Magnésio Baixo e Pressão Alta O Magnésio baixo e pressão alta, estão correlacionados. A maior causa de morte no mundo são as doenças cardiovasculares, e a pressão alta, que afeta quase 1/3 das pessoas, quando não diagnosticada e tratada, aumenta os riscos de AVC e infarto do miocárdio. A boa notícia é que o Magnésio pode Reduzir a Pressão Alta. A hipertensão arterial é quase sempre assintomática, o que faz com que seu diagnóstico e tratamento sejam feitos tardiamente. Valores acima de 140/80 são normalmente diagnosticados como hipertensão. Porém aqui cabe uma ressalva, nossa pressão arterial é dinâmica, isto é, muda de valor ao longo do dia. Costuma ser mais elevada no período da manhã, fato que explica porque a ocorrência de infartos do miocárdio é mais frequente neste período do dia. Boa das pessoas com hipertensão pode regularizar a pressão arterial através de mudanças no estilo de vida como: mudança de hábitos alimentares, prática de exercícios e suplementação com magnésio por exemplo. Porque o Magnésio é Importante Para Bom o Funcionamento do Coração Quando se fala do magnésio, é sempre importante lembrar, que ele deve ser usado sempre em conjunto com o cálcio, pois a proporção entre eles deve se manter estável em no corpo. O uso adequado destes dois minerais pode controlar boa parte das hipertensões arteriais, quando sua causa for a deficiência de um deles. O magnésio é o quarto mineral mais abundante no nosso corpo, está envolvido no funcionamento de mais de 350 enzimas no nosso corpo. Entre as principais ações do magnésio, estão: Ação sobre relaxamento do músculo do coração (diástole) Formação dos ossos e dentes Funcionamento intestinal adequado Geração de energia: através do ATP (trifosfato de adenosina), que são moléculas de energia Regula a glicemia Relaxamento dos vasos sanguíneos O magnésio foi muito usado há algumas décadas atrás em doenças cardiovasculares. Existem estudos mostrando o uso intravenoso de magnésio reduziu a mortalidade em mais da metade dos pacientes que sofreram um ataque cardíaco. Em um desses estudos, criou-se um protocolo para administração de magnésio o mais rápido possível depois do início de um ataque cardíaco, antes de qualquer outro medicamento. Quando esses critérios foram seguidos, houve uma forte redução nos danos ao miocárdio, e nem hipertensão ou arritmia cardíaca se desenvolveram. O magnésio atua no coração das seguintes formas: Atua no relaxamento do músculo do coração Compensa a ação do cálcio, que contrai o músculo cardíaco Dilata os vasos sanguíneos Dissolver os coágulos sanguíneos Durante o infarto do miocárdio, age como antioxidante contra os radicais livres que se formam no local da lesão Durante o infarto do miocárdio, diminui a área de lesão e previne as arritmias Sinais de que Você Precisa de Mais Magnésio O magnésio é um mineral predominantemente intracelular, apenas 1% dele está no sangue. Por esse motivo a dosagem de magnésio no sangue, não é um bom indicador dos nossos níveis deste mineral tão essencial. Estima-se que 80% da população americana esteja carente de magnésio. Acredito que no Brasil, nossos índices sejam semelhantes, pois assim como nos USA, nosso solo também é muito pobre em magnésio, pois não temos água magnesiana, por ausência de vulcões em nosso país. Como a dosagem de magnésio no sangue, é reflete seus níveis no nosso corpo, devemos nos guiar pelos sinais e sintomas da falta dele: Arritmia Cansaço e fraqueza Contrações e cãibras musculares Convulsões Dormência e formigamento Espasmos das artérias coronárias (angina) Náusea e vômitos Perda de apetite As melhores fontes naturais de magnésio são as verduras verde-escuras. Abacates e amêndoas também são ricos em magnésio. As Causas Mais Comuns de Pressão Alta Ao contrário do que muitos imaginam, a causa mais comum de pressão alta, não é o excesso de sal e nem a falta de magnésio, mas sim o excesso de produção de insulina pelo pâncreas, causada por uma alimentação rica em carboidratos. A relação entre resistência à insulina e hipertensão, é um exemplo de quão devastadores são os efeitos da associação de níveis altos de insulina, leptina e glicose no sangue. Grande parte dos médicos brasileiros costuma pedir apenas a dosagem da glicemia, poucos solicitam a dosagem de insulina de jejum, a menos que o paciente apresente antecedentes de diabetes na família. Os níveis ideais da insulina em jejum deve estar entre 2 ou 3. Se estiver acima de 5 ou mais de 10, é importante que se tomem as providências para que estes níveis diminuam. Se a hipertensão for resultado direto de um nível de açúcar elevado no sangue, a regularização desses níveis normalizará a pressão arterial 3 Dicas para Baixar a Pressão Alta Naturalmente Exercícios físicos: procurar associar atividade aeróbia com musculação, para que haja uma redução mais rápida dos níveis de insulina e por consequência da hipertensão Alimentação voltada para a redução dos níveis de insulina: evitar carboidratos que aumentam a produção de insulina, como grãos e doces como: massas, arroz, pães, bolos e batatas Melhore seus níveis de vitamina D: os níveis de vitamina D tem papel importante na normalização da pressão arterial É importante frisar que, o uso de medicamentos anti-hipertensivos, são absolutamente necessários em casos em que a pressão arterial está muito elevada. O uso das medidas acima citadas podem e devem ser implementadas em concomitância com o tratamento convencional, pois ele não está tratando a causa da hipertensão, pois quase na maioria das vezes, se diz que a hipertensão é essencial, isto é, nos médicos não sabemos a causa. Abaixo temos algumas alterações que podem hipertensão arterial: Ácido úrico elevado Deficiência de magnésio Inflamação Crônica Silenciosa Deficiência de vitamina D Hipotireoidismo Insulina elevada Finalizando, quem está usando qualquer anti-hipertensivo, e quiser fazer suplementação de Magnésio ou vitamina D, procure por seu médico e NÃO SUSPENDA SEU MEDICAMENTO PARA HIPERTENSÃO sem autorização expressa dele! **Apenas a especialidade de Homeopatia é atendida através da Unimed, nas demais áreas, os atendimentos são apenas particulares.
