O Hipotireoidismo Subclínico e pode ocorrer na presença de THS, T4 e T3 dentro dos valores de referência laboratoriais. Neste caso pode ocorrer uma conversão deficiente de T4 → T3, e um aumento na produção de T3 reverso (rT3). O T3 reverso é um dos hormônios que nos fazem engordar!!! Tem ação oposta à do seu “irmão gêmeo”, o T3. O rT3 aumenta, quando por algum motivo o T4 não é convertido para T3, isso pode ocorrer em pessoas que fazem reposição hormonal para tireoide e o uso de anticoncepcionais. Mitocôndrias, nossas Geradoras de Energia Existem dentro de todas as nossas células pequenas organelas chamadas mitocôndrias, que geram toda a energia que nosso corpo precisa para o seu funcionamento. As mitocôndrias podem utilizar carboidratos, gorduras e até aminoácidos como substrato para gerar energia, preferencialmente nesta ordem. Mas a escolha do substrato depende de vários fatores, entre eles da nossa dieta e da nossa atividade física. Sobre falarei em outro texto. O ritmo de geração de energia pelas mitocôndrias depende entre outros fatores, de um hormônio produzido pela tireoide, a tri-iodotironina, também conhecido como T3. A Tireoide e a Produção de T4 e T3 A tireoide produz mais T4 (80%) do que T3 (20%), na verdade o T4 precisa ser convertido em T3, o que é feito por enzimas chamadas deiodinases. Na realidade o T4 não é hormônio propriamente dito, pois não existem receptores para ele em nosso corpo. O T4 é um pró hormônio, e o T3 é a forma ativa do hormônio tireoidiano. Quando nosso T4 está sendo produzido em quantidades adequadas e a conversão para T3 também está ocorrendo adequadamente, nosso corpo gera energia de forma adequada e nosso metabolismo está otimizado. Sintomas de Hipotireoidismo Porém existem casos, e não são poucos, em que as dosagens dos hormônios tireoidianos estão dentro da faixa de normalidade e mesmo assim o metabolismo está lento. Alguns sintomas de Hipotireoidismo são: Os sintomas do hipotireoidismo subclínico, são os mesmos do hipotireoidismo, porém com exames normais. A seguir veremos algumas das causas de hipotireoidismo subclínico. T3 e T3 reverso no Hipotireoidismo Subclínico Acontece que existem duas formas de T3. A forma que ativa o metabolismo, que é o T3 funcional e uma outra forma chamada rT3, ou T3 reverso, que coloca nosso corpo no modo de economizar energia (que é ruim para quem quer emagrecer). A diferença entre os dois tipos de T3 está apenas na forma espacial da molécula. Porem as duas formas se encaixam no mesmo receptor celular, só que uma forma ativa o metabolismo e a outra desativa. Mas o que leva ao aumento do rT3? Dietas Radicais Causam Aumento de T3 Reverso Por mais estranho que pareça, as dietas de fome com muito baixas calorias, levam nosso corpo a entende-las como um risco para a sobrevivência, por isso a tireoide ao invés de produzir T3, passa a produzir mais rT3, para poupar energia e armazenar gordura. Isso explica porque quase que a totalidade das dietas de baixas caloria, quando repetidas ao longo da vida deixam de emagrecer, e levam num segundo momento ao reganho de peso. Anticoncepcionais Dificultam a Conversão de T4 para T3 O uso prolongado de anticoncepcionais orais costuma ao longo dos anos, levar a uma diminuição da conversão de T4 para T3, e a um aumento da produção de rT3. Esta elevação vai levar a uma redução do metabolismo basal e por consequência, a um aumento de peso, mesmo com alimentação adequada. O Stress também Eleva o T3 reverso Outro fator muito importante para o aumento de rT3 é o stress. Quando vivemos sob stress crônico, o cortisol que é produzido pelas glândulas adrenais em resposta ao stress, leva a diminuição da produção do TSH, que estimula a tireoide a produzir o T4 e T3, e pior ainda, aumentar a produção de rT3, levando também a redução do metabolismo e ganho de peso. Reposição de T4 e Hipotireoidismo Subclínico Outro fator muito importante porém, pouco considerado na prática clínica, é a própria reposição do T4 em pacientes com hipotireoidismo. Como o T4 não e o hormônio ativo, pois não existem receptores para T4, ele precisa necessariamente virar T3, que é o hormônio ativo. Quando esta conversão não ocorre, por vários fatores, o T4 que não virou T3, vira T3 reverso, piorando os sintomas do hipotireoidismo. É muito comum, pessoas fazendo reposição de hormônio tireoidiano, com TSH e T4 normais, mas sem melhoras dos sintomas que as levaram a buscar o tratamento, como cansaço crônico, falta de energia, entre muitos outros. Deficiência de Selênio e Zinco e o Hipotireoidismo Subclínico Para que o T4 seja convertido para T3, é necessário, que a molécula de Tiroxina(T4), perca um Iodo, transformando-se me Tri-iodotironina (T3). Este Iodo é retirado por uma enzima chamada Deiodinase, que por sua vez necessita da presença de níveis adequados de Selênio e Zinco no nosso organismo. Sem estes minerais podemos ter T4 suficiente, mas uma pobre conversão para T3, por esse motivo a investigação do Hipotireoidismo apenas pela dosagem de T4 e TSH, pode deixar, e deixa muitas mulheres com hipotireoidismo, sem diagnóstico. Exames Normais, Nem Sempre Significam Funcionamento Normal da Tireoide Com esta informação fica claro que exames de tireoide que apresentem TSH, T4 e T3 dentro da faixa de normalidade estatística, que são os valores de referência, não são os valores ótimos. Estes valores de referência, não garantem que a nossa tireoide e nosso metabolismo estejam funcionando num nível ótimo. Concluindo, se existirem os sintomas de hipotireoidismo persistem, nos casos que estão em tratamento, é importante que investiguemos também, os níveis de rT3. Veja mais no meu livro “Emagrecer, Porque Só Fechar a Boca não Resolve“
Detox, Serve Para Que?
