Southampton estabeleceu a relação entre os aditivos alimentares e a hiperatividade.
Pesquisadores concluíram que conservantes alimentares e corantes produzem um intenso impacto no comportamento das crianças e recomendam uma revisão consciente para se tentar retirá-los do mercado.
Os fabricantes de “junk-food” debocham desses dados e recusam-se a praticar quaisquer estudos que visem esclarecer a veracidade destas informações ou não.
Há dois anos, um grupo oficial que regulamenta qualidade de produtos alimentícios no Reino Unido, The Food Comission, descobriu um relatório que havia sido “enterrado” na biblioteca da Food Standarts Agency, outra instituição responsável pela liberação de produtos industrializados, que constatava a ligação entre conservantes e aditivos e o comportamento hiperativo.
Várias irregularidades foram constatadas e omitidas do público em geral pois haveria o óbvio conflito de interesses com poderosas indústrias que teriam seus produtos questionados.
Muitos e muitos exemplos podem ser dados sobre a influência de substâncias químicas adicionadas nos alimentos que consumimos e que podem estar correlacionados a distúrbios de comportamento na infância, como o TDHA.
Nada importa se o lucro estiver garantido. Danem-se os consumidores desde que comprem e consumam.
O que importa é ganhar dinheiro com tudo isso. Nada afeta a sensibilidade dos órgãos que se beneficiam economicamente com a fabricação dos alimentos industrializados pois a voracidade em aumentarem os lucros não os fazem conscientes de que também serão prejudicados pela adição de todos esses elementos estranhos que passamos a ingerir, cada dia mais.
A cada dia que passa, novos compostos químicos são descobertos para servirem de conservantes àquilo que comemos. Por se tratar de substâncias estranhas ao organismo, são passíveis de reações colaterais, desde alergias até o desenvolvimento de sérias doenças.
Devemos ficar atentos e procurar não cair nas armadilhas, lembrando-nos que a “matéria-prima” que nos fornece o combustível adequado para que nos mantenhamos saudáveis reside naquilo que compõe nossa alimentação.
Prestemos atenção maior à composição de tudo que compramos nas prateleiras, acostumando-nos a ler sobre os ingredientes adicionados. Se forem desconhecidos, procuremos tirar as dúvidas a respeito.
Como se não bastasse vivermos num mundo cada vez mais tóxico, ainda temos que permitir a “invasão” de mais produtos nocivos aos nossos corpos e que são propagados como benéficos ou inócuos.
Fiquemos alertas, pois não temos, infelizmente, órgãos reguladores competentes para impedirem o consumo de certos “venenos” que estão nas nossas mesas diariamente.
**Apenas a especialidade de Homeopatia é atendida através da Unimed, nas demais áreas, os atendimentos são apenas particulares.
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