Hipotireoidismo, Quando o Tratamento Falha
Hipotireoidismo, Quando o Tratamento Falha A tireoide, essa glândula em forma de asa de borboleta que fica na parte anterior do pescoço, influencia praticamente todas as células do organismo, entenda porque os tratamentos de hipotireoidismo podem falhar em alguns casos. Os dados mostram que cerca de 60% das pessoas com disfunção tireoidiana não sabem que estão nesta condição. Disfunções da tireoide podem estar associados a quadros de fibromialgia, síndrome do intestino irritável, eczema, gengivite e distúrbios autoimunes, por exemplo As mulheres são muito mais susceptíveis ao mau funcionamento da tireoide do que os homens, algo como 9 mulheres para cada 1 homem afetados por hipotireoidismo. Funcionamento da Tireoide A glândula tireoide secreta quatro hormônios: T1, T2, T3 e T4. O número indica o número de moléculas de iodeto ligadas ao hormônio. Os hormônios tireoidianos interagem com outros hormônios, tais como insulina, cortisol e hormônios sexuais. O Câncer da Tireoide Evolui de Forma Diferente de Outros Tipos de Câncer Embora não seja minha área, gostaria de fazer alguns comentários acerca do câncer de tireoide. Sem dúvida a detecção precoce dos canceres em geral, sem dúvida melhora muito o prognóstico e a qualidade de vida de quem apresenta este quadro. Mas no caso do câncer de tireoide, as cosas parecem não funcionar desta forma. Boa parte dos cânceres de tireoide evoluem muito lentamente, e a glândula poderia ser preservada, evitando-se assim procedimentos mais radicais. Claro que em alguns casos, é necessário sim um procedimento mais agressivo. Porém em muitos casos, o rastreamento do câncer de tireoide produzirá um resultado falso positivo, encontrando cânceres que jamais cresceriam na forma de tumores ameaçadores à vida. No entanto, uma vez descoberto, a maioria dos médicos sente-se na obrigação de recomendar tratamento que geralmente inclui remoção da glândula tireoide, o que pode produzir efeitos colaterais significantes. Talvez Você Tenha Hipotireoidismo e Não Saiba O número de pessoas diagnosticadas com hipotireoidismo, nos Estados Unidos aumentou tanto que a Levotiroxina (T4) é o medicamento mais prescrito, ultrapassando as estatinas em 2015. Foi feito um estudo na Europa no qual os pesquisadores compararam os resultados da administração de T4 com os exames laboratoriais para medir função tireoidiana, justamente para avaliar a eficácia deste tratamento. Os médicos geralmente solicitam um teste de TSH, prescrevendo medicamentos quando os níveis estão levemente elevados, mesmo que o paciente não reclame de sintomas significantes. Mas o que mais acontece é o contrário, pacientes com sintomatologia exuberante de hipotireoidismo, com exames dentro da normalidade, ficam sem tratamento adequado, até que os exames se alterem. Infelizmente a maioria dos médicos desconhece o hipotireoidismo subclínico, no qual os exames estão normais. Retardantes de Chamas Afetam o Funcionamento da Tireoide A medida que envelhecemos, o hipotálamo, a hipófise e a tireoide também envelhecem, logo é esperado que o envelhecimento produza um certo grau de hipotireoidismo em quase todos nós. Deficiência de Iodo e Função Tireoidiana Existem muitos fatores externos e internos que também podem diminuir a ação dos hormônios da tireoide. Embora existam controvérsias, acredito que grande parte da população do planeta apresenta alguma deficiência de iodo. A iodetação do sal de cozinha serve apenas para evitar o aparecimento do bócio, mas não consegue suprir nossas necessidades de iodo e iodeto. A propósito, tireoide absorve iodo na forma de iodeto, porém outros órgãos como as mamas, a pele, a próstata, ovários, esôfago necessitam de iodo. Porém a presença de iodo na nossa dieta, não é suficiente para o bom funcionamento da tireoide, pois os minerais como cloro, flúor e bromo são “concorrentes” do iodo. “Concorrentes” do Iodo O T4 é formado de 2 moléculas de tirosina e 4 átomos de iodo, em tese. Com a excessiva presença de cloro e flúor na água e em outros produtos, e do bromo, no pão e também como retardante de chamas nos carpetes e nos carros. Podemos ter uma molécula de T4 composta pelas tirosinas, mas sem iodos, apenas com bromo, cloro e flúor. O que implica em ter um T4, não funcional, porém isso não pode ser detectado pelos exames disponíveis atualmente. Sintomas Mais Comuns do Hipotireoidismo Alguns sintomas de hipotireoidismo são: Ansiedade Confusão mental (brain fog) Constipação intestinal Depressão Desejo de doces Dificuldade para emagrecer e facilidade para engordar Dificuldade para transpirar, mesmo fazendo exercícios Diminuição da memória e da concentração Dores pelo corpo Elevação dos níveis de colesterol (mesmo com alimentação adequada) Enxaqueca Fadiga crônica Fibromialgia Ganho de peso sem grandes exageros alimentares Infecções recorrentes Irregularidades no ciclo menstrual Libido diminuída Metabolismo lento Muito cansaço e desânimo, sem causa aparente Palpitações Pele seca Queda de cabelo Retenção de líquidos e inchaço Rouquidão Sensibilidade ao frio (precisa colocar meias para dormir) Unhas fracas Outras Formas de Tratar o Hipotireoidismo Existem diversas estratégias naturais que podem ajudar a regularizar o funcionamento tireoidiano. Na Medicina Ortomolecular podemos utilizar procedimentos que vão desde a destoxificação das substâncias que podem estar impedindo o transporte e a ação dos hormônios tireoidianos, a suplementação de iodo, zinco, selênio, tirosina, por exemplo que irão ajudar na síntese T4 e T3. Também podemos tratar os sintomas resultantes do hipotireoidismo com a Acupuntura e com a Fitoterapia. Veja mais no meu livro “Emagrecer, Porque Só Fechar a Boca não Resolve” **Apenas a especialidade de Homeopatia é atendida através da Unimed, nas demais áreas, os atendimentos são apenas particulares.