Detox, Serve Para Que? Vivemos em um mundo extremamente poluído, se quisermos ter boa saúde é importante que façamos algum tipo de Detox, para que nosso corpo elimine estas toxinas. Detox podem ser feitos de várias formas, via alimentos, sucos, chás, vitaminas e minerais, suplementos e até mesmo por terapias frequenciais como homeopatia. O Que Está Intoxicando Nosso Corpo? Nunca na história da humanidade, estivemos expostos a tantos fatores agressores como estamos atualmente. A poluição ocorre em vários níveis, desde os mais visíveis, como os produtos químicos conservantes, agrotóxicos, metais tóxicos, medicamentos, etc., micro-organismos vírus, bactérias, fungos e parasitas em geral até os invisíveis, como as radiações eletromagnéticas e ionizantes. O nosso corpo não está programado para lidar com este excesso de fatores agressores tóxicos a que estamos expostos atualmente. Nossa genética nos permite lidar melhor com vírus, bactérias e fungos, pois sempre estivemos expostos a eles. Porém desde a última guerra mundial, em 1945, foram criados 80 000 novos produtos químicos aos quais estamos expostos, e nosso corpo simplesmente não sabe como lidar com a maior parte deles. Detox e os Tipos de Toxinas Os fatores tóxicos podem ser endotoxinas (que são produzidas pelo nosso próprio metabolismo) também chamadas de homotoxinas. Porém o grande perigo para nossa saúde, são as exotoxinas, que penetram em nosso corpo pela alimentação (conservantes, aditivos, corantes), pela água, pela respiração (ar) e pela pele. Estas toxinas externas são agrotóxicos, pesticidas, medicamentos, álcool, metais tóxicos, xenoestrógenos como bisfenol A (BPA), ftalatos entre outros. Os xenobióticos interferem em nossos receptores hormonais, impedindo a ação de vários hormônios. Desequilibram a microbiota intestinal, que podem produzir alterações na pele, como urticaria, eczema, dermatite, depressão e até obesidade. As exotoxinas podem entrar em nosso corpo basicamente pela alimentação, pelos intestinos, pela pele e pela respiração. Como as toxinas são lipossolúveis, se acumulam principalmente no tecido gorduroso e no cérebro. Disbiose Intestinal e Detox A mucosa que reveste o intestino, quando saudável, deve ser integra, como uma tela micro porosa, que permite a passagem apenas de micropartículas e bloqueia as macromoléculas. Mas esta mucosa é diariamente agredida por metais tóxicos, agrotóxicos, pesticidas, conservantes, medicamentos químicos, alimentos inadequados ao nosso biotipo. Esta agressão produz “rasgos” nesta mucosa, que por sua vez fica muito permeável e perde sua capacidade de seletiva de filtrar. Como esta mucosa tem contato direto com a microcirculação, começamos a absorver substâncias nocivas ao nosso corpo. Não bastasse isto, as bactérias, vírus, fungos e outros micro-organismos que formam nossa flora intestinal, também são afetadas por estes mesmos fatores agressores, e entram em desarmonia, deixando de ser benéficas e passando a patogênicas, a isso chamamos de disbiose intestinal. Sabemos que o intestino produz cerca de 90% da nossa serotonina. A serotonina é um neurotransmissor que está associado a nosso sentimento de felicidade, prazer e bem-estar. A serotonina encontra-se muito diminuída nas depressões. Do meu ponto de vista, uma das principais causas desta “epidemia” de depressão que estamos assistindo nos últimos anos, está associada a estas alterações na microbiota intestinal, e não somente aos fatores emocionais. Como Funciona o Processo de Destoxificação? Detox é a forma abreviada das palavras detoxification ou detoxificação em português. Detoxificação ou destoxificação nada mais é do que a eliminação de substâncias toxicas do nosso organismo. Nosso corpo já faz isso de uma forma automática através do fígado, intestinos, rins, sistema linfático, pele e pelos pulmões. O fígado é o grande filtro e metabolizador, todas as toxinas precisam passar por ele para serem eliminadas. Os intestinos também fazem algum tipo de metabolização, mas seu grande papel, juntamente com o sistema linfático, os rins, os pulmões e a pele é a eliminação de toxinas. Fases do Detox O processo de detoxificação é dividido em 3 fases que ocorrem principalmente no fígado. Fase 1 ou biotransformação: as toxinas são preparadas paradas para serem eliminadas por meio de reações de hidrólise e óxido-redução. A fase 1 produz muitos radicais livres, daí a importância de termos nosso sistema de antioxidantes funcionando bem para evitar lesões em nossos tecidos. Fase 2 ou conjugação: estas toxinas são serão ligadas a radicais químicos para sua eliminação, num processo de conjugação, sulfatação, metilação, acetilação, glucoronidação entre outros. Fase 3 ou eliminação: Após está conjugação, as toxinas seguem para eliminação pelos rins, intestinos, vesícula biliar, pele ou pulmão. Durante o Detox, é importante que exista harmonia entre e fase 1 e a fase 2, pois se a primeira estiver muito ativa, e a fase 2 lenta, não vamos conseguir eliminar, e as toxinas irão aumentar no nosso corpo. Os processos bioquímicos são bem mais complexos do que isso, mas de uma forma resumida é isso que ocorre, quando fazemos um Detox, seja ele feito por chás, sucos verdes ou outros métodos que podem ser prescritos por médicos e nutricionistas. Tipos de Detox Na prática clínica podemos usar vários fitoterápicos, vitaminas e minerais que podem agir estimulando tanto a fase 1 como a fase 2 de detoxificação. Existem também vários medicamentos frequenciais ou vibracionais que podem aprofundar este processo de limpeza do organismo. Estes