Cálcio do Leite Prejudica a Saúde? O cálcio do leite prejudica? Fontes vegetais de cálcio, principalmente folhas verdes, contém vitamina K2, necessária para ossos fortes. Hoje em dia, muitas pessoas se questionam se o Cálcio do Leite prejudica a saúde, ou se isso é apenas um mito. Um recente estudo alerta para o fato que adultos jovens não bebem suficiente quantidade de leite, pelo menos conforme reportagens publicadas. O foco principal da pesquisa se refere principalmente ao cálcio. As palavras “leite” e “cálcio” costumam estar interligadas no conceito popular mas, embora o leite seja uma fonte importante e rica em cálcio, não é a a melhor delas, pois o cálcio presente no leite tem pouca biodisponibilidade. A sugestão de que se deve beber 3 copos de leite de vaca por dia para ficar saudável em relação ao consumo de cálcio é tão absurda e vai contra a fisiologia da espécie humana. Na verdade, grande parte dos seres humanos não consegue digerir o leite de vaca normalmente. É importante se saber que o iogurte possui mais cálcio do que o próprio leite e é de mais fácil digestão. Entretanto, as maiores fontes de cálcio na natureza provem de alimentos vegetais, principalmente folhas verdes que, além do cálcio, possuem vitamina K, também necessária para fortalecimento ósseo. Como grande parte das crianças e adolescentes ocidentais, não têm uma alimentação rica em outras fontes de cálcio, deve-se considerar o uso dos produtos lácteos nestes casos, mesmo não sendo o ideal, pelo menos até o final da fase de crescimento ósseo. Devemos desfazer a crença de que o leite é a mais rica fonte de cálcio, conforme muitos pensam. Cálcio é mineral e, como tal, provem da terra. O leite contém o cálcio simplesmente porque a vaca pasta. Em suma, para a maior parte da população do planeta o leite e seus derivados não são alimentos adequados. Porém, para crianças em fase de crescimento, que não tenham outras fontes alimentares de cálcio, o uso do leite é necessário, para que não haja comprometimento dos ossos. **Apenas a especialidade de Homeopatia é atendida através da Unimed, nas demais áreas, os atendimentos são apenas particulares.
Irisina o Hormônio que Queima Gordura
Irisina o Hormônio que Queima Gordura Irisina o Hormônio Queima Gordura, produzido pelos músculos durante o exercício, e que aumenta o número de mitocôndrias. Você ainda vai ouvir falar muito dela. A Irisina é mais um hormônio, entre as dezenas que nosso corpo produz, mas a grande novidade é a sua atuação no emagrecimento, o que vai interessar a muita gente. A Irisina é Produzida Pelos Músculos Este hormônio não é produzido por nenhuma glândula em especial, mas sim pelos músculos, mas sua ação ocorre mesmo é no tecido gorduroso. Para investigar a ação da Irisina, pesquisadores colocaram camundongos para fazer 1 hora de atividade física (ficaram correndo dentro daquela roda para exercitar hamster) por dia durante 21 dias. Ao final destas 3 semanas os animais já produziam quantidades suficientes de Irisina para estimular a termogênese, mas como isso foi possível? Os 3 Tipos de Gordura Mas antes é importante sabermos que nós temos 2 tipos de gordura, a branca que é nosso depósito de calorias e que tem gasto energético muito baixo para se manter. Temos também a gordura marrom, que é altamente metabólica e gasta muita energia na geração de calor. Infelizmente este segundo tipo é fartamente presente apenas nos recém-nascidos (para mantê-los aquecidos) e vai desaparecendo à medida que vamos crescendo, no adulto sua presença é pequena. O terceiro tipo de gordura é a bege, que um tipo intermediário entre a branca e a marrom. Ele tem a cor bege por conta da quantidade de mitocôndrias. A Irisina Aumenta 20 Vezes O Número de Mitocôndrias Voltemos aos camundongos da experiência. Observou-se que a Irisina aumentada após as 3 semanas de exercício, produziu uma alteração bioquímica em algumas células do tecido adiposo branco, que tiveram sua quantidade de mitocôndrias aumentada em 20 vezes!! Estes adipócitos, que adquiriram uma coloração bege, tiveram uma aceleração do seu metabolismo (geração de calor) em 50 vezes, o que produziu emagrecimento nestes camundongos. Isso ajuda a explicar o porquê emagrecemos quando começamos a correr de forma regular, isso vale para outras atividades aeróbicas também. Mas é bom ficar claro que não é qualquer corridinha esporádica que ira produzir este efeito, nos ratinhos vimos que demorou cerca de 3 semanas contínuas para que a Irisina começasse a atuar, em humanos ainda não sabemos. Por isso quando começar não desamine se os resultados não surgirem logo no início você ainda não esta produzindo muita Irisina. O Efeito da Irisina Depende do Exercício Físico O lado ruim disso, é que este efeito estimulante sobre a termogênese, não se mantém quando o exercício termina. Neste caso deve-se associar uma atividade para ganho de tecido muscular, para que o gasto calórico se mantenha elevado, por conta do gasto energético muscular. É bom saber que temos 3 modos básicos para emagrecer, fazendo uma redução na ingesta de calorias, aumentando nosso gasto calórico (termogênese) ou juntando os dois, que acho mais interessante. Os Testes Começaram em 2013 Na sequência do experimento os cientistas sintetizaram em laboratório a molécula de Irisina e a injetaram em camundongos obesos e sedentários alimentados com dieta hipercalórica e gordurosa, e pasmem após 10 dias os bichos emagreceram 2% do peso corporal! Isso transferido para humanos seria equivalente a 4 kg em 6 meses, isso na maior esbórnia alimentar sem esforço algum. O melhor é que os testes da Irisina em humanos devem começar em 2013, vamos torcer para que não seja apenas mais uma promessa. Enquanto não temos a Irisina para tomar, vamos fazer atividade física e mudar a alimentação, que dá mais trabalho, mas ainda é o recurso mais eficaz que temos até agora. **Apenas a especialidade de Homeopatia é atendida através da Unimed, nas demais áreas, os atendimentos são apenas particulares.
