Colesterol e Risco Cardiovascular Nas últimas décadas médicos e pacientes, sempre têm ouvido falar que, são os níveis de colesterol determinam o risco cardiovascular. Mas ao que tudo indica, este conceito está começando a ser questionado por número cada vez maior de pesquisadores. Entenda seus exames, e veja as correlações entre Colesterol e Risco Cardiovascular. Estudos nos mostram, que a redução do colesterol, não necessariamente nos torna mais saudáveis. Baixos níveis de colesterol podem aumentar por incrível que pareça, o risco de morte por doenças cardiovasculares e câncer. Colesterol muito baixo, está associado a perda de memória, diminuição da produção de hormônios esteroides, e consequente piora da atividade sexual, mas isso é apenas uma parte das consequências. O Colesterol não é Vilão! A molécula de colesterol é uma das moléculas mais abundantes em nosso corpo, nosso Criador não seria cruel ao ponto de nos fazer produzir em grande quantidade algo que nos fizesse tão mal! Na verdade, o colesterol, nunca foi bandido, sempre foi mocinho, como veremos a seguir. O colesterol que está correlacionado, mas não é a causa, das doenças cardiovasculares. Na realidade, a oxidação de parte da fração LDL do colesterol, é que é a responsável pela lesão do endotélio, que é o revestimento internos dos vasos. Esta oxidação, pode ser causada principalmente pelo excesso de radicais livres. A ideia de que o colesterol nos faz mal está tão enraizada em nós, que ter níveis normais ou baixos de colesterol, passou a significar quase que uma garantia de saúde cardiovascular. Mas isso não corresponde aos fatos. Estudos mostram que mais de 65% das pessoas infartadas apresentam colesterol total normal ou baixo! Entenda o Seu Perfil Lipídico Vamos entender alguns lípides que temos circulando em nosso corpo, e como eles estão relacionados com o nosso risco cardiovascular. Não é apenas o valor do colesterol total que vai determinar esse risco. HDL Colesterol O HDL é conhecido como bom colesterol. Ele pega o colesterol circulante no sangue que não foi utilizado e leva de volta para o fígado. Por esse motivo ele é considerado “bom” e protetor. Hoje sabemos que existem 3 tipos de HDL (tipo 1, 2 e 3). O tipo 2 é benéfico e o 3 parece não ser tão bom assim e o tipo 1 é neutro. LDL Grandes e Leves são Essenciais O LDL é o “mau” colesterol, mas só que não! Existem 11 subtipos de LDL, que são classificados de acordo com seu tamanho. As LDLs grandes e leves são em número de 9, e elas não causam nenhum tipo de problema cardiovascular. LDL Pequenas e Densas Existem 2 LDLs pequenas e pesadas, que podem quando em níveis elevados, aumentar o risco cardiovascular. Existem vários fatores alimentares que fazem com que as LDLs pequenas aumentem, como: uso excessivo açúcar refinado, frutas, refrigerantes, farináceos e carboidratos refinados em geral. Além dos fatores alimentares, outras condições também podem elevar as LDLs menores, como: sedentarismo, ausência de sono reparador, disbiose intestinal, toxinas ambientais, resistência à insulina e à leptina, entre outros. Apolipoproteínas As apolipoproteínas são a parte proteica que compõem o HDL e LDL. A Apo A-1 está ligada ao HDL, e é antiaterogênica, isto é, evita a formação de placas nas artérias. A Apo B, ligada ao LDL, indica uma ação aterogênica aumentada. Mas os valores absolutos de Apo A1 e Apo B, não é tão relevante quando o valor que resulta quando dividimos Apo B/Apo A-1. Triglicerídeos Níveis elevados de triglicerídeos, são a meu ver, quando vistos de forma isolada, indicadores de risco cardiovascular, melhor do que o colesterol total. Excesso de consumo de carboidratos refinados, como farinhas brancas e açúcares, levam ao aumento de triglicerídeos. Lipoproteína (a) A Lipoproteína A é um marcador genético de predisposição a doenças cardiovasculares (infarto) e cerebrovasculares (AVCs). A Lp(a) foi identificada em 1963 e é um tipo de lipoproteína que contém uma molécula de Apolipoproteina B100 (como todas as LDL), ligada à Apoproteina (a). Ou seja, é um tipo de LDL, em que há adição