medicamentos têm origem nas medicinas vibracionais e sua atuação vai além das células, suas membranas e organelas intracelulares. Estes medicamentos agem na matriz extracelular, que é a estrutura que sustenta todas as células do nosso corpo. Bem, e como fazemos o Detox? O ideal é introduzir um método que seja mais adequado para cada paciente. Como eu Faço Penso que a primeira providência a tomar, é eliminar o máximo possível destes fatores que estão agredindo a mucosa intestinal. Em minha clínica uso medicamentos fitoterápicos (plantas), que funcionam de forma eficaz e ecológica, sem lesar o organismo e homeopatia para eliminar metais tóxicos. Depois temos que oferecer ao organismo, pré e pró bióticos, para que a flora intestinal volte ao seu estado de equilíbrio. Neste meio tempo temos que identificar os alimentos que nos fazem mal e os que são bons. Aqui podem ser usados exames laboratoriais para identificar intolerâncias, hipersensibilidades ou alergias alimentares. Em alguns casos se faz necessária a reposição de vitaminas e
Vitamina B12 é Essencial Para Saúde
Vitamina B12 é Essencial Para Saúde Saiba aqui, porque a Vitamina B12 ou Cobalamina é tão Essencial Saúde. Fato é, que nós médicos saímos da faculdade de medicina com um conhecimento muito pobre dos aspectos nutricionais e seus impactos sobre a nossa saúde. Que as vitaminas são extremamente importantes para promoção e manutenção da nossa saúde, ninguém duvida. Mas também é fato que as faculdades de medicina dedicam um espaço mínimo nas suas grades curriculares, tanto para os estudos das vitaminas e minerais, com da nutrição de uma forma geral. Algumas Funções da Cobalamina De tempos em tempos, surgem na mídia informações sobre as propriedades maravilhosas de uma determinada vitamina. Este é o caso da vitamina B 12, que sabemos atua em funções crucias do nosso metabolismo. A vitamina B12 influencia diretamente o metabolismo de todas as células do organismo. Ela regula e sintetiza o DNA e a formação do sangue. Novos estudos sugerem que a vitamina B12 pode ser muito mais importante para o metabolismo mitocondrial do que se imaginava anteriormente. Estudos indicam que a vitamina B12, também conhecida como cobalamina, pode desempenhar papel crucial no crescimento das células. A Importância da Cobalamina na Dieta A vitamina B12 é absorvida no intestino delgado, mas como ela está ligada a uma proteína de origem animal, precisa de uma acidez estomacal adequada, para que seja separada desta proteína e se ligue ao fator intrínseco, para só então ser absorvida pelo intestino e passe para o sangue. É importante salientar que o uso crônico de antiácidos, principalmente os inibidores da bomba de prótons, como o Omeprazol e seus derivados, podem ao longo do tempo causar uma deficiência da vitamina B12. A produção e a manutenção de uma nova célula, assim como a síntese do DNA, fazem com que a cobalamina seja vital para a saúde. Sinais e Sintomas da Deficiência de Vitamina B12 Níveis baixos de vitamina B12 podem resultar em problemas neurológicos como demência senil e Alzheimer. A produção ineficiente de células sanguíneas como a anemia megaloblástica também são indicações de baixos níveis de vitamina B12. Também a sensação de “formigamento”, principalmente nos membros, pode estar associada ao déficit desta vitamina. Abaixo uma lista mais completa, com sinais e sintomas associados a esta deficiência : Aftas e estomatite Anemia megaloblástica Arteriosclerose AVC Branqueamento dos cabelos Confusão mental Demência senil Depressão Diarreia ou constipação Dor de estômago e perda de peso Espasmos musculares Fadiga crônica Fadiga desproporcional Falta de concentração Formigamento e dormência dos membros Formigamento nos pés Fraqueza muscular Imunodeficiência, e suscetibilidade a infecções Infarto do Miocárdio Infertilidade Irritabilidade Memória fraca Nervosismo Palidez Paralisia Perda de coordenação e equilíbrio Perda de peso Problemas de visão Problemas gastrointestinais Problemas motores Taquicardia Tonturas Suplementação de Metilcobalamina Durante a Gravidez Mulheres deficientes em B12 são 21% mais suscetíveis a ter um parto prematuro, segundo um estudo. A Vitamina B12 é um nutriente essencial encontrado somente em produtos de origem animal como carne, leite e ovos. Mulheres grávidas que consomem poucos alimentos derivados de animais aumentam o risco de desenvolver deficiência em metilcobalamina. Tão importante quanto o consumo de quantidades adequadas de vitamina B12 é a escolha de alimentos de alta qualidade para a manutenção de níveis ótimos. Vegetarianos Têm Maior Chance de Apresentar Deficiência de Vitamina B12 Baixos níveis de cobalamina são encontrados entre os vegetarianos, principalmente entre os veganos. A diferença é que, enquanto primeiro grupo geralmente consome ovos, peixe e lácteos, o segundo grupo geralmente não o faz, fazendo com que estes indivíduos necessitem mais consciência de seu consumo de nutrientes. Fontes Naturais de Cobalamina Levedura alimentar e outros alimentos fortificados com B12 uma opção para aumentar o consumo de B12 através da dieta. Carnes, Iogurte e queijo são outras fontes adicionais naturalmente ricas em vitamina B12. A metilcobalamina é a única vitamina hidrossolúvel que se deposita no nosso corpo. Por isso, dependendo dos níveis de B12 no sangue, pode levar até 1 ano para que a deficiência dela se manifeste. Os níveis ótimos de vitamina B 12 são acima de 700 pg/mL. **Apenas a especialidade de Homeopatia é atendida através da Unimed, nas demais áreas, os atendimentos são apenas particulares.