Vitamina K2, Para Que Serve
Vitamina K2, Para Que Serve A vitamina K2 pertence ao grupo das vitaminas lipossolúveis, junto com as vitaminas A, D e E. São conhecidas hoje 23 formas de vitamina K, mas as mais importantes são a K1 que desempenha papel na coagulação do sangue e a K2, que essencial para a saúde dos ossos, prevenção de doenças cardíacas e vital em uma série de processos corporais. Estudos recentes sugerem que a vitamina K2 e a vitamina D3 dependem uma da outra para funcionares de forma correta. Se houver deficiência de uma delas, nenhuma das duas irá funcionar de forma ideal. Problemas Associados à Deficiência de Vitamina K2 Pesquisas mostram que existe uma carência da vitamina K, da mesma forma que da vitamina D, na população em geral. A carência da vitamina K2 está associada a: Alterações do funcionamento cerebral, como a demência senil Calcificação arterial, doença cardiovascular e varizes Câncer de: próstata, pulmão, fígado e leucemia Cáries Doenças infecciosas, por déficit imunológico Osteoporose Diferenças Entre a Vitamina K1 e K2 Os 2 tipos de vitamina K mais importantes são os seguintes: A vitamina K1, ou Filoquinona, é encontrada naturalmente em plantas, especialmente vegetais verdes. A K1 atua no fígado, ajudando a manter a coagulação do sangue saudável A vitamina K2, também chamada Menaquinona, é produzida pelas bactérias da microbiota intestinal. A K2 vai direto atua nas paredes dos vasos sanguíneos, ossos e nos órgãos Em raras situações na prática clínica, a vitamina K1 precisa ser reposta. Fontes Naturais de Vitamina K2 Quando falamos em reposição de vitamina K, estamos falando da vitamina K2. A Menaquinona é produzida pelo corpo e também por alimentos fermentados, como o Natto. Aumentar o seu nível de Menaquinona ao consumir mais alimentos fermentados é a melhor maneira. Porém o alimento mais rico em K2 natural é o Natto, que é uma forma de soja fermentada consumida na Ásia, mas seu paladar e odor dificulta muito sua utilização por não asiáticos, por isso recomendo a suplementação via cápsulas. A Vitamina K2 Protege o Coração Os últimos estudos mostram que é a Menaquinona, em conjunto com a vitamina D3, que previne a calcificação nas artérias coronárias, prevenindo doenças cardiovasculares. Na verdade estudos mostram, que vitamina K2 remove os depósitos anormais de cálcio, não só na parede dos vasos, mas também de todos os tecidos moles, evitando assim as calcificações patológicas. A Vitamina K2 Previne a Osteoporose A Menaquinona é um dos principais nutrientes para melhorar densidade óssea, juntamente com o cálcio, magnésio, vitamina D3 e o colágeno. Ela atua como uma “cola” biológica que ajuda a integrar o cálcio e outros minerais à matriz óssea, que é formada basicamente por um tipo de colágeno. Abaixo estão alguns estudos sobre os efeitos da Menaquinona na osteoporose: Pesquisas japonesas mostraram que a vitamina K2 reverte completamente a perda óssea e, em alguns casos, aumenta a massa óssea em pessoas com osteoporose. A suplementação com Menaquinona pode reduzir em 60% as fraturas vertebrais e em 80% as fraturas de quadril e outras fraturas não vertebrais. Menaquinona eleva a produção de osteocalcina, que controla a formação dos ossos. É importante frisar, que a qualidade óssea depende não apenas do cálcio. Nossos ossos são compostos de mais de 10 minerais, entre eles magnésio e cálcio, e principalmente de colágeno. A Vitamina K Atua na Prevenção de Câncer Estudos têm demonstrado que as vitaminas K1 e K2, mas principalmente a K2 são eficazes contra o câncer. A vitamina K1 apresentou melhorou ação em casos de câncer de fígado, ao passo que a Menaquinona se mostrou útil em casos de câncer de: pulmão, próstata, intestinos, estomago, boca, leucemia e linfoma não Hodgkin. Outros Benefícios da Vitamina K Outros efeitos benéficos da vitamina K: A deficiência de vitamina K2 pode ser um fator para a doença de Alzheimer, e a suplementação de Menaquinona pode ajudar na sua prevenção A Menaquinona melhora a sensibilidade à insulina; e sua suplementação pode inibir o aparecimento do diabetes tipo 2 A vitamina K tópica ajuda a reduzir hematomas e rugas A vitamina K tem propriedades antioxidantes A vitamina K é Lipossolúvel A Menaquinona pertence ao grupo das vitaminas lipossolúveis, é importante saber disso, pois a gordura presente na dieta é necessária para a absorção desta vitamina, e de todas as outras vitaminas lipossolúveis A, D e E. Portanto, para que seu corpo absorva as vitaminas lipossolúveis adequadamente, precisamos ingeri-la em uma refeição que contenha algum tipo de gordura. Fontes Alimentares da Vitamina K2 Como já mencionei, o Natto, um alimento fermentado, muito consumido no Japão, é a maior fonte natural de Menaquinona, por seu gosto e odor característicos, limitam seu uso praticamente aos orientais. O nível de vitamina K2 presente no Natto, excede em muito a quantidade encontrada em vegetais verde-escuros. Outros alimentos ricos em K2 incluem produtos lácteos, como queijos, manteiga, Kefir e chucrute. Em situações devemos repor a Menaquinona Algumas condições podem aumentar o risco de deficiência de vitamina K: Ter uma dieta pobre ou restrita Doença de Crohn, colite ulcerativa, doença celíaca e outras condições que interferem na absorção de nutrientes Antibióticos de amplo espectro, remédios para colesterol e aspirina Qual a Dose Diária de Vitamina K2 Na prática Ortomolecular raramente usamos uma vitamina ou mineral de forma isolada, no caso da Menaquinona o ideal é usa-la em associação com a vitamina D3, com o cálcio e o magnésio, e as dosagens devem ser individualizadas caso a caso. Mas as doses habituais da Menaquinona costumam ficar em torno de 80 a 120 mcg. Mas a minha recomendação é que se procure sempre um profissional da área de saúde para a sua prescrição. **Apenas a especialidade de Homeopatia é atendida através da Unimed, nas demais áreas, os atendimentos são apenas particulares.