de outra molécula, a Apo(a), que lhe confere diferentes características e funções. Quando elevada, pode indicar uma predisposição à aterosclerose. Funções do Colesterol Desempenha papel importante na estrutura da membrana celular; Interage com proteínas dentro da célula; Colabora na regulação proteica necessária para a sinalização celular; Importante para fabricar a vitamina D quando você se expõe aos raios solares; Sintetiza todos os hormônios esteroides. Imprescindível para o funcionamento adequado do cérebro. Importante para a manutenção da memória e da cognição Saúde intestinal Como disse no início, o colesterol não é vilão, mas sim uma molécula extremamente importante para a nossa vida. Conheça os Melhores Indicadores Lipídicos de Doença Cardiovascular Para avaliação do risco cardiovascular, existem algumas proporções que são muito mais confiáveis do que apenas o valor absoluto dos marcadores. Colesterol Total/HDL: deve ser < 3,5 LDL/HDL: deve ser < 3 Triglicerídeos/HDL: deve ser < 2 Apo B/Apo A-1: deve ser > 0,69 em homens e > 0,59 em mulheres Lipoproteína (a): < 32 Estes valores podem variar um pouco, mas são os os mais utilizados no dia a dia. Outros Marcadores Importantes de Saúde Cardiovascular Marcadores de inflamação crônica A PCR ultra sensível, do meu ponto de vista é o marcador mais importante do risco cardiovascular, pois quando elevada, pode estar indicando a presença de um processo inflamatório crônico persistente, que por sua vez, aumenta a chance de termos uma quantidade maior de LDLs pequenas oxidadas, que irão lesar o endotélio vascular. Valores: abaixo de 0,11 são ideais. A Ferritina é a proteína que estoca o ferro no nosso corpo. O ferro é um mineral extremamente oxidante, logo ferro elevado no sangue vai oxidar as pequenas moléculas de LDL. A Ferritina também é bom marcador inflamatório, quanto mais elevada, mais inflamado. Valores de referencia para mulheres vão de 10 a 290 ng/mL e para homens de 20 a 320 ng/mL. O Fibrinogênio é uma proteína plasmática percussora da fibrina, que por sua vez está associada a formação de coágulos. De forma isolada,
Osteoporose, Vitamina K2, D3 e Cálcio
Osteoporose, Vitamina K2, D3 e Cálcio Há muitas décadas sabemos da importância da vitamina D para a absorção do cálcio pelos ossos e prevenção da osteoporose. Mas uma descoberta mais recente, foi que a vitamina K2, também tem importante papel, não só no direcionamento do cálcio para os ossos, mas também na remoção dos depósitos patológicos de cálcio como nas artérias, por exemplo. Cálcio e Vitamina K2 e D3, um Trio Contra a Osteoporose A associação das vitaminas K2 D3 e cálcio, tem se mostrado eficaz na prevenção de fraturas em mulheres na pós-menopausa. Atualmente já foram encontrados 23 subtipos de vitaminas K, porém as mais importantes são a K1 e a K2, abaixo temos as diferenças básicas entre elas: Diferenças Entre as Vitaminas K1 e K2 Vitamina K1: encontrada nas verduras. Ela vai diretamente para o fígado e ajuda a manter o sistema de coagulação saudável. Vitamina K2: é produzida pelas bactérias intestinais. Apesar de presente em altas quantidades no intestino, infelizmente não é absorvida ali e é eliminada pelas fezes. A vitamina K2 suplementada vai diretamente para as paredes dos vasos, ossos e tecidos que não pertencem ao fígado. Existem várias formas diferentes de vitamina K2: MK4, MK7, MK8 e MK9. O tipo de vitamina K2 com maiores benefícios à saúde é a MK7, que tem uma atuação mais prolongada. A MK7 é extraída do produto de soja fermentado chamado Natto. Osteoporose e Vitamina K2 Pesquisas recentes apontam os efeitos protetores da vitamina K2 contra a osteoporose: Várias pesquisas japonesas mostraram que a vitamina K2 reverteu totalmente a perda óssea e, em alguns casos, até aumentou a massa óssea de pessoas com osteoporose. Sete testes japoneses mostraram que a suplementação com vitamina K2 gera uma redução de 60% nas fraturas vertebrais e uma redução de 80% nas fraturas de quadril e outras não vertebrais. Porque Devemos Usar Cálcio, K2 e D3 Juntas? Se você usa vitamina D e cálcio