Refluxo Causas e Tratamentos Naturais
Refluxo Causas e Tratamentos Naturais O Refluxo Gastroesofágico é uma condição muito frequente nos consultórios, que na imensa maioria da vezes responde bem aos tratamentos naturais. Grande parte dos adultos sofrem de refluxo ácido, e em grande parte das vezes convivem diariamente com os sintomas. Infelizmente, devido ao estilo de vida e hábitos alimentares ocidentais, a prevalência do refluxo gastroesofágico na população é cada vez mais alta. O aumento dos casos de refluxo ácido na população está associado a vários fatores. Em 2011, um estudo detectou que os casos haviam dobrado nos 10 anos anteriores. Os pesquisadores observaram que o aumento dos casos de refluxo ácido ocorreu concomitantemente ao aumento do número de pessoas obesas e com sobrepeso, especialmente porque a obesidade é um fator de risco conhecido para o refluxo ácido. O RGE é multifatorial, e não é possível apontar uma única causa para essa condição, pois ela está ligada a muitos fatores internos e externos. Neste texto, vamos abordar os motivos pelos quais o refluxo gastresofágico ocorre, suas causas, opções de tratamento e mudanças no estilo de vida que podemos adotar para eliminar os sintomas. Refluxo ácido é o Mesmo que DRGE? A sensação de queimação que as pessoas sentem no peito ou na parte de trás da garganta é geralmente atribuída à azia, refluxo ácido ou doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). Embora as pessoas possam apresentar sintomas semelhantes, isso pode se tornar um problema quando temos que escolher entre as opções de tratamento, pois causas diferentes necessitam de tratamentos diferentes. Quando uma pessoa diz que tem azia, geralmente está se referindo a uma sensação de queimação que pode ir do estômago até a região da garganta. Em alguns casos, isso pode ser confundido com a dor de um ataque cardíaco, especialmente quando há uma dor é intensa. Qual a Diferença Entre Azia e Refluxo A azia é um sintoma do refluxo ácido, condição causada por um enfraquecimento do esfíncter inferior do esôfago, que permite que o suco gástrico suba pelo esôfago. Além da azia, pacientes que apresentam RGE com frequência apresentam uma tosse seca ou referem um pigarro crônico. Outros referem algum tipo de dor garganta sem causa infecciosa. Quando os episódios de queimação ocorrem mais de 2 vezes por semanas, temos o quadro de DRGE (doença do refluxo gastroesofágico), que é um quadro crônico e mais grave que o RGE de ocorrência mais esporádica. Se o refluxo se torna mais frequente, ele pode causar uma inflamação no esôfago (esofagite), danos ao esmalte dos dentes, asma, mau hálito e mucosite, que são lesões que aparecem na mucosa oral, faringe e laringe. Resumindo, azia é um sintoma do refluxo ácido. A DRGE, é a forma crônica do refluxo ácido. O Refluxo Ácido é Perigoso? O RGE é uma condição comum que não causa sintomas debilitantes, além de náusea e queimação, mas pode levar a doenças sérias quando não diagnosticado e tratado adequadamente. A subida constante de ácido estomacal através do esôfago pode causar grandes danos, pois seu revestimento é muito mais delicado do que o do estômago. Várias complicações decorrentes no esôfago podem ocorrer caso essa condição não seja controlada. Uma destas complicações mais conhecida é o Esôfago de Barret, que é uma metaplasia (alteração) das células que revestem o esôfago, que ocorre pela exposição crônica à acidez vinda do estômago. O refluxo ácido também pode causar a perda dos dentes, visto que o ácido estomacal corrói o esmalte, enfraquecendo os dentes e expondo os pacientes ao uma maior risco de cáries. Estilo de Vida É uma das Causas Mais Importantes de RGE Como já visto, a obesidade e sobrepeso são aspectos que podem causar refluxo, seja pelo tipo de alimento, seja pelo excesso de alimentos presentes em uma refeição, que levam a um aumento no volume do estômago, que por sua vez pressiona o esfíncter inferior do esôfago causando o refluxo. Portanto, reduzir o volume das refeições e melhorar a qualidade dela, é essencial para resolver a questão. Restrição calórica e exercícios são muito eficazes nestes casos, e como bônus, levam ao emagrecimento saudável. Principais Alimentos que Causam Refluxo Vários alimentos e bebidas aumentam a secreção de ácido pelas células parietais do estômago. Entre eles estão: alimentos gordurosos ou fritos, alimentos muito temperados, cebola e alho, tomate e produtos à base de tomate, frutas cítricas e chocolate. Certamente nem todos esses alimentos afetam as pessoas de forma igual, cabe a cada um identificar quais deles provocar refluxo, e retirar da alimentação, ou reduzir seu consumo. As bebidas que podem causar RGE são: café, chocolate, chá preto, chá mate, refrigerantes e bebidas alcoólicas. Da mesma forma, cada pessoa tem sua sensibilidade. Falta de Acidez é a Principal Causa de Refluxo Até aqui associamos o RGE ao excesso de acidez estomacal. Mas por mais paradoxal que pareça, na imensa maioria das vezes, o refluxo ocorre por falta de acidez! A Hipocloridria ocorre com o nosso envelhecimento, porque nosso estômago produz cada vez menos ácido, o que piora a digestão e a absorção dos nutrientes. Outro fator que se tornou muito importante nas últimas décadas, foi o uso indiscriminado de medicamentos que inibem a produção de ácido no estômago. São medicações muito úteis, desde que usadas de forma correta. Os 2 Esfíncteres do Estômago O pH ideal do estômago fica entre 1,5 e 2. Neste pH a nossa digestão se processa de forma adequada e os nutrientes são melhor absorvidos quando chegam ao intestino delgado. Quando fazemos uma refeição e ela chega ao nosso estomago e encontra um pH entre 1,5 e 2, a digestão se inicia. Porém, para que a digestão seja adequada, é importante que o piloro, que é o esfíncter muscular localizado onde o estômago se une à primeira parte do intestino delgado (duodeno), fique fechado por algum tempo e depois se abra para que os alimentos entrem no duodeno. Por outro lado, o esfíncter inferior do esôfago, também conhecido como cárdia, deve se manter fechado para que os alimentos não refluam para o esôfago. Esta
É Mito que a Gordura Saturada é Prejudicial?