Stress, Suas Fases e Sintomas
Stress, Suas Fases e Sintomas “Estou com stress doutor”! Essa é uma das queixas mais ouço todos os dias em minha clínica. Mas como muitas vezes acontece, as pessoas rotulam de stress sintomas como ansiedade, irritabilidade, “nervosismo”, angústia, preocupação entre outros. Por isso pensei em escrever um pouco sobre stress para ajudar a clarear os fatos. Fases do Stress A classificação mais usada atualmente é a que foi criada por Hans Selye em 1936, na qual ele dividia o stress em 3 fases, mas atualmente foi acrescentada mais uma fase. São elas: Fase de Alerta Fase de Resistência Fase de Exaustão Burn out Cortisol e Stress Do ponto de vista orgânico quando falamos de stress estamos falando das adrenais, que são pequenas glândulas localizadas sobre os rins e que produzem um hormônio chamado cortisol. A dosagem deste hormônio pode nos auxiliar a identificar em que fase do stress uma pessoa se encontra. Sinais e Sintomas de Stress Os sintomas e sinais variam dependendo da fase do stress em que o paciente se encontra e, portanto o tratamento também é diferente. Fase de Alerta A fase de alerta pode ser considerada como benéfica para a espécie humana, pois é graças a ela que sobrevivemos até hoje. É nesta fase que ocorre a liberação de adrenalina para que enfrentemos determinada situação, nos sentimos energizados e prontos para correr ou lutar, conforme seja melhor para nós. Passado o estímulo que gerou esta reação, nossa fisiologia volta ao normal. Importante frisar que nesta fase tanto o estímulo estressor quanto o tempo que ele dura são curtos. Nesta fase temos elevação da adrenalina e também do cortisol, geralmente esta fase não requer tratamento. Fase de Resistência Se os agentes estressores são mais intensos e se apresentam com uma frequência maior no cotidiano destas pessoas nós entramos na fase de resistência. E neste momento os sintomas começam a surgir e os órgãos ou sistemas mais frágeis são os alvos iniciais. Nesta fase as alterações costumam ser mais funcionais do que lesionais como veremos a seguir. Existe uma gama imensa de sinais e sintomas, abaixo estão os mais comuns. Azia Boca seca Bruxismo Cansaço constante Constipação Crises de choro Depressão Diarreia Diminuição da concentração e memória Diminuição da libido Dispneia Dor no peito Dores de cabeça Enxaqueca Espasmos musculares Fadiga constante Fraqueza Insônia Irritabilidade Mãos suadas Náuseas Oscilações de humor frequentes Palpitações Pânico Pés frios Tonturas Tremores Zumbidos no ouvido Na fase de Resistência podemos ter uma elevação mais marcada do cortisol e adrenalina. Aqui a duração do estímulo estressor é prolongada. Fase de Exaustão Adrenal Se os agentes estressores continuam agindo por muito tempo vamos entrar na fase 3 ou de exaustão, onde os sintomas e sinais da fase de resistência continuam. Porém aqui já podem ocorrer manifestações orgânicas mais severas como: Câncer Colite Diminuição da imunidade Hipertensão arterial Psoríase Úlceras gastroduodenais Vitiligo Neste momento podemos ter o cortisol bastante elevado. Síndrome de “Burn out” E numa fase mais extrema, mas que já não é tão rara atualmente temos a fase de exaustão total ou “burn out” onde as adrenais entram em falência e o cortisol despenca. Nesta fase as forças se esgotam e a pessoas vai se apresentar totalmente prostrada e sem forças para nada, é o fim da linha. Como eu Trato O Stress Como tratar? Antes de qualquer ação médica, a pessoa tem de ser conscientizada de que deve alterar seu modo de vida de forma a reduzir ou eliminar agentes estressores quando possível. Aprender algum tipo de meditação e ou iniciar algum tipo de atividade física vai ajudar muito. A acupuntura é um excelente recurso para ajudar na recuperação em qualquer fase do stress, infelizmente ainda é pouco procurada para esta finalidade. Ainda dentro da medicina natural, medicina ortomolecular existem muitas plantas e suplementos que podem ajudar a equilibrar os níveis de cortisol praticamente sem efeitos colaterais. Do meu ponto de vista o mais importante é identificarmos em que fase do stress o paciente se encontra e a partir de aí elaborar uma estratégia de tratamento, não resolve só mandar a pessoa relaxar, esta conduta seria como ignorar o problema ao invés de resolvê-lo. **Apenas a especialidade de Homeopatia é atendida através da Unimed, nas demais áreas, os atendimentos são apenas particulares.