Resveratrol Pode Reduzir o Colesterol
Resveratrol Pode Reduzir o Colesterol O Resveratrol é encontrado no vinho tinto, mas também no vinho branco em menor concentração. Os estudos tem revelado que o suco de uva preta pode trazer os mesmos benefícios à saúde por conter os poderosos antioxidantes, chamados flavonoides, aos quais se atribuem os bons efeitos do vinho sobre o coração. O Resveratrol presente no suco de uva, como no vinho, se mostrou capaz de evitar a oxidação do chamado mau colesterol, LDL ou lipoproteínas de baixa densidade, que leva a formação de placas nas paredes das artérias. Em um estudo publicado em 1999 na revista “Circulation”, pesquisadores da University of Wisconsin School em Madison pediram a 15 pacientes, que já mostravam sinais clínicos de doença cardiovascular, incluído artérias entupidas, que bebessem diariamente um copo de suco de uva. Após 14 dias, os testes sanguíneos revelaram que a oxidação nesses pacientes estava significativamente reduzida. E imagens de ultrassonografia mostraram mudanças nas paredes das artérias, indicando que o sangue tinha fluido mais livremente. O suco de uva pode também diminuir o risco de desenvolver coágulos no sangue capazes de provocar ataques cardíacos, segundo descobertas não publicadas da pesquisadora Dra Jane Freedman. O vinho também, mas neste caso o suco de uva apresenta um jeito mais prático e vantajoso. “ O vinho apenas previne o sangue contra os coágulos a níveis suficientes altos para a pessoa ser declarada bêbada, disse o pesquisador Dr. John Folts, da Universidade de Wisconsin. “ Com o suco de uva, pode-se beber bastante para obter os benefícios, sem se preocupar em ficar intoxicado”. Além disso, as bebidas alcoólicas não parecem melhorar as funções das células nas paredes dos vasos sanguíneos, tanto como o suco de uva. E álcool gera radicais livres, moléculas instáveis de oxigênio que podem de fato causar danos aos tecidos dos vasos, abafando quaisquer benefícios que os antioxidantes do vinho tinto podem oferecer. E há ainda notícias melhores: parece que os antioxidantes dos sucos de uva permanecem no corpo mais tempo que os de vinhos. Na Universidade da Califórnia, pesquisadores pegaram um Cabernet Sauvignon, safra 1996, retiraram todo o álcool e deram a um grupo de 9 voluntários beber alternadamente, um dia a versão sem álcool e no outro o vinho integral. Suas descobertas, apresentadas na edição de janeiro de 2000 do American Journal of Clinical Nutrition, mostram que um importante antioxidante permanecia no sangue por mais de 4 horas depois de os voluntários beberem o vinho não alcoólico, comparada com apenas 3,2 horas no Cabernet original. O vinho, porem, pode trazer pelo menos um benefício que o suco d uva não traz: o álcool pode aumentar os níveis de HDL, o chamado bom colesterol, no sangue. E comer uvas, surpreendentemente, não fornece a mesma proteção. Isto porque o suco é feito a partir do esmagamento, não só da polpa e da casca, como também das sementes que são especialmente ricas em flavonoides. **Apenas a especialidade de Homeopatia é atendida através da Unimed, nas demais áreas, os atendimentos são apenas particulares.
Emagrecimento Saudável, O Que Comer?
Emagrecimento Saudável, O Que Comer? Quando o assunto é emagrecimento saudável, grande parte das pessoas imagina que basta gastar mais calorias do que consome, vai levar ao emagrecimento. Logo uma dieta com menos calorias e uma atividade física, seriam suficientes para resolver o problema, certo? Infelizmente isso funciona para um grupo muito pequeno de pessoas, na maior parte das vezes a solução para o sobrepeso é bem mais complexa. A maior parte das pessoas que estão lendo este texto sabem que isso é verdade, só fechar a boca e fazer exercícios não é suficiente para se chegar ao peso desejado. Outro erro comum é pensar que cortar as gorduras da alimentação vai levar ao emagrecimento, não vai! Principalmente se forem as gorduras boas. Dietas pobres em gorduras tem se mostrado ineficazes para um emagrecimento consistente. Estudos mostram que a prática isolada de exercícios, sem uma dieta adequada, não funciona para emagrecimento. A menos que a pessoa se torne um atleta e passe a queimar grandes quantidades de calorias por dia, caso contrário, irá ficar trocando seis por meia dúzia, e o peso diminuirá pouco. Porém podemos criar uma estratégia para otimizar o emagrecimento: Melhorar o metabolismo, alterando o intervalo das refeições Mudando hábitos alimentares, de forma a escolher nossos alimentos pela sua qualidade, e não pela quantidade de calorias, pois nem todas as calorias são iguais Otimizar o funcionamento da tireoide Praticando os exercícios de forma mais eficaz Reequilibrar a produção de neurotransmissores Resolver a resistência à insulina e leptina Treinos de Alta intensidade são Eficazes para o Emagrecimento Saudável Estudos recentes têm mostrado que os exercícios intervalados de alta intensidade, quando associados ao jejum intermitente, produzem, quando feitos concomitantemente, levam a uma maior perda de gordura, pois otimizam nosso metabolismo. O jejum intermitente é útil para quem quer emagrecer, pois ele faz com que o nosso utilize a gordura para geração de energia, e não os carboidratos. Podemos fazer os exercícios intervalados de diversas formas: caminhando, correndo, nadando ou fazendo spinning, transport, esteira, musculação, enfim opções não faltam. O que Você Precisa Saber Sobre Calorias e Perda de Peso Quando alguém quer emagrecer, existe uma fórmula padrão: comer menos e se exercitar mais. Porém, como já disse, isso quase não funciona na prática, e o problema pode estar no nosso entendimento das calorias. Há algum tempo atrás, escrevi um texto cujo título era, “As calorias não são todas iguais”. Esta diferença se deve ao fato, de nosso corpo utiliza de forma diferente as calorias, dependendo de que fonte elas proveem, e também da combinação de diferentes fontes de calorias. Foram feitos estudos comparando dietas com a mesma quantidade de calorias, porém a proporção de carboidratos, proteínas e gorduras eram diferentes. Num grupo as calorias vieram de uma dieta a base de proteínas e gorduras e foram reduzidas as porções de carboidratos. O outro grupo fez uma dieta a base de carboidratos e proteínas, com redução das fontes de gorduras. O grupo que fez a restrição de carboidratos emagreceu mais do que aquele que fez deita com redução de gorduras. Corte as Calorias de Forma Inteligente É claro que para emagrecer de forma mais rápida, é importante fazermos algum grau de restrição calórica, mas devemos cortar as calorias de forma inteligente. Como regra geral, devemos cortar as calorias oriundas dos carboidratos refinados e dos açucares e das gorduras trans, mantendo ou até aumentando nossa ingesta de gorduras boas. Outra mudança alimentar importante para que quer emagrecer, é evitar ou banir alimentos industrializados e processados da dieta. A seguir temos duas listas, a dos alimentos que engordam e dos que emagrecem. Alimentos que Engordam Alimentos processados e industrializados Açúcares: sacarose, frutose, principalmente aquele que está presente no xarope de milho rico em frutose (HFCS). A maioria dos adoçantes artificiais também deve ser evitados, pois enganam nosso metabolismo e fazem ganhar gordura