É Mito que a Gordura Saturada é Prejudicial? O mito de que a gordura saturada é prejudicial está ruindo à medida que novos livros e estudos sobre o assunto são publicados. Novas pesquisas levantam dúvidas sobre a crença antiga e falsa de que doenças cardiovasculares estão relacionadas à ingestão de gordura e colesterol. As gorduras saturadas têm sido um alimento saudável na dieta humana por milhares de anos. Porém na década de 60, as gorduras de origem animal passaram a ser demonizadas pela medicina, o que levou a um consumo excessivo de carboidratos refinados, o que provocou ao longo dos anos, mais obesidade, mais diabetes, inflamações crônicas silenciosas e doenças cardiovasculares. O Mito do Colesterol Está Caindo O mito do colesterol vem sendo questionado por um número cada vez maior de estudos científicos de boa qualidade, que tornam cada vez mais difícil manter o colesterol na categoria de vilão. Abaixo temos 3 estudos que foram e feitos entre 2012 e 2014, que nos levam a questionar o verdadeiro papel do colesterol nas doenças cardiovasculares. Pesquisadores na Universidade de Ciências e Tecnologia da Noruega, em um estudo de 2012 avaliaram a saúde, os hábitos e estilo de vida de mais de 52.000 adultos com idades entre 20 e 74 anos. Concluíram que mulheres com “colesterol alto” (maior que 270 mg/dl) tinham um risco de mortalidade 28% por cento menor que as mulheres com “colesterol baixo” (menor que 183 mg/dl).Também descobriram que o risco de doenças cardíacas, morte súbita, e de acidente vascular encefálico AVC) são maiores quando os níveis de colesterol são mais baixos. Em 2013 o cardiologista inglês dr Aseem Malhotra , escreveu no British Medical Journal que os conselhos para redução da ingestão de gordura saturada deveriam ser questionados, pois isso de fato aumentaria o seu risco de obesidade e doenças cardíacas. Uma meta-análise de 2014, publicada no Annals of Internal Medicine, com dados de quase 80 estudos, e mais de meio milhão de pessoas, descobriu que as pessoas que consomem quantidades maiores de gordura saturada não apresentam mais doenças cardíacas do que as pessoas que consomem menos. A Culpa Sempre Foi do Açúcar e Não das Gorduras Há mais de 50 anos, a gordura foi identificada erroneamente como a culpada pelas doenças cardiovasculares, sendo que o verdadeiro culpado sempre havia sido o açúcar. Isso foi reconhecido antes da sua morte, por Ancel Benjamin Keys, que foi o fisiologista americano que criou a teoria que associou o consumo de gorduras e doenças cardiovasculares. Uma dieta rica em carboidratos refinados aumenta o risco de doença cardíaca, pois causa a síndrome metabólica. Pessoas que desenvolvem a síndrome metabólica, apresentam obesidade (principalmente com aumento de gordura abdominal), hipertensão e elevação do colesterol, triglicérides, insulina, e da glicemia. Também frequentemente apresentam esteatose hepática. Resistência à Insulina e Leptina A resistência à insulina e à leptina é causada por fatores ligados ao nosso estilo de vida, dietas ricas em carboidratos processados, açúcar, frutose e farinhas refinadas. Para piorar a situação, a falta de exercícios, o stress crônico, a falta de sono de boa qualidade, a exposição a toxinas ambientais e a disbiose intestinal podem agravar este quadro. O Colesterol é Essencial Para Nosso Corpo Cerca de 800.000 pessoas morrem anualmente nos USA, devido a doenças cardiovasculares. No Brasil acredita-se que o panorama seja muito parecido em termos de prevalência na população. Um quarto dessas mortes poderiam ser prevenidas através de mudanças simples no estilo de vida tais como, mudança de hábitos alimentares, exercícios físicos, manter um peso saudável e otimizar os níveis de insulina e leptina. Ao reduzir o colesterol, podemos de fato estar aumentando o risco de doenças cardiovasculares. Nosso corpo precisa de níveis adequados de colesterol para realizar uma série de funções, e há fortes evidências de que as pessoas possam ter seu risco de doenças cardíacas aumentado, quando o colesterol cai a níveis muito baixos, como pode acontecer com o uso indiscriminado de estatinas. O colesterol tem funções importantes como a construção das membranas celulares, produção de vitamina D e hormônios esteroidais, melhora do sistema imune e da saúde intestinal. Ter muito pouco colesterol pode ter um impacto negativo na saúde cerebral, nos níveis hormonais, no risco de doenças cardíacas e doenças neurodegenerativas com Alzheimer por exemplo. A Verdade Sobre as Gorduras Saturadas Nosso corpo precisa de gorduras saturadas para funcionar de maneira adequada. Uma maneira de entender isso é considerar quais alimentos os humanos consumiram durante sua evolução. Muitos especialistas acreditam que desde o período Paleolítico, nós evoluímos como caçadores-coletores, comendo muita gordura saturada. Sugerir que as gorduras saturadas, de uma hora para outra, passaram a ser nocivas para nós não faz sentido, especialmente a partir de uma perspectiva evolutiva. O Departamento de Agricultura dos USA, desde 2010, recomenda a redução da ingestão de gordura saturada para 10 % ou menos do consumo total de calorias. Isso é preocupante, pois é praticamente o oposto do que a maioria das pessoas precisa para uma saúde ideal. Pesquisas científicas recentes sugerem que as gorduras saudáveis (gorduras saturadas e insaturadas provenientes de alimentos integrais, e fontes animais e vegetais) devem abranger entre 50 e 85% da sua ingestão total de energia. Gorduras saturadas oferecem diversos benefícios importantes para a saúde, incluindo os seguintes: Fornecer os blocos básicos para a construção das membranas celulares, hormônios esteroidais, e substâncias com características de hormônios Transporte das vitaminas lipossolúveis A, D, E e K Serve como o combustível ideal para o seu cérebro e coração Absorção de cálcio Produz saciedade Os Melhores Exames para Avaliar o Risco Cardíaco A seguir, estão os melhores indicadores para o risco de doenças cardiovasculares. Estes marcadores bioquímicos também são muito úteis para prever o risco de demência, visto que ainda não dispomos de marcadores específicos para este quadro. Proporção de HDL/Colesterol Total: o nível de HDL é um fator de risco muito importante nas doenças cardíacas. Basta dividir o seu nível de HDL pelo seu total de colesterol. Esse valor deve estar idealmente acima de 24. Se estiver abaixo de 10%, esse é um indicador significativo de risco de doença
Sintomas de Hipotireoidismo Subclínico