para prevenção de osteoporose, é muito recomendável que passe a utilizar também a vitamina K2. A presença de cálcio e vitamina D no sangue, não é suficiente para que este cálcio seja fixado nos ossos. O mais provável é que ele vá se fixar onde não deve, nas paredes dos vasos, ou calcificando algum tecido mole. Hoje sabemos que os benefícios do cálcio e da vitamina D são muito dependentes da vitamina K2 Osteoporose, Cálcio e Vitamina K2 Estudos mostram que a K2 direciona o cálcio para os ossos, ao mesmo tempo que evita que ele seja depositado nos órgãos, espaços articulares e artérias. Uma grande parte da placa ateromatosa é formada por depósitos de cálcio. É este depósito de cálcio que vai endurecendo os vasos, produzindo aterosclerose. A vitamina K2 ativa um hormônio chamado osteocalcina, produzido pelos osteoblastos, que é necessário para fixar o cálcio à matriz do osso. Que é feita de colágeno. A osteocalcina também parece evitar que o cálcio se deposite nas artérias. Portanto, ao mesmo tempo que aumentar o cálcio é bom para os ossos, não é tão bom para as artérias, que podem ficar calcificadas. A vitamina K2 ajuda a proteger os vasos sanguíneos contra calcificação quando há altos níveis de cálcio. Vitamina D3 e K2 Conforme mencionado, a vitamina D3 ajuda o corpo a absorver cálcio, mas a vitamina K2 direciona esse cálcio para o esqueleto, onde é necessário. A vitamina D3 controla a entrada do cálcio, e a vitamina K2 o direciona para onde é preciso. Sem a ajuda da vitamina K2, o cálcio que sua vitamina D3 deixa entrar de modo tão eficaz pode funcionar contra o nosso organismo, acumulando-se nas artérias e não nos ossos. Existem evidências de que a segurança da vitamina D3 depende da vitamina K2, e que a toxicidade da vitamina D (embora muito rara com a forma D3) é na realidade causada pela deficiência de vitamina K2. Fontes Naturais de Cálcio, D3 e K2 Boas fontes incluem o leite de vaca e o queijo de vacas, verduras folhosas, sementes de gergelim e germe de trigo. É importante salientar que, o leite, embora tenha uma das maiores concentrações de cálcio, tem uma biodisponibilidade relativamente baixa, em torno de 30%. Os vegetais e alguns tipos de algas tem um cálcio mais biodisponível, apesar de ser em menor quantidade. O cálcio de fontes alimentares é geralmente melhor absorvido e utilizado do que o cálcio de suplementos, que pode aumentar o risco de ataque cardíaco ou derrames cerebrais. Para aumentar a vitamina D3, a exposição da pele à luz solar natural é a melhor e mais barata maneira opção para se obter uma quantidade suficiente desse nutriente tão importante. Exposição Inteligente ao Sol É importante frisar que a nossa produção de vitamina D e ativada pela exposição aos raios de sol UVB, que NÃO ocorrem ao longo de todo o dia. O melhor período de exposição é entre 10 e 15 horas! Meio-dia é o melhor horário, basta, de acordo com o tipo de pele uma exposição de 10 minutos diários, sem protetor solar, claro. Sei que esta indicação contraria as recomendações dermatológicas vigentes, como a exposição é muito curta, praticamente não há riscos para a saúde. Quando foi descoberta, a vitamina D foi classificada no grupo das vitaminas, como o próprio nome diz. Mas estudos mais recentes mostram que, na verdade, ela deva ser classificada com um hormônio esteroide. A vitamina D, obtida pela exposição à luz solar atua como um pró-hormônio, convertendo-se rapidamente em nossa pele em 25-hidroxi vitamina D, ou vitamina D3. O ideal para otimizar o nível de vitamina K2, é o uso de suplementos mesmo, pois o alimento mais rico em K2 é o Natto, e sabemos que Natto não para qualquer paladar. Fontes alimentares como verduras folhosas, queijos de leite de vaca, contém a K2, mas em baixa concentração. Vitamina D3 Pode Ajudar na Hipertensão Arterial Cientistas que estudaram os efeitos da suplementação com vitamina D3 na saúde cardíaca revelaram que os pacientes com pressão alta podem melhorar significativamente seu estado tomando apenas o suplemento, desde que apresentem baixos
Estatinas Podem Prejudicar a Saúde?
