O diabetes tipo 2, é uma doença muito frequente, porém existem outros tipos, conheça seus sinais e sintomas.
Você sabia que o diabetes tipo 2 não aparece de repente? Antes que alguém seja diagnosticado como diabético, tem que passar por uma condição chamada de pré-diabetes.
Mas o grande problema é que mais da metade das pessoas que tem diabetes tipo 2 não sabe que tem a doença, e para piorar 90% das pessoas que estão na fase de pré diabetes deixam de ser diagnosticadas por nós médicos.
O diabetes tipo 1, que também é conhecido como diabetes juvenil ou insulinodependente. Neste tipo, a taxa de açúcar no sangue se eleva porque o pâncreas não produz insulina suficiente.
É um quadro relativamente raro, e geralmente se instala antes dos 20 anos de idade. Neste caso, o próprio sistema imunológico destrói as células do pâncreas que produzem insulina.
O resultado é a falta de produção de insulina. Os diabéticos tipo 1 precisam receber suplementação de insulina pelo resto de suas vidas.
O diabetes gestacional, como o próprio nome diz, ocorre durante a gravidez, e costuma regredir após o parto, porém mulheres que o apresentam, tem chances maiores de desenvolver o diabetes tipo 2 no futuro.
Na maioria dos casos, não há nenhum sintoma, e um exame de glicemia durante a gestação é usado para o diagnóstico.
As estratégias de tratamento incluem monitoramento diário de glicemia, uma dieta saudável, exercícios físicos e observação do bebê.
Se a glicemia estiver muito elevada, é necessário utilizar medicamentos.
Mais recentemente, alguns pesquisadores têm chamado o mal de Alzheimer, de diabetes tipo 3.
Esta denominação surgiu, a partir da constatação de que um dos mecanismos do desenvolvimento do Alzheimer esteja associado a uma resistência a ação da insulina no cérebro.
O diabetes mais comum é o tipo 2, que afeta 90 a 95% dos diabéticos. Neste tipo, o corpo produz insulina, mas não consegue utilizá-la corretamente.
O diabetes tipo 2 é sempre precedido pelo pré-diabetes. Este tipo, diferentemente do tipo 1, é adquirido por meio de uma dieta alimentar inadequada, com excesso de carboidratos, principalmente os refinados.
Na fase de pré-diabetes, o pâncreas começa a produzir cada vez mais insulina, para tentar regularizar a taxa de açúcar no sangue, que está elevada.
Porém, o excesso de açúcar no sangue, produz um tipo de “caramelização” das membranas celulares, impedindo que a insulina se ligue aos seus receptores, que estão nestas membranas.
Como a glicose não entra nas células, seu nível aumenta no sangue, e o pâncreas produz mais insulina, a isso chamamos de resistência à ação da insulina.
Nesta situação, o corpo sem energia, nos faz comer mais carboidratos, mantendo um círculo vicioso, até que chega ao ponto que o pâncreas não dá conta de produzir mais insulina, e o diabetes se instala.
O diabetes tipo 2 começa com a elevação progressiva dos níveis de insulina, que é a fase do pré diabetes, e finaliza com a perda da parcial ou total, da capacidade do pâncreas, de produzir insulina.
A fase de pré-diabetes, quando identificada, e corretamente tratada, com mudança de hábito alimentar, atividade física, suplementação de vitaminas e minerais e fitoterapia, pode perfeitamente evitar o diabetes tipo 2.
Mesmo quando já instalado, o diabetes tipo 2, pode ser muito melhorado, ou até revertido, pelas medidas citadas acima.
Resumindo, o diabetes tipo 2 pode ser totalmente evitado, e em grande parte das vezes revertido. Porém depende muito da compreensão e envolvimento do paciente no tratamento.
O diabetes tipo 2 é uma doença da insulina, e não da glicose! Devemos focar o tratamento muito mais no equilíbrio dos níveis de insulina, do que da glicose plasmática.
Abaixo alguns sinais e sintomas que podem indicar a presença de diabetes tipo 2:
Como foi dito acima, a causa do diabetes tipo 2, não se deve a uma elevação da taxa de açúcar no sangue, mas ocorre por um erro na sinalização da insulina, e também da leptina, um hormônio produzido pelas células gordurosas.