Hipotireoidismo Subclínico Sintomas O hipotireoidismo subclínico, ainda pouco conhecido, pode estar por trás da dificuldade para emagrecer que muitas mulheres apresentam, mesmo fazendo dietas e praticando atividade física, conheça seus sinais e sintomas. Entenda como Funciona a sua Tireoide A tireoide é uma glândula em forma de asa de borboleta localizada no pescoço, que produz os hormônios regem todo nosso metabolismo. Os hormônios produzidos pela tireoide são a Tri-iodotironina (T3) e a Tiroxina (T4). A produção destes hormônios é controlada pelo TSH (Hormônio Estimulador da Tireoide) que é produzido pela hipófise. A tireoide produz 80% de T4 e 20% de T3. O T4 será convertido em T3 nas células alvos, onde ele vai atuar, pois o T4 não é ativo. T4 não é o Hormônio Ativo É importante frisar que o T4 que dosamos no sangue, não é um hormônio ativo, ele precisa ser convertido para T3. Este processo consiste na retirada de 1 iodo por enzimas chamadas deiodinases. Para fazerem esta retirada, estas enzimas necessitam de nosso corpo tenha níveis suficientes de Selênio e Zinco, caso contrário os níveis de T3 serão insuficientes. Resumindo, se a tireoide está lenta o TSH se eleva, caso ela esteja produzindo T3 e T4 de forma equilibrada o TSH fica dentro dos valores normais. Além do T3 e T4 a tireoide produz também a Calcitonina, que é um hormônio que reduz os níveis de Cálcio no sangue. Sinais e Sintomas de Hipertireoidismo Se a produção de T3 e T4 estiver elevada, apresenta-se um quadro de HIPERTIREOIDISMO, entre os principais sintomas principais, por exemplo, estão: Agitação acentuada Olhos saltados Perda de peso acentuada Sudorese aumentada Taquicardia Importante ressaltar, que o hipertireoidismo não é comum, é mais prevalente entre os homens. Hipotireoidismo Subclínico, Sinais e Sintomas Caso a produção de T3 e T4 esteja abaixo do normal, a pessoa apresenta HIPOTIREOIDISMO onde os principais sintomas são: Ansiedade Confusão mental (brain fog) Constipação intestinal Depressão Desejo de doces Dificuldade para emagrecer e facilidade para engordar Dificuldade para transpirar, mesmo fazendo exercícios Diminuição da memória e da concentração Dores pelo corpo Elevação dos níveis de colesterol (com alimentação adequada) Enxaqueca Fadiga crônica Fibromialgia Ganho de peso sem grandes exageros alimentares Infecções recorrentes Irregularidades no ciclo menstrual Libido diminuída Metabolismo lento Muito cansaço e desânimo, sem causa aparente Palpitações Pele seca Queda de cabelo Retenção de líquidos e inchaço Rouquidão Sensibilidade ao frio (precisa colocar meias para dormir) Unhas fracas Porque as Mulheres têm mais Dificuldade para Emagrecer do que os Homens? O hipotireoidismo é muito mais frequente entre mulheres, mais de 90% dos casos ocorre em mulheres. Em grande parte dos indivíduos com sobrepeso, e mesmo pessoas com hipotireoidismo, os exames de função tireoidiana podem estar dentro da normalidade. É importante ficarmos atentos aos casos em que pacientes tenham sintomas clínicos de hipotireoidismo mesmo apresentando TSH, T4 e até T3 dentro dos limites da normalidade. Nestes casos, a clínica pode ser mais importante do que os dados laboratoriais, pois esta pessoa pode estar a caminho de um hipotireoidismo, só que naquele momento, ainda não houve alteração significativa nos exames laboratoriais. As faixas de normalidade para TSH e T4 já foram alteradas em 2009 nos USA, porém no Brasil ainda continuamos usando os parâmetros antigos. Poucos laboratórios fizeram estas alterações até o momento, e por consequência, muitos casos de hipotireoidismo deixam de ser diagnosticados e tratados. Como Agem os Hormônios É importante saber que a ação de qualquer hormônio, depende de 4 fatores: A produção do hormônio pela glândula O transporte deste hormônio pelo sangue (feito por uma globulina) A ligação e ação no receptor no alvo onde ele irá atuar. Em tese podemos ter problemas em qualquer um destes fatores. Portanto não devemos simplificar demais as coisas e pensar que se os níveis hormonais estiverem Ok, tudo vai estar funcionando perfeitamente. Para a tireoide em especial, isso é muito verdadeiro. Porque os Médicos quase não Diagnosticam o Hipotireoidismo Subclínico? Na prática, nós médicos deixamos de diagnosticar pelo menos 50% dos casos de hipotireoidismo. A tireoide, do meu ponto de vista, é a glândula mais difícil de ser compreendida. Para se ter uma ideia disso, quando nosso corpo não consegue converter T4 para T3, aumentamos a produção de rT3 (T3 reverso), que tem ação oposta ao T3, isto é, faz com que nosso metabolismo basal se reduza e por consequência ocorre ganho de peso e falta de energia, entre muitas alterações. Resumindo, mesmo com TSH e T4 normais, nosso corpo apresenta um hipotireoidismo funcional, mas não laboratorial. Casos em que os níveis de T4, T3 e TSH estão dentro da normalidade, porém os sinais e sintomas de hipotireoidismo são evidentes, têm sido diagnosticados como Hipotireoidismo Subclínico. Na prática seria uma situação de pré-hipotireoidismo laboratorial, onde a tireoide está funcionando, porém de forma não otimizada. Indivíduos com hipotireoidismo subclínico podem apresentar ganhos discretos de peso e dificuldade para emagrecer, sensibilidade ao frio, alterações menstruais entre outros sintomas, dependendo do nível de queda do T4 e T3. A tireoidite de Hashimoto é a principal causa de hipotireoidismo. Neste caso o nosso sistema imune reconhece a tireoide como uma estrutura estranha e passa a ataca-la. Outro fator também muito importante é a carência crônica de iodo na nossa alimentação. O iodo presente no sal de cozinha é suficiente apenas para evitar o bócio, mas não é suficiente para nutrir todas as nossas necessidades deste mineral. Os Tratamentos Naturais podem ajudar a tratar o Hipotireoidismo Subclínico? Em outras palavras, a hipofunção da tireoide também pode ocorrer por deficiência do Iodo ou por excesso de outras substâncias halógenas como Flúor, Cloro e Bromo em nosso corpo. Em conclusão, muitos casos de hipotireoidismo pode m ser tratados com terapias naturais, como a fitoterapia, Medicina Ortomolecular, a Fitoterapia e a Acupuntura, de forma exclusiva ou em associação com os tratamentos convencionais, com boas chances de sucesso. Veja mais no meu livro “Emagrecer, Porque Só Fechar a Boca não Resolve” **Apenas a especialidade de Homeopatia é atendida através da Unimed, nas demais áreas, os atendimentos são apenas particulares.