Estatinas Podem Prejudicar a Saúde? Estatinas estão entre as substâncias mais prescritas no mundo todo. Apesar de não concordar com o uso generalizado de medicamentos para reduzir o colesterol total, penso que em alguns casos, seu uso é essencial. Porém, é importante saber, que as estatinas podem estar prejudicando a sua saúde. Casos como a dislipidemia genética (hipercolesterolemia família), que ocorre em menos de 1% da população mundial, onde seu uso é quase que obrigatório. A restrição que faço é ao uso indiscriminado dessa substancia. Na Inglaterra, médicos chegaram ao extremo de propor o uso absurdo de estatinas na água, ou então uso em crianças, de forma generalizada, como forma de controlar os níveis de colesterol. Não tem como aceitar este tipo de exagero! Nosso corpo precisa muito do Colesterol Nosso corpo usa o colesterol todos os dias para construir novas membranas celulares, na formação da vitamina D e na produção de todos os hormônios esteroides (testosterona, estradiol, cortisol entre muitos outros). Isto é, sem colesterol nosso corpo não funciona adequadamente. “O colesterol não é bandido, na verdade, ele é mocinho”. Diferentemente, do que muitas pessoas imaginam, estatinas não eliminam o colesterol do nosso corpo e nem tampouco impedem sua absorção pelo intestino. Na realidade os medicamentos à base de estatina, boqueiam uma enzima chamada, Hidroxi Metil Glutaril Coenzima A redutase (HMG-CoA redutase) no fígado, impedindo que ele produza o colesterol naturalmente para as funções corporais. Na verdade Não Existe Colesterol Ruim! Embora a molécula de colesterol seja necessária e benéfica para nosso corpo, existem algumas delas, que em algumas situações podem ser lesivas, é o caso das LDLs. Atualmente são conhecidos 11 subtipos de LDLs, que são classificadas de acordo com seu tamanho. Porém, apenas as 2 menores é que podem, se oxidadas ou peroxidas, e produzir lesões na parede dos vasos. Já existem hoje, nos USA, exames que dosam especificamente os níveis destas LDL oxidadas. No Brasil alguns laboratórios já começam a disponibilizar também. Como as estatinas reduzem o colesterol de forma uniforme, nós perdemos grande parte do colesterol que nós precisamos, para nos livrar de uma pequena parte das LDLs potencialmente lesivas. Seria algo como punir um grupo todo, por conta de dois maus elementos. Estatinas agem como Anti-inflamatórios Pesquisas mostram que as estatinas têm sua ação, não exatamente por reduzirem o colesterol, sim por reduzirem o stress oxidativo (produzido principalmente pelo excesso de ferro no corpo), e por terem um efeito anti-inflamatório, reduzindo a PCR (proteína C reativa). Estes dois efeitos acima citados, podem ser os verdadeiros responsáveis pela redução de dos ataques cardíacos, mas não tem a ver com a redução do colesterol total. Estatinas Podem Provocar Doenças Neuromusculares Entre os efeitos indesejáveis das estatinas estão a fraqueza e dores musculares. Porém, outras doenças neuromusculares, como a ELA (esclerose lateral amiotrófica) também podem estar associadas ao uso das estatinas. Porém, nestes casos, a evolução e até a regressão deste quadro pode ser obtida, pela interrupção das estatinas. Outros Efeitos Adversos das Estatinas Os efeitos colaterais das estatinas são dose dependente. Os riscos à saúde podem ser potencializados por diversos fatores, como o uso de outros remédios. Algumas das consequências de tomar remédios à base de estatina em doses altas ou por um longo período são: Alterações na visão Aumento do risco de câncer Boca seca Bolhas ou descamação na pele Cansaço exagerado Cefaleia Constipação Degeneração do tecido muscular (rabdomiólise) Diabetes tipo 2 Diminuição da memória Disfunção hepática Disfunção sexual Dor lombar Dor na bexiga Dores musculares Edemas Erupções na pele Falta de energia Gases Insônia Polineuropatias Tonturas Estes são apenas alguns dos efeitos indesejáveis do uso por longos períodos. Se Estiver Usando Alguma