Grãos processados de todos os tipos. Gorduras trans, encontradas em óleos vegetais parcialmente hidrogenados, como canola, milho e soja, e na margarina Alimentos Para um Emagrecimento Saudável Verduras, legumes e frutas (estas de forma moderada, por conta frutose) Carne bovina, de frango e peixe Gorduras saudáveis, como carnes de animais alimentados com pasto e não com rações, peixes gordurosos como o salmão selvagem, óleo de coco, azeitonas e azeite de oliva, abacate, nozes, gemas de ovos e manteiga Para cozinhar, a gordura animal da banha de porco é ideal. Uma vez que são gorduras saturadas, elas não oxidam quando aquecidas O óleo de coco é outra opção saudável, já que ele resiste à oxidação quando aquecido Trocar a Gordura Ruim por Carboidratos Refinado, é a Receita para Obesidade e Saúde Ruim De algumas décadas para cá, instalou-se a ideia de gordura faz mal, vivemos nos últimos tempos uma verdadeira “gorduro fobia”! É bom que se diga que a imensa maioria das gorduras, além de não nos fazerem mal, muitas são necessárias para nossa saúde, inclusive as gorduras saturadas. Pesquisas recentes demonstraram que as gorduras saturadas, além de não estarem associadas às doenças cardiovasculares, são essenciais para o bom funcionamento do nosso cérebro e do sistema imune. As gorduras saturadas são importantes também para a absorção das vitaminas lipossolúveis, A, D, E e K. As gorduras que definitivamente nos fazem mal, as gorduras trans. Elas estão presentes em muitos alimentos industrializados como: sorvetes, batatas-fritas, salgadinhos de pacote, bolos, biscoitos entre vários outros. Portanto, devemos cortar da nossa alimentação, as gorduras trans e não as saturadas. Ajustar o Horário das Refeições Pode Levar a um Emagrecimento Saudável O jejum intermitente consiste em se alimentar numa janela que pode ser de 8 a 6 horas. A pessoa deve ficar de 16 a 18 horas sem comer, concentrando as refeições naquela janela de 6 a 8 horas, ideal seriam apenas 2 refeições por dia. Este tipo de dieta pode parecer estranho, pois contraria as dietas que preconizam comer a cada 3 ou 4 horas. Porém, os resultados na perda de peso são incontestáveis. Pessoalmente não prescrevo este tipo de dieta em minha clínica, pois a adesão
Polifenóis Ajudam a Emagrecer
Polifenóis Ajudam a Emagrecer Polifenóis são ótimos antioxidantes, podem ser encontrados no chá-verde, chocolate escuro e uvas pretas e vermelhas, entre inúmeros outros alimentos. Cientistas australianos revelaram recentemente que 4 grupos de alimentos podem ajudar na diminuição do peso corporal, independentemente de se fazer dieta alimentar rígida e exercícios físicos. Emagrecer sem a necessidade de dieta ou exercícios físicos soa como algo muito bom para ser verdade, não é? De acordo com os pesquisadores da Universidade de Adelaide, isto pode ser verdadeiro mesmo e o mais interessante é que não envolve uso de medicamentos. O bom disto tudo é o fato de se poder incorporar o que é recomendado à própria alimentação do dia-a-dia. Segundo os Professores Jon Buckley e Peter Howe, participantes da pesquisa, existe interesse crescente no estudo de nutrientes que beneficiam o organismo em vários setores e muitos deles já são conhecidos como coadjuvantes na redução do peso. Estes nutrientes são chamados de POLIFENÓIS e são mais encontrados no chá-verde, chocolate escuro e uvas pretas e vermelhas. Se combinarmos estes alimentos com ÔMEGA-3,encontrado em peixes de água fria e sementes de linhaça, por exemplo, poderemos facilitar normalmente o controle e diminuição do peso. Estes polifenóis já são bem conhecidos como protetores antioxidantes, favorecem do a saúde cardiovascular e agora, com esta nova descoberta, passam a ser preciosos aliados na luta contra o excesso de peso. Não devemos nos esquecer de que consumindo polifenóis para ajudar no emagrecimento, exercícios físicos deverão ser continuados pois, além de favorecerem a queima de gordura, fornecem muitos outros tipos de benefícios ao corpo. **Apenas a especialidade de Homeopatia é atendida através da Unimed, nas demais áreas, os atendimentos são apenas particulares.
TDHA, Corantes e Aditivos Alimentares
TDHA, Corantes e Aditivos Alimentares A relação entre TDHA, Corantes e Aditivos Alimentares em crianças pode indicar que a redução ou eliminação dessas substâncias possam melhorar o quadro. Isso não representa exatamente uma conclusão nova mas, a cada dia se considera mais e mais uma verdade plena. Um recente estudo publicado na Universidade de Southampton estabeleceu a relação entre os aditivos alimentares e a hiperatividade. Pesquisadores concluíram que conservantes alimentares e corantes produzem um intenso impacto no comportamento das crianças e recomendam uma revisão consciente para se tentar retirá-los do mercado. Os fabricantes de “junk-food” debocham desses dados e recusam-se a praticar quaisquer estudos que visem esclarecer a veracidade destas informações ou não. Há dois anos, um grupo oficial que regulamenta qualidade de produtos alimentícios no Reino Unido, The Food Comission, descobriu um relatório que havia sido “enterrado” na biblioteca da Food Standarts Agency, outra instituição responsável pela liberação de produtos industrializados, que constatava a ligação entre conservantes e aditivos e o comportamento hiperativo. Várias irregularidades foram constatadas e omitidas do público em geral pois haveria o óbvio conflito de interesses com poderosas indústrias que teriam seus produtos questionados. Muitos e muitos exemplos podem ser dados sobre a influência de substâncias químicas adicionadas nos alimentos que consumimos e que podem estar correlacionados a distúrbios de comportamento na infância, como o TDHA. Nada importa se o lucro estiver garantido. Danem-se os consumidores desde que comprem e consumam. O que importa é ganhar dinheiro com tudo isso. Nada afeta a sensibilidade dos órgãos que se beneficiam economicamente com a fabricação dos alimentos industrializados pois a voracidade em aumentarem os lucros não os fazem conscientes de que também serão prejudicados pela adição de todos esses elementos estranhos que passamos a ingerir, cada dia mais. A cada dia que passa, novos compostos químicos são descobertos para servirem de conservantes àquilo que comemos. Por se tratar de substâncias estranhas ao organismo, são passíveis de reações colaterais, desde alergias até o desenvolvimento de sérias doenças. Devemos ficar atentos e procurar não cair nas armadilhas, lembrando-nos que a “matéria-prima” que nos fornece o combustível adequado para que nos mantenhamos saudáveis reside naquilo que compõe nossa alimentação. Prestemos atenção maior à composição de tudo que compramos nas prateleiras, acostumando-nos a ler sobre os ingredientes adicionados. Se forem desconhecidos, procuremos tirar as dúvidas a respeito. Como se não bastasse vivermos num mundo cada vez mais tóxico, ainda temos que permitir a “invasão” de mais produtos nocivos aos nossos corpos e que são propagados como benéficos ou inócuos. Fiquemos alertas, pois não temos, infelizmente, órgãos reguladores competentes para impedirem o consumo de certos “venenos” que estão nas nossas mesas diariamente. **Apenas a especialidade de Homeopatia é atendida através da Unimed, nas demais áreas, os atendimentos são apenas particulares.