Sintomas de Fibromialgia e Fadiga Crônica
Fibromialgia e Fadiga Crônica Sintomas A Fibromialgia e a Fadiga Crônica têm sintomas às vezes confundidos com outras patologias, como depressão, fadiga adrenal e hipotireoidismo. A Fadiga Crônica é um diagnóstico ainda pouco feito por muitos médicos. Seus sintomas muitas vezes podem ser confundidos com a depressão ou hipotireoidismo. Vejamos a seguir quais são estes sinais e sintomas. Sinais e Sintomas da Síndrome da Fadiga Crônica Cansaço desproporcional Cefaleia crônica Confusão mental e falta de concentração Distúrbios gastrointestinais Alergias e sensibilidade a alimentos, odores, produtos químicos e medicamentos Dores musculares e articulares Formigamento nas extremidades Fraqueza Insônia e/ou sono não reparador Irritabilidade, depressão e alteração de humor Mal-estar após pequenos esforços ou atividade física Sensibilidade à luz e dor nos olhos Tonturas ou desequilíbrios Transpiração noturna Visão embaçada Conheça 3 Importantes Nutrientes que Aumentam a Nossa Energia As causas da fadiga crônica ainda não são conhecidas com certeza. As hipóteses atuais mostram que ela pode estar associada a uma disfunção mitocondrial e consequente falha na produção de energia pelo corpo. Um segundo fator, ainda em estudo, seria a ligação da fadiga crônica com processos infecciosos persistes, mas esta hipótese ainda deve ser mais bem estudada. Baseados na teoria de que a fadiga crônica tenha origem no déficit de energia produzido pelo mau funcionamento das mitocôndrias, a estratégia de tratamento deve ser a restauração desta função, que pode ser feita pela alimentação e suplementação adequadas. Porém deve-se ter o cuidado de estimular demasiadamente a geração de energia, pois isso produzia uma produção aumentada de radicais livres, que poderiam eles próprios destruir as mitocôndrias, gerando um círculo vicioso. Existem 3 suplementos de suma importância na produção de energia celular e proteção das mitocôndrias: Coenzima Q10 (CoQ10): que é um dos mais fortes antioxidantes solúveis em lipídeos conhecidos produzidos nosso próprio corpo D Ribose: que é um açúcar essencial para formação de ATP Glutationa: que é um dos antioxidantes mais importantes do organismo e destoxificante natural Porque a CoQ10 Aumenta a Nossa Energia A Coenzima Q10 (CoQ10) é usada para produção de energia através das células do organismo e é, portanto, vital para a boa saúde, níveis altos de energia, longevidade e qualidade de vida geral. Ela igualmente ajuda na proteção contra danos celulares causados pelos radicais livres. A CoQ10 é pouco absorvida quando ingerida via oral, sua biodisponibilidade, por esta via é menor que 10%. Para contornar esta situação, pode ser usada a via sublingual, pela qual a biodisponibilidade passa de 90%. Outra alternativa seria o uso da forma reduzida da CoQ10, o Ubiquinol, que pode ser usado via oral, porém seu custo ainda é bem elevado no Brasil. Se a opção for por uso via oral, é importante que seja usado em uma refeição que contenha gordura ou óleo, por que a CoQ10 é lipossolúvel, e a absorção ficará potencializada. D Ribose Recupera a Energia Celular Rapidamente O ATP (Adenosina Trifosfato) é composto por três principais grupos químicos, um deles a D-ribose, um açúcar de cinco carbonos. D Ribose é absorvida no sangue e é rapidamente distribuída pelos diversos tecidos do nosso corpo. Uma vez dentro das células, o organismo usa a D-ribose para restaurar a produção de energia pelas mitocôndrias. Mesmo baixas doses de D Ribose ajudam a melhorar o déficit energético, porém no caso de fadiga crônica, as doses variam de 3 a 5 gramas por dia. É importante notar, que mesmo sendo bioquimicamente um açúcar, ela não é usada para produção de combustível como outros açúcares, e sim preservada para produzir ATP e partes do DNA e do RNA. Como Aumentar os Níveis de Glutationa e Melhorar a Fadiga Crônica A Glutationa não tem nada a ver com a geração de energia celular. Na fadiga crônica, ela ajuda na eliminação de radicais livres que podem prejudicar a produção de energia pela célula. Sua capacidade antioxidante também ajuda na prevenção ou diminuição da resposta à dor. A Glutationa é pouco absorvida via oral, por isso o melhor usar seus precursores. Usar Whey protein de boa qualidade, sem adição de edulcorantes. Alimentos ricos em enxofre e/ou selênio igualmente estimulam a produção de Glutationa pelo organismo. Estes alimentos são: Vegetais crucíferos (brócolis, couve-flor, couve-de-bruxelas e repolho) Alimentos de origem animal (enxofre: ovos, laticínios e miúdos. Selênio: porco, boi, carneiro, frango e peru) Fitoterápicos: cardo-mariano, cardamomo, canela e açafrão Castanha do Pará e semente de girassol Porque o Jejum Intermitente Pode Ajudar na Fadiga Crônica Pode parecer paradoxal, mas uma dieta de restrição calórica ajuda a tratar a fadiga crônica, vou explicar. Embora a causa da fadiga crônica seja a dificuldade de geração de energia ao nível mitocondrial, uma dieta rica em carboidratos, irá gerar mais energia, mas em contraparte, gerará excesso de radicais livres, que irão agravar o quadro. É importante também, evitar refeições muito próximas do horário de ir, já que refeições logo antes de ir dormir promoverão destruição prematura das mitocôndrias, por aumento da produção de radicais livres. Por Que Evitar Refeições Tarde da Noite? As mitocôndrias são responsáveis por “queimar” o combustível que seu organismo consome e convertê-lo em energia. Nossas células possuem entre 100 e 100.000 mitocôndrias Explicarei de uma forma bastante resumida como ocorre a geração de energia dentro das mitocôndrias. No interior das mitocôndrias existem várias cristas onde são transportados os elétrons, que quebra da glicose ou das gorduras dos alimentos. Este transporte de elétrons, que envolve o ADP e ATP, gera energia, mas também gera um radical livre chamado Superóxido. Estes radicais livres atacam os lipídeos nas membranas celulares, os receptores de proteína, as enzimas e o DNA resultando em morte prematura das mitocôndrias. Esta é a explicação bioquímica para fadiga crônica. É bom que se diga que os radicais livres, na maior parte do tempo são essências para nossa vida. Mas existem situações em que são necessários o uso de antioxidantes para controlar este processo. Dicas Para Tratar a Fadiga Crônica A combinação de atividade aeróbica com treinamento de força pode melhorar os sintomas de dor e fadiga. Exercícios leves, como ioga, podem igualmente ser excelente parte