Como Entrar em Forma e Emagrecer
Como Entrar em Forma e Emagrecer Conheça alguns dos fatores que podem estar impedindo você de entrar em forma e emagrecer. Com certeza, já passou pela sua cabeça a seguinte pergunta: como entrar em forma, o que é preciso fazer? Não consegue entrar em forma, mesmo fazendo dieta? E quando consegue enfim emagrecer, não consegue permanecer magro por muito tempo. Você que está lendo este texto, já deve ter se perguntado isso algumas vezes. Este artigo indica alguns fatores que fazem com que muitas dietas falhem. Definindo o Que é Dieta Gostaria antes de qualquer outra coisa definir o termo dieta. Dieta vem do grego diaita, que significa modo de viver, mas no contexto da alimentação, seria o modo como nos alimentamos diariamente, e neste sentido todos seguimos alguma dieta. Mas na nossa cultura em algum momento associamos o termo dieta a um determinado regime alimentar, geralmente difícil de seguir, que devemos seguir, durante algum tempo, para atingir algum objetivo, quase sempre o emagrecimento. Penso que o erro básico deste conceito está no “durante algum tempo”. Se a proposta alimentar for sensata e equilibrada ela deveria ser adotada para o resto da vida, tornando-se uma mudança de hábitos alimentares. Engordar e Emagrecer Não é Tão Matemático Assim Quando falamos em emagrecimento logo pensamos nos grandes vilões, as calorias. Se você quer emagrecer é só reduzir as calorias que você consome diariamente e gastar algumas a mais com atividade física e pronto, você vai ficar magro! Certo? Infelizmente não, você que está lendo este texto provavelmente já tentou algumas vezes e já viu que esta equação não é tão simples. A Matemática das Calorias Cada 500 g de gordura têm cerca de 3600 cal. É só fazer as contas se você produzir um déficit semanal de 3600 cal, você emagrece 500 g por semana, 2 kg por e 24 kg por ano, certo? A conta está correta, mas nosso corpo não é máquina e tem lá seus mecanismos para se preservar, que veremos mais adiante. Este método de cortar as calorias funciona bem no início de qualquer dieta, mas só até o corpo perceber o que está acontecendo, e então tomar suas providências para corrigir. Somos Acumuladores de Gordura, Como Entrar em Forma? Felizmente, ou não para alguns, a evolução da espécie humana nos tornou seres acumuladores de gordura, mecanismo este que nos possibilitou passar por inúmeras privações e mesmo assim conseguir sobreviver e evoluir. Antigamente pensávamos que as funções do tecido gorduroso eram apenas armazenar energia e funcionar como um isolante térmico. Mas atualmente este conceito está muito ampliado, ao ponto de se considerá-lo um órgão, que além das funções de isolar e armazenar produz algumas substâncias que tem ação pelo corpo todo. Contar Calorias, Ajuda a Entrar em Forma? Mas voltemos a contar as calorias para entender porque acabamos sem atingir o nosso objetivo. Quando fazemos uma restrição calórica de curto prazo o corpo perde peso, mas este peso não é apenas gordura, perdemos também água tecido muscular. Se prosseguirmos com a dieta de poucas calorias, a perda de peso diminui progressivamente até fazer um platô. É neste momento que muitos param a dieta e voltam aos hábitos alimentares anteriores engordam novamente tudo que emagreceram e mais um pouco. Neste ponto quero fazer uma observação que julgo extremamente importante, qualquer dieta que leve o paciente a passar fome, está fadada ao insucesso. Como Entrar em Forma com Jejum Intermitente Um corpo que passa muito tempo em jejum está sendo programado para guardar o máximo de gordura que puder na próxima refeição. O ideal é nos organizarmos para ter 3 refeições por dia. Períodos não muito longos de jejum estimulam o uso de gordura como substrato energético. Porém, nem todas as pessoas suportam muitas horas sem comer, por isso um profissional da área dessaúde deve consultado para orientação. Atualmente não recomendo mais comer a cada 3 ou 4 horas para fins de emagrecimento, mesmo que a pessoa não sinta necessidade. A regra básica é esta: “Coma apenas quando tiver fome. Certifique-se se não está com sede”, os centros da fome e da sede estão muito próximos no cérebro” Uma recomendação que vale para quase todo mundo é, manter um intervalo mínimo de 12 horas entre a última refeição do dia, e a primeira do dia seguinte. Nosso corpo precisa de deste intervalo para fazer os reparos e manter a nossa saúde em dia. O Jejum Intermitente, é uma ótima estratégia para entrar em forma. O Platô do Emagrecimento Por que ele ocorre o platô no processo de emagrecimento? De uma forma bem simplificada, nosso corpo percebe que o volume de comida diminuiu, e se adapta a isso, passando para um modo econômico, gastando poucas calorias e de uma forma mais inteligente, sem desperdícios. Foi este mecanismo que nos permitiu sobreviver como espécie humana a longos períodos de escassez de alimentos, que ocorreram inúmeras vezes em nosso planeta. Isso explica porque muitas pessoas, principalmente mulheres engordam mesmo comendo muito pouco, o metabolismo fica lento. Atualmente sabemos que isso se deve a um hormônio de tireoide chamado T3 reverso. Entrar em forma, é um processo que leva tempo, pois tem várias fases. Dietas Muito Restritivas Quase Sempre Falham no Longo Prazo As dietas altamente