Metabolismo e Mitocôndrias
Metabolismo e Mitocôndrias As mitocôndrias são minúsculas organelas intracelulares, que são essenciais para o metabolismo celular, pois são responsáveis pela geração da energia do nosso corpo, a partir dos carboidratos e das gorduras. As mitocôndrias possuem um DNA próprio, diferente do DNA nuclear, isso fez com que os pesquisadores acreditassem que está organela, foi no início da evolução da espécie humana, um microrganismo que entrou em nossas células, e tenha se tornado tão importante, que nós o “incorporamos” ao longo da nossa evolução. A maior parte das nossas células tem cerca de 2000 mitocôndrias, porém outras como as do coração e cérebro podem ter em torno de 10. 000 mitocôndrias. Porém como as células da pele tem poucas ou nenhuma, como as hemácias maduras. Nossa Saúde Depende Muito das Mitocôndrias Podemos deduzir que em última instância, nossa saúde depende do nível de funcionamento destas organelas. Devemos otimizar a função mitocondrial, e prevenir a sua disfunção. Devemos obter todos os nutrientes necessários para a nutrição adequada das mitocôndrias, para que elas não se danifiquem e continuem produzindo energia de uma forma otimizada, e assim possamos manter nossa saúde. Por exemplo, uma das características das células cancerígenas, é que elas têm graves disfunções mitocondriais, e um número significativamente menor de mitocôndrias funcionais. Dr. Otto Warburg foi um médico, que recebeu o Prêmio Nobel em 1931, por sua descoberta de que as células cancerígenas utilizam glicose como fonte de produção de energia. Porém isso, infelizmente é ignorado por praticamente todos os especialistas em câncer. Uma alimentação cetogênica, melhoraria radicalmente a saúde mitocondrial, e poderia ajudar na maioria dos tipos de câncer. Como as Mitocôndrias Produzem Energia As mitocôndrias possuem em seu interior, cristas, por onde são transportados os elétrons, que resultam do metabolismo final das gorduras e carboidratos. Claro que a explicação bioquímica é muito mais complexa do que isso. É importante saber, que esse processo também produz radicais livres, como as espécies reativas de oxigênio (ROS), que podem lesar as células e seu DNA. A velocidade com que nosso corpo envelhece, depende do modo como as mitocôndrias trabalham, e do quanto os danos causados pelos radicais livres podem ser neutralizados com uma alimentação adequada ou com uma suplementação antioxidantes, como as vitaminas, sais minerais e nutracêuticos. Radicais Livres, Desde Que em Níveis Adequados são Benéficos É importante frisar, que os radicais livres são benéficos na maior parte do tempo, ajudando a combater e evitar invasão de micro-organismos patogênicos e impedindo o desenvolvimento de células cancerosas, por exemplo. Quando a produção de radicais livres é muito grande (stress oxidativo), este excesso então passa a ser patogênico. Função das Mitocôndrias no Câncer A produção de radicais livres pelas mitocôndrias, na geração de energia, tem uma ação importante sobre as células cancerosas que surgem todos os dias em nosso corpo. Estes radicais livres fazem com que as células cancerosas se “suicidem”, num processo chamado de apoptose. Na verdade, este é um dos mecanismos através do qual as drogas quimioterápicas funcionam. Elas criam espécies reativas de oxigênio, que causam danos as células cancerosas, e isso faz com que elas morram. Mas infelizmente, as células saudáveis também são lesadas, e isso explica uma boa parte dos efeitos indesejáveis da quimioterapia. Como Surge o Câncer Hoje alguns pesquisadores entendem que os canceres se iniciam, não por uma alteração do DNA (teoria da mutação somática), mas sim por alterações metabólicas que irão resultar em uma mitocondriopatia. Como a célula cancerosa utiliza a glicose de forma anaeróbica, pois as mitocôndrias estão disfuncionais, a falta de radicais livres, oriundos destas mitocôndrias, faz com que estas células cancerosas não entrem em apoptose. O primeiro passo para resolver esta situação, seria o uso de uma dieta cetogênica (sem carboidratos), seria a ideal para cortar a fonte de energia da célula cancerosa, e com isso brecar seu desenvolvimento. O segundo passo seria recuperar a função das mitocôndrias, e estimular a formação de novas mitocôndrias (biogênese mitocondrial). Os Benefícios de Evitar o Consumo de Alimentos Tarde da Noite A alimentação excessiva como um hábito alimentar, além da obesidade, ao longo dos anos produzirá um sobrecarga das mitocôndrias, que produzirão mais energia e mais radicais livres. Esse excesso de radicais livres de forma constante irá acelerar nosso envelhecimento, e poderá precipitar várias doenças, elas o câncer. Para reverter este processo, podemos lançar mão de antioxidantes e fazer uma dieta com uma quantidade menor de calorias. A restrição calórica tem mostrado diversos benefícios terapêuticos, além de emagrecer, retarda o processo de envelhecimento. Esse é um dos motivos pelos quais o jejum intermitente funciona. Comer Muito à Noite Pode Acelerar o Envelhecimento Por falar em retardar o envelhecimento, a restrição calórica, é o único método até hoje cientificamente comprovado, que reduz esse processo. O motivo para fazermos refeições mais leves e menos calóricas à noite, é nosso corpo usa uma quantidade menor de calorias quando dormimos. O excesso de “combustível” logo antes de dormir, produz radicais livres em excesso que irão causar danos aos tecidos, acelera o envelhecimento e contribuir para várias doenças crônicas. Como o Jejum Pode Melhorar a Função Mitocondrial Quando ficamos longos períodos de jejum, nosso corpo precisa lançar mão das gorduras para gerar energia, e isso tem que ser feito via mitocôndrias, pois diferentemente da glicose, que pode ser usada de forma anaeróbica para gerar energia, a gordura não tem essa via. A via mitocondrial também é ativada, quando fazemos uma dieta cetogênica. Isso explica o mecanismo através do qual, o jejum intermitente ou a dieta cetogênica podem matar as células cancerosas, pela produção de uma explosão radicais livres, que faz com que as células cancerígenas morram. Como Nutrir nossas Mitocôndrias Os nutrientes mais importantes para um funcionamento otimizados das nossas mitocôndrias são: Ácido alfa lipóico CoQ10, que deve ser usada de forma sublingual, ou na forma de Ubiquinol D-ribose, que é um açúcar, e é a matéria-prima da molécula de ATP L-Carnitina, que é essencial para transportar os ácidos graxos (gorduras), para o interior das mitocôndrias Magnésio Omega 3 Todas as vitaminas B, principalmente
As Calorias São Todas Iguais?