Doenças Tratadas pela Acupuntura
Doenças Tratadas pela Acupuntura As doenças tratadas pela Acupuntura incluem, lombalgia, stress, insônia, menopausa, depressão, ansiedade, TPM, enxaqueca entre muitas outras. A Acupuntura existe a cerca de 4000 anos e é praticada nos países orientas a séculos. Começou a ser mais conhecida no ocidente a menos de 50 anos. No Brasil foi reconhecida como especialidade médica em 1995. Energia Vital A Medicina Tradicional Chinesa, bem como todas as medicinas milenares, parte do pressuposto que nosso corpo é sustentado por um tipo de energia que é gerada a partir da nossa respiração e da alimentação. Esta energia recebe vários nomes dependendo da região do planeta: Chi, Ki, Prana, Lung ou Energia Vital por exemplo. Meridianos de Acupuntura Esta energia circula por uma rede de canais invisíveis chamados meridianos. Segundo a Medicina Tradicional Chinesa nós podemos adoecer quando esta energia está diminuída, aumentada ou bloqueada, e o papel da Acupuntura é regular o fluxo desta energia. Os meridianos possuem locais específicos onde esta energia pode ser regulada, são os chamados acupontos ou pontos de Acupuntura, que são os locais onde as agulhas são inseridas para tratar os desequilíbrios. As agulhas são muito finas, de espessura semelhante à de um fio de cabelo. De uma forma geral a inserção das agulhas, quando feita de forma adequada, não costuma produzir nenhuma dor significativa. Medicina Tradicional Chinesa Fazem parte da Medicina Tradicional Chinesa além da Acupuntura, a dietoterapia, a fitoterapia (ervas), as massagens (Tui Na) e os exercícios (Tai Chi Chuan, Qi Gong, Lian Gong). Para se fazer o diagnóstico na MTC, além das queixas de cada pessoa, são analisados também o pulso e a língua, recursos diagnósticos excelentes deixados de lado pela medicina ocidental. A Acupuntura pode ser utilizada tanto para reequilíbrio da saúde quanto para promoção da saúde. Como São as Sessões de Acupuntura O número de sessões depende do objetivo do tratamento. Se buscamos o equilíbrio geral e a prevenção de doenças, o tratamento por longos períodos é o indicado. No caso de dores agudas e de curta duração, de uma forma são necessárias poucas sessões com curtos intervalos entre elas. Para processos mais crônicos rotineiramente se recomenda entre 12 e 15 sessões feitas com frequência semanal. Estes dados servem apenas como uma referência, pois cada paciente tem suas necessidades. Conheça alguns Desequilíbrios Tratados pela Acupuntura Enxaqueca: A enxaqueca é de difícil tratamento na medicina convencional. No entendimento da Acupuntura, ela ocorre basicamente por bloqueios da circulação da energia nos meridianos do fígado e/ou da vesícula biliar. A Acupuntura pode ajudar desbloqueando estes meridianos, aliviando a dor, espaçando as crises e em alguns casos inibindo as crises de forma duradoura. TPM: Na Acupuntura os sintomas de TPM, são basicamente devidos ao bloqueio da energia no meridiano do fígado. A Acupuntura pode ajudar removendo este bloqueio e equilibrando os aspectos emocionais. Lombalgia: Pode ter várias causas, mas as principais são a deficiência da energia no meridiano do rim e bloqueio da energia no meridiano da bexiga. A Acupuntura pode ser útil tanto tonificando a energia do rim quanto desbloqueando o meridiano da bexiga. Stress: O stress está associado principalmente à deficiência de energia do rim, bem como um bloqueio da energia do fígado. A Acupuntura pode agir tanto fortalecendo a energia do rim como desbloqueando a energia do fígado. Insônia: Na Acupuntura, a insônia pode estar basicamente associada à preocupação, ansiedade ou stress. O tratamento visa reequilibrar os meridianos do fígado, rim, coração e pâncreas, que são os afetados por estas emoções. Menopausa: Os sintomas da menopausa estão ligados a desarmonias dos meridianos do fígado e do rim. A Acupuntura pode ajudar reduzindo os calores, a irritabilidade, a depressão, a diminuição da libido, a insônia, entre outros sintomas. Depressão: A depressão segundo a Acupuntura esta principalmente associada ao bloqueio do meridiano fígado principalmente, mas outros meridianos como o do pulmão, rim, coração também podem estar afetados. O desbloqueio destes meridianos produzirá alivio da depressão, em casos mais leves sem o uso de medicações. Ansiedade: A ansiedade na visão da Acupuntura está ligada ao meridiano do coração. O tratamento costuma reduzir significativamente os sintomas de ansiedade. Rinite: A rinite na Medicina Tradicional Chinesa ocorre pela penetração de frio externo e por deficiência do meridiano do pulmão. Outro sistema frequentemente afetado é o fígado, que tem dificuldade para eliminar toxinas. A Acupuntura, bem como a fitoterapia costumam produzir bons resultados. Obesidade: O tratamento da obesidade deve ser sempre multifatorial. Ajuda a controlar a ansiedade e a compulsão alimentar, e também ajudar a regularizar retenção de líquidos e a função intestinal. A Acupuntura, quando associada à fitoterapia, à mudança de habito alimentar e à atividade física costuma apresentar bons resultados. **Apenas a especialidade de Homeopatia é atendida através da Unimed, nas demais áreas, os atendimentos são apenas particulares.