restritivas em algum momento farão com que o indivíduo volte a engordar, gerando o efeito sanfona. Como resolver este problema? Começamos nosso raciocínio pensando em cortar calorias, e já vimos que este método tem suas limitações já no curto e médio prazo, pois o corpo entra no modo econômico e gasta cada vez menos calorias. Outro caminho é fazer com nosso organismo gaste mais energia. Isso nós podemos conseguir aumentando o nosso ritmo metabólico, como veremos mais adiante. O ideal é utilizamos várias estratégias alimentares ao longo do tratamento, e não apenas uma. Transformar o Corpo em um Queimador de Calorias Penso que o melhor caminho para conseguirmos um emagrecimento consistente e duradouro, seria um tratamento voltado para aumentar o gasto calórico, com uma redução discreta na ingesta
Potássio Reduz a Pressão Alta
Potássio Reduz a Pressão Alta O Potássio pode reduzir a pressão alta, pois é um mineral essencial para o equilíbrio hidroeletrolítico corpo. O consumo de apenas 4,7 gramas de potássio é equivalente a cortar 4 gramas de cloreto de sódio (sal de cozinha), quando se trata de redução da pressão arterial. Bananas costumam ter em média 5 gramas por unidade. Também são Boas Fontes Acelga (1 xícara = 1 g) Abóbora moranga (1 xícara = 1 g) Abacate (1/2 unidade = 8 g) Damasco seco (1/2 xícara = 9 g Batata assada (1 unidade grande 9 g) Pesquisa mostra que seu aumento no consumo pode reduzir os níveis da pressão arterial. Em se tratando hipertensão arterial, ingerir 4,7 g de potássio, pode contrabalançar o efeito deletério de 4 g de cloreto de sódio (sal comum de cozinha). Uma banana pode conter cerca de 5 g de potássio, outros alimentos que também contém, precisam de quantidades bem maiores para fornecer a mesma quantidade. Consumo de Potássio Pode Reduzir a Hipertensão Há muito se sabe que pessoas que consomem altas quantidades tendem a apresentar níveis de pressão arterial mais baixos, porém um novo estudo revelou quão importantes podem ser os benefícios. Pesquisadores determinaram que o aumento do seu consumo médio para o nível recomendado de 4,7 gramas por dia, reduziria a pressão arterial de 1,7 a 3,2 mm Hg em uma larga escala populacional. Esta redução é similar à redução que ocorreria se diminuíssemos o consumo de sal em 4 gramas por dia. Embora o sal de cozinha venha sendo apontado como o grande responsável pelos quadros de hipertensão arterial, alguns pesquisadores afirmam que o açúcar, e não o sal seria o grande vilão neste caso. Relação Entre Potássio e Pressão Alta O potássio é um íon que atua em conjunto com o sódio na membrana celular. Enquanto o sódio está predominantemente no meio extracelular, ele se encontra em sua maior parte dentro das células. A sua é cerca de 30 vezes mais alta dentro do que fora das células. Esta concentração deve ser mantida para realizar as funções que incluem, além da interação com o sódio para ajudar no controle da transmissão do impulso nervoso, o controle da contração do músculo e da função cardíaca. O equilíbrio entre sódio e potássio é feito pelas bombas de sódio-potássio que se encontram na membrana celular. Existe uma conexão entre seus baixos níveis e hipertensão arterial. O aumento dos níveis de potássio deve receber tanta atenção quanto uma dieta com baixo teor de sódio para o gerenciamento da pressão arterial. Sinais de Deficiência de Potássio Este mineral encontra-se fartamente disponível em frutas e vegetais. Portanto, se você tem pressão arterial alta, isto pode ser sinal de que seu organismo está com deficiência potássio. Em casos de vômitos, diarreia ou transpiração excessiva, também podem reduzir os níveis de potássio, assim como alguns medicamentos, como diuréticos, laxantes, quimioterápicos e anti-inflamatórios esteroides, como a Prednisona. Seus sinais deficiência incluem fadiga, fraqueza muscular, cólicas abdominais e cãibras, e em casos mais graves, alterações do ritmo cardíaco. Melhores Fontes Naturais Muitas pessoas pensam imediatamente nas bananas quando se trata de ingerir deste mineral. As bananas contêm sim potássio, porém a maioria das outras frutas e vegetais também o contém. Ele é o nutriente predominante na maioria das frutas e vegetais, porém há outros alimentos igualmente ricos em potássio. Um abacate, por exemplo, tem duas vezes mais potássio que a banana e é rico em gordura monoinsaturada, excelente para a saúde. A abóbora moranga é uma boa opção para repor o potássio, porém deve ser consumida moderadamente devido a seu alto teor de carboidratos. A seguir alguns alimentos e seus teores de potássio: Abacate (874 mg por xícara) Abóbora moranga (1 xícara = 1 g) Acelga (960 mg de potássio por xícara) Aipo (344 mg por xícara) Alface-romana (324 mg a cada 2 xícaras) Banana (5 g por unidade) Batata assada (1 unidade grande = 9 g) Brócolis (505 mg por xícara) Couve-de-bruxelas (494 mg por xícara) Damasco seco (1/2 xícara = 9 g) Espinafre (838 mg por xícara) Se você é hipertenso, aumentar o consumo deste mineral, é altamente recomendado. O nível atualmente recomendado para adultos é 4.700 mg por dia. Mas sempre procure ajuda de um profissional de saúde para fazer mudanças em seus hábitos alimentares. **Apenas a especialidade de Homeopatia é atendida através da Unimed, nas demais áreas, os atendimentos são apenas particulares.