As Calorias São Todas Iguais? As calorias não são todas iguais, dependem da fonte. Metabolizar 200 cal vindas de um brigadeiro, é diferente de 200 cal de uma proteína. Em se tratando de alimentação nem todas as calorias são iguais. Quem quer emagrecer sabe que é preciso ingerir menos calorias, mas as fontes das calorias, proteína, gordura ou carboidratos, fazem toda diferença, quando o objetivo é eliminar as gorduras excedentes. Definindo o que é Caloria Primeiramente vamos à definição de caloria. Este conceito inicialmente pertence à física, e corresponde a quantidade de calor necessária para elevar em 1º Celsius 1 grama de água. O termo só entrou para medicina no início do século passado, quando cientistas, para medirem as calorias dos alimentos, jogavam estes no fogo, e mediam quanto determinada quantidade de água era aquecida, quanto mais quente ficasse, mais calórico era o alimento. O conceito foi evoluindo, e hoje sabemos que 1 Kcal equivale à quantidade de energia necessária para elevar 1 Kg de água de 14,5 °C a 15,5 °C. Mitocôndrias e as Calorias Mas falar em calorias é falar em metabolismo, mas exatamente em mitocôndrias, que nossas micro usinas de energia. Quanto maior a eficiência das mitocôndrias em gerar energia, mais ativo vai ser nosso metabolismo e menos calorias serão estocadas em forma de gordura. Nossas Fontes de Energia Nós temos basicamente três fontes de energia que são provenientes dos três macronutrientes – proteínas, carboidratos e gorduras – as fibras pertencem ao grupo dos carboidratos, mas como não são absorvidas pelo organismo, não têm valor calórico. Cada grama de proteína ou carboidrato geram 4 Kcal e cada grama de gordura gera 9 Kcal e cada grama de álcool, que não é nutriente, gera 7 Kcal. Porem está matemática calórica não é tão simples, ela depende muito de como o corpo vai processar estes nutrientes. Para processar 100 gramas de carboidratos, o corpo gasta entre 5 e 10 Kcal, para 100 gramas de gordura de 3 a 5 Kcal e para 100 gramas de proteínas fica entre 20 e 30 Kcal. Então das calorias que ingerimos, uma parte delas vai ser usada para a metabolização do próprio alimento, é o valor termogênico de cada alimento. O efeito prático deste conceito pode fazer a diferença entre estar no peso adequado ou estar acima dele. Agora vamos entender um pouco da absorção dos macronutrientes ao nível da mucosa intestinal. Gorduras e Calorias Se a mucosa intestinal estiver integra, parte da gordura ingerida não será absorvida e se alimentação tiver quantidade adequada de fibras, estas absorverão parte desta gordura, que será eliminada pelas fezes. As fibras também reduzem a absorção dos carboidratos. A absorção de gorduras gasta boa parte das calorias que elas fornecem para nós. Proteínas Nós absorvemos melhor proteínas de origem animal. As proteínas vegetais além de serem incompletas, são absorvidas por nós com mais dificuldade. A quebra das proteínas em aminoácidos e seu transporte através da mucosa intestinal para circulação é um processo ativo, que consome energia. Carboidratos Para quem precisa emagrecer, o problema maior, são os carboidratos, principalmente os simples (refinados), que logo após serem ingeridos, são convertidos em glicose. Os carboidratos refinados têm passagem passiva da mucosa intestinal para circulação, isto é não gastam energia para ser absorvida. Esta absorção passiva produz picos de insulina no nosso sangue. Os carboidratos complexos (integrais), que tem cadeias maiores de açucares, tem uma absorção mais lenta, pois estão ligados às fibras, e sua absorção não tem grandes repercussões sobre os níveis da insulina plasmática. Fibras Também são Carboidratos As fibras como já vimos, funcionam como um carreador, eliminando do organismo não só excessos de carboidratos, gorduras e proteínas, e com isso também ajudam a reduzir as calorias que ingerimos, além de ter algum efeito sacietógeno. Mais um motivo para não nos esquecermos das frutas, verduras e legumes. Por não serem absorvidas, as fibras não nos fornecem calorias. Calorias e Atividade Física Quando falamos de calorias, é difícil não pensar em exercícios físicos. Nosso gasto calórico total é composto basicamente por três variáveis: nossa TMR (taxa metabólica de repouso), pelo gasto energético ligado à digestão dos alimentos e pelos exercícios. Nossa TMR é ditada basicamente pelo tecido muscular e pela nossa tiroide principalmente, e gira em torno de 65 a 75% da nossa energia gasta em repouso. O gasto termogênico dos alimentos varia entre 5% a 10%. Os exercícios físicos podem gastar de 15% a 30% das nossas calorias. Na matemática das Calorias, 2 + 2 raramente é igual a 4 Veja mais no meu livro “Emagrecer, Porque Só Fechar a Boca não Resolve” **Apenas a especialidade de Homeopatia é atendida através da Unimed, nas demais áreas, os atendimentos são apenas particulares.