O Que é a Homeopatia
O que é a Homeopatia O que você precisa saber sobre a Homeopatia. Ela é uma forma antiga de medicina, que tem mais de 220 anos, que atua estimulando o poder de cura natural que temos em nosso organismo. É um tratamento natural, extremamente seguro. A Homeopatia foi criada pelo médico alemão Dr. Christian Friedrich Samuel Hahnemann em 1796. Ela foi introduzida ao Brasil em 21 de novembro de 1840, trazida pelo médico francês Dr. Benoit Jules Mure, e nesta data, aqui no Brasil, é comemorado o dia da Homeopatia. No Brasil, a Homeopatia é uma especialidade médica, reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina, desde julho de 1980. Do que são Feitos os Medicamentos Homeopáticos A Homeopatia utiliza de substâncias que estão presentes dos três reinos da natureza: mineral, vegetal e animal. Uma substância para ser transformada em remédio homeopático, passa por um processo chamado de dinamização, que envolve diluições e sucussões sucessivas. O que é Dinamização A dinamização, é um dos 3 pilares da Homeopatia Este processo, criado pelo Dr Hahnemann, extrai o princípio ativo da substância utilizada, em outros termos, a energia vital da planta. Dependendo do grau dessa dinamização, o medicamento pode conter traços da substância original, ou apenas a energia dela, isto é, sem matéria quantificável. Homeopatia é só Energia? Essa característica do medicamento homeopático, tem sido o principal ponto de divergência entre a medicina oficial e os homeopatas. Pois como as bases da medicina atual são puramente bioquímicas, realmente fica muito difícil entender como um medicamento, sem substância pode agir em um organismo vivo qualquer. A explicação da ação da Homeopatia, vem da biofísica, e mais recentemente, da mecânica quântica, que consegue explicar grande parte da ação da Homeopatia, não só em humanos, como também em animais e plantas. Os Medicamentos São Diluídos Uma determinada substância, quando passa por diluições e sucussões sucessivas, em determinado estágio, irá produzir um medicamento energético, porém, sem substância material. Esse medicamento, segundo a visão bioquímica da medicina ocidental, não poderia agir, ou agiria como placebo, pois não tem matéria, apenas energia. Mas este não é o ponto de vista dos milhares de médicos homeopatas, pois os conceitos da homeopatia são explicados pela biofísica e não pela bioquímica, pois não se trata de um medicamento químico. Devemos entender o medicamento homeopático como um tratamento energético, e não químico, entender este conceito é essencial para entender a Homeopatia. Como São Desenvolvidos os Medicamentos Homeopáticos Esta é a pergunta que mais ouvimos em nossos consultórios! Para entender isso, primeiramente, temos que entender como são testados os medicamentos homeopáticos. Ao contrário da medicina alopática, os medicamentos homeopáticos são testados apenas em seres humanos saudáveis. Por isso chamamos este processo de experimentação, e não de teste. Após a escolha do grupo de experimentadores saudáveis, serão dados a eles o medicamento, que deverá ser usado por um período que variável, mas em média 30 dias. Durante esse período, surgirão sinais e sintomas (isto é, os experimentadores irão “adoecer” pelo uso do remédio homeopático), e ao conjunto destes sinais e sintomas, damos o nome de patogenesia. E é esse conjunto de sinais e sintomas, que esses experimentadores apresentaram, que servirão de guia para a utilização em nossos pacientes! As patogenesias, na prática, indicam para que serve cada medicamento homeopático. A Lei da Semelhança A Homeopatia possui 3 pilares básicos: a lei da similitude, uso de medicamentos diluídos e experimentação no ser humano saudável. Os sintomas que os medicamentos produziram nos experimentadores saudáveis são os mesmos que eles irão curar quando usados em um paciente doente. Um medicamento homeopático irá tratar numa pessoa doente, os sintomas semelhantes ao que ele mesmo produziu, esta é a chamada lei da similitude, que é um dos conceitos que fundamenta a homeopatia. A principal característica da Homeopatia é procurar entender e tratar o ser humano como um todo corpo e mente. Na Homeopatia existem diferentes escolas ou linhas de tratamento, como Unicismo, Organicismo e Complexismo. Cada uma destas escolas homeopáticas tem sua própria forma de aplicar os princípios da Homeopatia, porém, todas usam os mesmos medicamentos homeopáticos. Como a Homeopatia Funciona? Nosso corpo tem um sistema de reparo automático maravilhoso. Nossos adoecimentos ocorrem, quando por algum motivo, existe sistema foi bloqueado ou está funcionando parcialmente. A Homeopatia restaura o poder de cura do próprio organismo, e o retorno ao estado de saúde. O medicamento homeopático leva uma informação para o corpo. É como se fosse um software, que fornece informações a um computador. É como se fosse um processo de chave e fechadura. O medicamento homeopático age como uma chave na fechadura da doença. Numa consulta, o médico homeopata, procura através dos sintomas e sinais relatados pelo paciente, e também por suas características emocionais e comportamentais encontrar um medicamento que se encaixe perfeitamente nos padrões do doente. Por isso dizemos que a Homeopatia trata a pessoa e não apenas a doença. Como são as Consultas? Nas consultas, as queixas são amplamente avaliados, apenas, portanto, quanto mais o paciente consegue falar sobre os seus sintomas e a seu respeito, mais completa se torna a consulta, e melhores resultados são obtidos. São de fundamental importância todos os fatores que afetam seus sintomas: como eles surgiram, quando e porquê. Também precisamos saber dos problemas anteriores, do seu estado mental, dos seus sentimentos. Por isso, quanto melhor o paciente consegue explicar o que sente, mais chances temos de encontrar o medicamento mais adequado para ele. Todos os sintomas têm um grau de importância, pois são expressões do desequilíbrio da sua saúde. Existe uma hierarquia de importância entre os sinais e sintomas, que dependem de cada caso. A Homeopatia é Lenta? Os medicamentos homeopáticos são como chave e fechadura. Se o medicamento se encaixa de maneira exata, você se cura rápida e naturalmente. Se o medicamento não é exato, então a cura é lenta ou incompleta. Nos casos em que não se encontra um bom medicamento, nada acontece. Não é preciso tomar o remédio a vida inteira, se o medicamento for adequado, ele não será mais necessário