Adoçantes Aumentam Níveis de Insulina
Adoçantes Aumentam Níveis de Glicose Muitas pessoas fazem uso de adoçantes, porém poucos sabem que eles podem elevar os níveis de glicose e insulina, que é um hormônio produzido pelo pâncreas e que está correlacionado com a obesidade. Adoçantes e Obesidade Na batalha constante para perder ou manter alguns centímetros, nós optamos por refrigerantes diet. Mas dois estudos, elaborados por epidemiologistas da Faculdade de Medicina da Universidade do Centro de Ciência da Saúde do Texas Santo Antônio, EUA, mostram como o consumo de refrigerantes diet está associado com o aumento da circunferência de cintura em humanos. Os adoçantes produzidos com aspartame aumentam o nível de glicose no sangue de ratos com predisposição para diabetes. Os estudos apresentados nas Sessões Científicas da Associação Americana de Diabetes em San Diego nos Estados Unidos sugerem que a opção por estes produtos poderia ser um comportamento autodestrutivo. Segundo Helen P. Hazuda, professora e chefe da Divisão de Epidemiologia Clínica da referida faculdade, “estes produtos podem ser livres de calorias, mas não de consequências”. Estudo com Adoçantes em Humanos O estudo longitudinal acompanhou 474 indivíduos idosos durante cerca de 10 anos para avaliar a relação entre consumo de refrigerante diet e alteração a longo prazo na circunferência da cintura. Os pesquisadores compararam as mudanças na circunferência da cintura em usuários e não usuários de refrigerante diet, levando em conta a condição de diabetes, nível de atividade física no tempo de lazer, bairro de residência, idade e condição de fumante, sexo, etnia e anos de educação escolar. Os usuários de refrigerante diet, como um grupo, experimentaram aumentos maiores de 70 por cento na circunferência de cintura em comparação com os não usuários. A porcentagem cresceu consideravelmente para 500% em usuários frequentes, que consumiam dois ou mais refrigerantes diet por dia. Adoçantes Aumentam a Gordura Abdominal A gordura abdominal é um importante fator de risco para diabetes, doenças cardiovasculares, câncer e outras condições crônicas. “Estes resultados sugerem que, em meio à orientação nacional para reduzir o consumo de bebidas adoçadas com açúcar natural, as políticas que promovam o consumo de refrigerantes diet podem ter efeitos deletérios involuntários”, escreveram os autores. Estudo em Ratos Outro trabalho com ratos, realizado por outra equipe da mesma faculdade, estudou a relação entre administração oral de aspartame, glicose em jejum e níveis de insulina em 40 ratinhos com predisposição para diabetes. O aspartame é um açúcar artificial largamente utilizado em refrigerantes diet e outros produtos alimentícios. Um grupo de ratos comeu ração com aspartame e óleo de milho; o outro grupo comeu ração apenas com o óleo de milho. Depois de três meses com esta dieta rica em gordura, os ratos do grupo do aspartame mostraram níveis elevados de glicose em jejum, mas níveis de insulina iguais ou diminuídos, consistentes com o declínio prévio da função de células betas pancreáticas. A diferença de níveis de insulina entre os grupos não foi estatisticamente significativa. As células betas produzem insulina, o hormônio que diminui o açúcar no sangue depois de uma refeição. O desequilíbrio na função destas células conduz à diabetes. Gabriel Fernandes, autor sênior do estudo e professor de reumatologia e imunologia clínica, explica: “os resultados sugerem que a ingestão de aspartame poderia contribuir diretamente para o aumento de glicose no sangue potencialmente. Assim, contribui para a associação observada entre o consumo de refrigerante diet e o risco de diabetes em humanos”. **Apenas a especialidade de Homeopatia é atendida através da Unimed, nas demais áreas, os atendimentos são apenas particulares.
Infarto e AVC, Prevenção Natural
Infarto e AVC, Prevenção Natural Infarto e AVC são doenças que se instalam ao longo dos anos, tendo como base a inflamação crônica silenciosa, que um dia, se manifestam agudamente. As chances de uma pessoa ter um Infarto ou AVC aumentam medida que vão envelhecendo, pois as paredes dos vasos vão perdendo a complacência, isto é, vão endurecendo e ficando mais espessas. Embora os eventos que causam a morte por doenças cardiovasculares, sejam em grande parte os infartos do miocárdio e os acidentes vasculares cerebrais (AVC), eles, na verdade são doenças crônicas, que vão se instalando ao longo dos anos. Disfunção Endotelial Ao mesmo tempo em que ocorre este endurecimento, ao longo da parte interna dos vasos vão se formando placas, que se depositam em áreas onde ocorreram lesões. Estas placas são sistematicamente atribuídas às moléculas de colesterol, mas a verdade não é exatamente assim. As lesões do endotélio, que o revestimento interno dos vasos, surgem devido a uma inflamação clínica silenciosa vai ocorrendo ao longo dos anos, e estão associados a vários fatores, como: Alimentação inadequada: com excesso de carboidratos e alimentos industrializados, por exemplo, Aumento do LDLox (exame não realizado no Brasil, que dose a fração oxidada da LDL Excesso de gorduras trans, através do uso de óleos vegetais Exposição a agrotóxicos, pesticidas e metais tóxicos, vindos pelos alimentos e pela água Tabagismo Papel do Colesterol no Infarto e AVC Mesmo não sendo o culpado, quem leva a culpa é o colesterol. Nosso corpo usa o colesterol o tempo todo para construir e reparar as membranas celulares, na formação da vitamina D e na produção de todos os hormônios esteroides (testosterona, estradiol, cortisol entre muitos outros). Isto é, sem colesterol nosso corpo não funciona adequadamente. “O colesterol não é bandido, na verdade ele é mocinho”. Embora a molécula de colesterol seja necessária e benéfica para nosso corpo, existem algumas delas, que em algumas situações podem ser lesivas, é o caso das LDLs. Atualmente são conhecidos 11 subtipos de LDLs, que são classificadas de acordo com seu tamanho. Porém apenas as 2 menores é podem, se oxidadas ou glicadas, produzir lesões na parede dos vasos. Já existem hoje, nos USA, exames que dosam especificamente os níveis destas LDL oxidadas. O Colesterol Repara as Células Endoteliais Como podemos ver uma das funções do colesterol é construir e reparar as membranas celulares, inclusive as células endoteliais das paredes dos vasos. Logo podemos entender que o colesterol presente nas placas ateromatosas, está ali para reparar e não para causar a lesão! É importante dizer aqui, que dois tipos de LDLs, quando oxidadas ou peroxidadas, podem sim causar este tipo