Estatina, Você Precisa Tomar CoQ10 O mesmo caminho que as estatinas usam para inibir a enzima que o fígado usa para produzir colesterol, pode causar a supressão do precursor da coenzima Q10 (CoQ10), um antioxidante que as mitocôndrias usam para produzir energia. Quando o corpo tem deficiência de CoQ10, a produção de energia pela mitocôndria fica reduzida. Quando se usam remédios à base de estatina sem tomar o CoQ10, a saúde fica prejudicada. Infelizmente, isso ocorre com a maioria das pessoas que tomam estatinas. A perda de energia no nível celular pode danificar seu DNA mitocondrial e acionar um círculo vicioso de aumento de radicais livres e danos mitocondriais. A CoQ10, deve ser usada em concomitância com qualquer estatina, para melhorar a produção de energia pelas mitocôndrias e também para prevenir insuficiência cardíaca, pois por incrível que pareça, as estatinas podem lesar os músculos cardíacos. Porém, sabemos que a CoQ10, quando usada por via oral, tem baixa absorção, cerca de 10% apenas. Para evitar isso, o ideal é usá-la na forma sublingual, ou na forma reduzida da CoQ10, o Ubiquinol. Existem outros Marcadores Cardiovasculares, Melhores que o Colesterol Total O colesterol total não é a causa das doenças cardíacas, a menos que ele esteja bem acima de 300. Os estudos até hoje mostraram que existe apenas uma correlação, não uma relação de causa e efeito. Outros fatores de risco cardíacos são muito mais importantes, como, insulina, ácido úrico, triglicerídeos, PCR, homocisteína, fibrinogênio, apolipoproteínas, lipoproteína A. Também mais importantes que apenas o valor do colesterol total, são as relações CT/HDL, LDL/ e TG/HDL e o LDLox, exame que começamos a ter aqui no Brasil. A insulina não é um marcador específico para risco cardiovascular. Porém, quando indica algum grau de resistência à insulina, pode indicar um erro no metabolismo da glicose, aumentando assim o risco cardiovascular. O que, por sua vez pode levar ao aumento de triglicérides e do colesterol total. Nestes casos, em especial, as LDLs oxidadas e principalmente glicadas estarão elevadas, aumentando assim o risco cardiovascular. Como Melhorar Naturalmente os Níveis de Colesterol Como já disse acima, do meu ponto de vista, único motivo real para tomar remédios para reduzir o nível de colesterol é em casos de hipercolesterolemia hereditária, que é genético, começa no nascimento, aumenta os níveis de LDL, causando, às vezes, ataques cardíacos em idades precoces. O
Deficiência de Magnésio e a Nossa Saúde
Deficiência de Magnésio e a Nossa Saúde A deficiência de Magnésio ocorre, pois o solo brasileiro é muito carente desse mineral, pois nosso país não tem vulcões, e portanto nossa água não contém muito magnésio. Sua reposição através apenas da alimentação é difícil, pois teríamos que consumir grandes quantidades de vegetais. O magnésio é um mineral extremamente importante para o nosso corpo. A maior parte dele está armazenada nos ossos e órgãos. Como é um mineral intracelular, sua dosagem no sangue não consegue refletir com exatidão seus níveis reais. Saiba como a Falta de Magnésio afeta a nossa Saúde. Sintomas como cansaço fácil, fraqueza muscular, arritmias cardíacas, câimbras e espasmos musculares, podem ser indicadores de falta de magnésio. Pesquisas americanas dão conta de 80% dos americanos apresentam carência de magnésio. Acreditasse que no Brasil a situação seja semelhante, pois tanto o solo brasileiro quanto o americano são carentes em magnésio. A dose recomendada de magnésio é de cerca de 400 mg/dia para homens e 300 mg/dia. Porém estas são as doses mínimas para minimizar deficiências, doses mais altas são necessárias para manter nossa fisiologia otimizada. Estas doses maiores são calculadas levando-se em conta o peso do paciente. Problemas de Saúde Associados à Deficiência de Magnésio Os músculos e o coração têm sido mais associados ao magnésio, mas estudos mostram que ele está presente em quase 4000 proteínas em nosso