É condição necessária para se desenvolver o diabetes tipo 2, que ocorra esta falha à ação da insulina, gerando um quadro de pré-diabetes, antes do diabetes tipo 2 propriamente dito.
Do meu ponto de vista, a grande falha da medicina convencional, ao tratar o diabetes tipo 2, é não considerar a resistência à insulina como a causa primária do diabetes tipo 2.
Por consequência o tratamento, acaba sendo feito pelo uso de hipoglicemiantes ou pela insulina.
Uma das funções da insulina é colocar glicose para dentro das células, para geração de energia. Quando estamos saudáveis o pâncreas executa este trabalho com perfeição.
Porém existem alguns fatores de risco e circunstâncias podem colocar em risco o funcionamento correto desta glândula:
A insulina é um dos biomarcadores de saúde e longevidade mais importantes, e de baixo custo para sua medição.
Segundo pesquisadores, os níveis ótimos da insulina em jejum devem ser abaixo de 6 microU/mL.
Níveis elevados de glicose não são apenas sintomas do diabetes, mas podem também indicar presença de doenças cardíacas, doenças vasculares periféricas, derrame, pressão arterial alta, câncer e obesidade.
A leptina é um hormônio produzido pelos adipócitos (células gordurosas).
Sua principal ação é regular o apetite, e por tabela, o peso corporal. Ela é chamada de hormônio da saciedade, pois avisa o cérebro quando comer, o quanto comer e quando parar de comer.
Níveis adequados de leptina regulam nosso apetite e mantém o peso corporal.
Porém, da mesma forma que a insulina, podemos também apresentar resistência à ação da leptina, situação em que a produção de leptina está elevada, mas as células não conseguem responder.
Pesquisadores descobriram que a obesidade pode causar resistência à leptina (quanto mais células gordurosas, mais leptina).
Também descobriram que a leptina em níveis adequados, é responsável pela correta ação da insulina. Um erro nesta sinalização pode levar a resistência à insulina.
Observando por outro prisma, a principal função da insulina não é diminuir o nível de açúcar no sangue, mas sim armazenar a energia excedente em forma de glicogênio, no fígado e nos músculos.
Sua ação hipoglicemiante é simplesmente uma consequência desse processo de armazenamento de energia.
É importante, quando o tema é diabetes tipo 2 o problema não é apenas o açúcar. O açúcar de cana é 50% glicose e 50% frutose.
A frutose, quando vem da fruta in natura, desde que, em quantidades adequadas, não é problema, porque as frutas têm fibras e outros nutrientes, que se perdem após seu processamento, como nos sucos.
Por outro lado, a indústria alimentícia, passou a usar em larga escala HFCS, como adoçante, pois ele é muito mais barato que o açúcar.
HFCS (xarope de milho com alta concentração de frutose) está presente em quase todos produtos alimentícios, que estão presentes nas mesas de bilhões de pessoas.
Ao ser metabolizada a frutose gera várias toxinas, que podem causar danos à nossa saúde. A frutose me excesso, pode causar diabetes e obesidade.
Importante destacar, que frutas consumidas in natura, sem processamento em quantidades moderadas, excelentes alimentos.
A maioria dos tratamentos convencionais de diabetes tipo 2 usa medicamentos que aumentam o nível de insulina, ou reduzem o nível de açúcar no sangue.
Porém, o diabetes não é uma doença do açúcar no sangue. Focar o tratamento nos sintomas do diabetes, glicemia elevada, ao invés de tratar a causa, não é o melhor caminho.
Grande parte dos diabéticos tipo 2 podem ser tratados com sucesso sem remédios químicos.
Abaixo seguem algumas recomendações para melhorar a resistência à insulina e à leptina, e assim prevenir e/ou tratar o diabetes tipo 2.
**Apenas a especialidade de Homeopatia é atendida através da Unimed, nas demais áreas, os atendimentos são apenas particulares.
CRM: 43711
Acupuntura RQE: 69859
Homeopatia RQE: 69860
© 2024 Dr. Fabio Pisani | Campinas/SP
Todos os direitos reservados