Deficiência de Iodo e Hipotireoidismo
Deficiência de Iodo e Hipotireoidismo A deficiência de Iodo é uma das principais causas de hipotireoidismo em mulheres, apesar de nosso sal ser iodado. Os hormônios tireoidianos atuam em todas as células do nosso corpo, regulando o metabolismo e o peso corporal, através da queima de gorduras para produção de energia e calor. Saiba como a Deficiência de Iodo Afeta sua Tireoide. O Iodo é Essencial para a Saúde da Tireoide O iodo é essencial para termos uma tireoide saudável, e um metabolismo eficaz. A Tiroxina (T4) é formada de 2 moléculas de tirosina e 4 átomos de iodo. A Triiodotironina (T3), por sua vez é formada por 2 moléculas de tirosina e 3 átomos de iodo. Para formar T3, uma molécula de iodo é retirada do T4, por uma enzima chamada de deiodinase, que necessita da presença de selênio em nosso corpo. O T3 é a forma ativa dos hormônios tireoidianos, não existem receptores para T4 em nossas células, apenas para o T3. Também por este motivo, valores normais de T4, não significam necessariamente que o nossa tireoide esteja funcionando corretamente. As 3 Carências Nutricionais mais Comuns Ao redor do planeta existem 3 carências nutricionais, que afetam grande parte da população são elas: magnésio, vitamina d e iodo. Por certo elas não afetam todas as populações da mesma forma, e, também existem regiões que não apresentam estas deficiências. Por ser um fator crucial na formação dos hormônios tireoidianos, a carência de iodo tem levado a um aumento na ocorrência dos casos de hipotireoidismo, que vem crescendo nas últimas décadas. Ações do Iodo no nosso Corpo Falta de energia, cansaço excessivo sem causa, dificuldade para emagrecer. Pele seca, queda de cabelo, constipação intestinal, alterações no ciclo menstrual, sensibilidade ao frio aumentada, são sinais e sintomas que indicam hipofunção da tireoide. Ele vem sendo utilizado há mais de um século, para prevenir e tratar casos de bócio (aumento do volume da tireoide) que ocorriam em regiões carentes em iodo. Mas tem outras funções importantes no organismo: Controle do metabolismo e manutenção do peso corporal Desenvolvimento do cérebro em crianças, podendo levar a casos de cretinismo, quando a sua deficiência é muito acentuada Fertilidade feminina É antibacteriano, antiparasitário, antiviral e anticancerígeno. Ele não é importante apenas para tireoide, ele é necessário também para as mamas, próstata, útero, ovários, pele, estomago e esôfago. Por Que os Níveis de Iodo Estão em Queda? Ao mesmo tempo em que a quantidade de iodo vem diminuindo nas últimas décadas, outros minerais halógenos, da mesma família do iodo na tabela periódica, como o flúor, o cloro e o bromo, têm estado muito mais presentes em nosso cotidiano. Estes halogênios são absorvidos através dos alimentos, da água, dos medicamentos e do meio ambiente. Flúor, Cloro e Bromo, ocupam os sítios de ligação do iodo na formação das moléculas de T4 e T3. Quando isso ocorre, teremos T4 e T3 disfuncionais, isso significa que. Podemos ter níveis normais de T4 e T3, mas com disfunção tireoidiana. A fluoretação da água é o principal contribuinte para a deficiência de iodo, além de ser bastante prejudicial para a saúde de diversas formas. Outros Fatores que contribuem para a Queda dos Níveis de Iodo são: Dietas pobres em peixe, mariscos e algas marinhas Dietas vegetarianas Redução do uso de sal iodado Haletos Tóxicos São os Principais Concorrentes do Iodo Junto com Flúor, Cloro e Bromo formam à família dos halógenos, na tabela periódica. Estes minerais, quando sofrem processo de oxidação, transformam-se em haletos. São então chamados de iodetos, fluoreto, cloreto e brometo. O iodeto e o cloreto em pequenas quantidades são benéficos para nosso organismo. Já o fluoreto e o brometo, são altamente prejudiciais, podendo contribuir para o desenvolvimento de várias doenças. Brometos e fluoretos são de difícil eliminação pelo organismo, e ficam depositados em vários tecidos orgânicos. Uma boa forma de eliminar estas toxinas, é através da homeopatia. Brometos Entre os haletos, o brometo tem um destaque negativo especial, pois, está presente em nosso meio ambiente de diversas formas. Em refrigerantes isotônicos e refrigerantes, e na panificação, diminuindo o tempo necessário para assar a massa. Também está presente em alguns medicamentos e produtos de higiene pessoal e cosméticos. O bromo igualmente pode ser encontrado em retardantes de chamas usados em tapetes, colchões, estofados e mobília e em alguns equipamentos médicos. O Brasil recentemente tornou ilegal o uso do brometo em farinhas, mas isso não significa que estejamos livres dos bromatos. Se você for consumir um pão que esfarele muito, há uma grande chance deste pão conter bromato de sódio. Infelizmente em um país com as dimensões do Brasil, não se consegue fiscalizar a contento. Como Elevar os Níveis de Iodo? A melhor fonte natural de iodo são as algas marinhas, onde ele é altamente biodisponível, e se encontra em 4 isoformas. Como no Brasil não existe o hábito do consumo regular de algas na nossa alimentação, a suplementado. Hoje existem várias formas de iodo disponíveis para suplementação, recomendo sempre que se procure um profissional de saúde, pois as doses necessárias são muito baixas, e devem ser ajustadas de forma individual. Para as mulheres que estão pensando em engravidar, ou já estão grávidas, manter seus níveis no patamar ideal é muito importante. Procurar consumir algas marinhas ou suplementos pré-natal com a quantidade e a forma corretas de iodo, para ajudar a proteger seu bebê. Dicas para Otimizar o Funcionamento da Tireoide Abaixo algumas dicas para otimizar o funcionamento da tiroide: Identifique e trate as causas subsequentes (por exemplo, deficiência de iodo, desequilíbrio hormonal, toxicidade ambiental, inflamações) O iodo, assim como a tirosina, o selênio, as vitaminas A e D, o zinco, as vitaminas B e as gorduras ômega 3, devem estar presentes na alimentação ou na suplementação, pois são importantes para o funcionamento da tireoide Alergias alimentares, intolerância ao glúten e alimentos goitrogênicos, tais como soja, interferem na utilização do iodo Goitrogênicos, são substâncias que dificultam a absorção de iodo e estão associados ao hipotireoidismo. Eles podem ser alimentos (vegetais crucíferos, como repolho, brócolis, couve