de lesão, mas é apenas um fator, mão é a causa de forma nenhuma! Fosse o colesterol o grande vilão que se diz, como se explica o fato, de cerca de 75% de todas as vítimas de ataques cardíacos terem níveis normais ou baixos de colesterol?? Como Reduzir a Inflamação Crônica Silenciosa A reversão da inflamação clínica silenciosa, é um passo essencial para redução do risco cardiovascular. Existe um marcador chamado proteína C reativa (PCR), que reflete o grau de inflamação clínica silenciosa que nosso corpo apresenta. Além da dosagem do colesterol total e suas frações, triglicerídeos e da PCR, existem outros marcadores de risco cardiovascular, tão ou mais importantes, como a homocisteína, o fibrinogênio, a lipoproteína A, que poderiam ser mais utilizados do que são atualmente. Protegendo Naturalmente as Artérias do Infarto e AVC Evitar açúcar em todas as suas formas. A prevenção de doenças cardiovasculares passa necessariamente por mudança de hábito alimentar e estilo de vida, como abandonar o tabagismo e o sedentarismo. Em termos alimentares, temos que buscar fazer uma dieta anti-inflamatória, pois como vimos, a inflamação clínica silenciosa está na raiz das doenças cardiovasculares. Reduzir ou se possível, evitar o uso de açúcar e alimentos industrializados, pois a glicose e a frutose, por si já agridem o endotélio, quando em excesso, além de produzirem glicação das moléculas frações menores das LDLs. O consumo excessivo de carboidratos produz também a elevação dos níveis de insulina, também tem ação pró-inflamatória. Não é por acaso que o diabetes frequentemente está fortemente associado com as doenças cardiovasculares. É certo que nem todos os carboidratos são igualmente nocivos para nossa saúde. Quanto menos processados e mais integrais eles forem, desde que consumidos com moderação, menos problemas nos trarão. Trigo e Frutose, os Verdadeiros Vilões no AVC e Infartos Do meu ponto de vista, temos dois grandes vilões para nossa saúde, que estão presentes na maioria das mesas dos brasileiros: o trigo e HFCS (xarope de milho com alta concentração de frutose). O trigo, não só aumenta o nível de açúcar sanguíneo, como também contribui para a glicação, que é a oxidação dos açúcares, causando o endurecimento dos vasos. O HFCS está presente em um número muito grande de alimentos processados, até mesmo nos alimentos salgados! Ele é feito a partir do milho (transgênico, para piorar), e substituiu o açúcar, pois é muito mais doce e mais barato. A consequência disso, como estamos vendo, é a epidemia de obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares. Resumindo, não há solução consistente para prevenção de obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares, que não passe por estas alterações do estilo de vida. Tratamentos naturais ou medicamentosos, podem ser muito uteis, mas sozinhos não resolvem o problema. Dicas Naturais Para Evitar Infarto e AVC A seguir orientações que podem ajudar na prevenção das doenças cardiovasculares Alho Embora o uso do alho para tratar hipertensão arterial e prevenir doenças cardiovasculares, tenha tido origem na cultura popular, assim como muitos fitoterápicos, existem vários estudos que comprovam, a ação do alho no sistema cardiovascular. O alho melhora a saúde dos nossos vasos por caminhos diferentes: Aumenta a produção de óxido nítrico, que relaxa os vasos, reduzindo assim a pressão arterial Melhora o endotélio (revestimento interno das artérias), impedindo que eles endureçam, e também prevenindo lesões, que podem se transformar em placas ateroscleróticas O alho pode ser consumido cru, ou em forma de capsulas de óleo
Colesterol Bom e Colesterol Ruim
Colesterol Bom e Colesterol Ruim Será que existe mesmo Colesterol Bom e Colesterol Ruim? O LDL colesterol é considerado pela imensa maioria dos profissionais de saúde, como um colesterol ruim, mas será que é mesmo? O LDL colesterol para se tornar prejudicial, é necessária que se transforme em LDL oxidado para penetrar na parede dos vasos, que devem apresentar uma lesão prévia na suas paredes. Estas lesões surgem principalmente por um processo inflamatório crônico assintomático produzido por radicais livres, dietas desbalanceadas, excesso de carboidratos refinados, entre outros fatores. Isso posto fica mais fácil entender porque o colesterol não é o vilão. Baixo Nível de Gordura é um Mito Segundo alguns especialistas mundiais, a dieta com baixo nível de gordura é um mito no que diz respeito à proteção para o coração. De fato, colesterol é uma substância fundamental para a manutenção da vida e todas as estruturas celulares do corpo necessitam imensamente dele. Colesterol é Benéfico Para Todos Após estudar por mais de 60 anos problemas de saúde que afetam o coração, o professor Fred Kummerow da Universidade de Illinois, com 98 anos de idade, afirma que o colesterol é benéfico para todos nos e não causa doenças cardíacas, conforme muitos defendem. O que prejudica é apenas o colesterol oxidado através de frituras e alimentos processados, tipicamente encontrados nas “fast foods”. Este tipo deve ser fortemente evitado, pois contem altas concentrações de colesterol oxidado chamados de oxisterois. Oxidação do Colesterol Uma forma de detectar se o colesterol medido no sangue possui alta quantidade de oxidação e, por isto nocivo, é a dosagem da Apo Lipoproteína B que mede a fração oxidada da fração LDL. Podemos ver que a pesquisa é mais minuciosa do que, simplesmente, se receitar remédios para colesterol acima dos valores de referência e, consequentemente, amedrontando os pacientes quanto a este problema. Caso a Apo Lipoproteína B esteja dentro dos limites normais, a necessidade de se tomar medicamentos para baixar o colesterol passa a ser desnecessária principalmente se a fração HDL (chamada de “bom” colesterol) estiver elevada. Além da Dosagem do Colesterol Os médicos deveriam se acostumar a solicitar a dosagem da Apo Lipoproteína B, Homocisteína, Proteína C Reativa, Fibrinogênio de forma rotineira, da mesma forma que passaram a se preocupar com as frações HDL e LDL nos anos 60 quando apenas o colesterol total era avaliado. A maneira mais eficiente de cuidar dos excessos de colesterol no sangue e, principalmente da fração oxidada, é o que diz respeito às mudanças no estilo de vida. Além de se preocupar com a alimentação, atividade física regular e manutenção do peso corporal são também medidas importantes para a manutenção da SAÚDE. Fonte: Dr Fred Kummerow **Apenas a especialidade de Homeopatia é atendida através da Unimed, nas demais áreas, os atendimentos são apenas particulares.
Jejum Intermitente ou Comer de 4/4 Horas?
Jejum Intermitente ou Comer de 4/4 Horas? Fazer jejum intermitente ou comer a cada 4 horas? Responder esta questão não é tão simples assim, os dois métodos têm seus pontos fortes e desvantagens. Fazer Refeições Intermediárias entre as Principais Quando espaçamos regularmente as refeições principais e as intermediarias ao longo do dia, várias alterações vão ocorrer no nosso metabolismo. A principal mudança, é que dificilmente vamos estar morrendo de fome antes da próxima refeição, nossa fome vai estar sempre sob controle. Quando ficamos mais de 4 horas sem comer (em média), nosso estomago produz um hormônio da fome chamado Grelina, que vai pelo sangue até o cérebro e avisa que já é hora de comer. Se não comemos, a Grelina continua a se elevar, e quando percebemos já estamos literalmente atacando qualquer comida. Outro impacto bioquímico das refeições espaçadas regularmente é sobre a nossa glicemia, que tende a ser mais estável. O mesmo acontece com a taxa de insulina que também não sofrerá grandes oscilações, claro, desde que comamos os alimentos adequados. Jejum Intermitente ou Fazer Apenas as Refeições Principais Por outro lado, pessoas que fazem 1 ou 2 refeições ao dia, recebem grande aporte de calorias nestas refeições. Isso provoca picos de insulina logo após estas refeições, e essa elevação será mantida por algumas horas, aumentando a conversão de glicose em ácidos graxos (gordura). Depois, à medida que ficamos sem comer, os níveis de insulina se reduzem, e se o volume de comida for adequado nestas refeições. Quanto maior o intervalo entre uma refeição e outra, mais o nosso corpo irá buscar energia utilizando o tecido gorduroso. Mas, se o período de jejum for muito longo, os músculos também poderão ser usados para gerar energia, o que é um péssimo negócio para quem quer emagrecer e ficar magro. Porém, a gliconeogênese, que é a geração de energia a partir das proteínas dos músculos, pode ser minimizada com o uso dos alimentos e suplementos adequados. Glicose e Gordura são nossas Principais Fontes de Energia Nosso corpo funciona basicamente com duas fontes de energia, os carboidratos e as gorduras. Quando a glicose e a insulina estão equilibradas, nós usamos a gordura e a glicose de forma alternada como fonte energética. Quando fazemos exercícios moderados também queimamos gordura, e somente quando eles são mais intensos é que utilizamos os carboidratos, mas para quem esta acima do peso não funciona desta forma. Excesso de Insulina, Obesidade e Jejum Intermitente Como quase sempre acontece, o excesso de peso esta acompanhado de um nível de insulina acima do basal esperado. Justamente por conta de excesso de carboidratos de altos índices e cargas glicêmicas na dieta, o corpo preferencialmente utiliza esta glicose que esta sobrando, conservando intacta a gordura. Quando entendemos este caminho metabólico fica mais fácil compreender porque algumas pessoas, apesar de fazerem atividade física regularmente, não conseguem emagrecer de forma consistente e duradoura. Lipase Proteica Nosso corpo também produz uma enzima chamada lipase lipoproteica, ela é muito importante para quem quer emagrecer porque é ela que determina quanto do que comemos vai ser armazenado como gordura. Quando ficamos muitas horas sem comer os níveis de lipase lipoproteica vão se elevando. E quando comemos novamente, o corpo sabiamente estoca parte desta alimentação como gordura, fato que não ocorre quando nossa alimentação é bem distribuída ao longo do dia. Depois que entendemos como agem estes hormônios e enzimas, podemos entender porque é tão importante a quantidade de calorias que ingerimos. Mais importante, é a distribuição das calorias ao longo do dia, pode fazer toda diferença quando o assunto é emagrecimento. Fazer ou Não Refeições Intermediárias? Em resumo, fazer ou não refeições intermediárias, é sempre uma questão delicada para se responder, pois depende muito do perfil de cada pessoa, principalmente o quanto gasta de energia durante o dia. Atualmente acredito que jejuns não tão longos tendem a ser melhores para um emagrecimento mais consistente e duradouro. Porém, para quem prefere fazer refeições intermediárias, eu aconselho que só as faça se realmente tiver com fome para, pois comer por comer apenas, não será muito eficaz. Com o avançar da ciência nutricional, descobrimos que quando queremos emagrecer, as respostas costumam ser melhores quando variamos as estratégias alimentares. Isto é, fazer alternâncias tanto na dieta, como na periodização dela, leva a melhores resultados que manter uma dieta mais estática, apenas com restrição calórica. Veja mais no meu livro “Emagrecer, Porque Só Fechar a Boca não Resolve” **Apenas a especialidade de Homeopatia é atendida através da Unimed, nas demais áreas, os atendimentos são apenas particulares.