corpo. Existem mais de 300 enzimas no nosso corpo, onde o magnésio participa como cofator. Ele desempenha um papel importante nos processos de destoxificação do nosso organismo, ajudando a reduzir os danos causados por produtos químicos ambientais, metais pesados e outras toxinas. O magnésio é necessário também para: Os músculos e nervos Gerar energia, ativando a adenosina trifosfato (ATP) Atuar como precursor de neurotransmissores como a serotonina Servir como um bloco de construção para a síntese de RNA e DNA Digestão de proteínas, carboidratos e gorduras A carência de Magnésio está associada a inúmeras patologias, como se pode ver a seguir: Ansiedade Asma Cistites Crises de pânico Depressão Diabetes Doença de Raynaud Doenças cardiovasculares Doenças intestinais Doenças musculoesqueléticas: fibromialgia, dores crônicas, câimbras Eclampsia Enxaqueca Fadiga crônica Hipertensão arterial Hipoglicemia Insônia Osteoporose Problemas nos nervos TPM Falta de Magnésio no Diabetes, Câncer e Outras Doenças Além da importância do magnésio para os ossos, coração, músculos e muitas doenças crônicas, ele também é essencial para regulação do metabolismo da glicose, reduzindo a resistência insulínica, e desta forma podendo prevenir o desenvolvimento ou a evolução do diabetes. Por conta desta ação do magnésio sobre a resistência insulínica, descobriu-se também, que ele pode, por reduzir esta resistência, diminuir a incidência de câncer de intestino. Sabemos que, para saúde óssea o cálcio é extremamente importante, mas tão importante quando ele é o magnésio, pois estes minerais junto com as vitaminas D3, K2 e o colágeno são os principais constituintes do tecido ósseo. Fatores que Podem Influenciar os Níveis de Magnésio Em função da carência e magnésio no nosso solo, é difícil conseguirmos quantidades suficientes deste mineral apenas pela dieta. Herbicidas como o glifosato também atuam como quelantes, diminuindo a absorção e utilização de minerais pelo corpo. Como resultado disso, é difícil encontrar alimentos realmente ricos em magnésio e outros minerais importantes. Entre os alimentos que são boas fontes de magnésio estão: os vegetais de folhas escuras (espinafres, couve, acelga), as algas, o abacate, nozes, sementes de girassol, abóbora e gergelim por exemplo. Existem alguns fatores que podem interferir na absorção do magnésio, além dos pesticidas e herbicidas: Certos remédios como: diuréticos, antibióticos (como gentamicina e tobramicina), corticosteroides (prednisona), antiácidos e a insulina Existem algumas doenças do sistema digestivo que podem prejudicar a capacidade de absorver o magnésio, como a doença de Crohn, aumento de permeabilidade intestinal, síndrome do intestino irritado entre outras Idade mais avançada (os adultos mais velhos são mais suscetíveis a ser deficientes em magnésio porque a absorção diminui com a idade e os idosos são mais suscetíveis a tomar remédios que podem interferir na absorção) Ingestão excessiva de refrigerante ou cafeína Menopausa O Cálcio, a Vitamina K2, a Vitamina D e o Magnésio devem Estar em Equilíbrio Quem está consumindo qualquer um dos seguintes: magnésio, cálcio, vitamina D3 ou vitamina K2, precisa levar em consideração todos eles em conjunto, pois eles funcionam de forma sinérgica, isto é, um dá suporte ao outro. Por exemplo, sabemos que a vitamina K2, mantém o cálcio onde ele deve ficar. Caso se use suplemento de cálcio sem a vitamina K2, este cálcio em excesso poderá se acumular na parede dos vasos, causando a formação de placas ateromatosas, que poderão causar AVCs e obstrução das coronárias, por exemplo. Outra situação seria o caso de se consumir vitamina D via oral, sem suplementar vitamina K2 e magnésio. Consumir altas doses de vitamina D sem quantidades suficientes de vitamina K2 e magnésio pode levar a sintomas de toxicidade por vitamina D e deficiência de magnésio, levando à uma calcificação inadequada. A suplementação de magnésio não deve ser feita de forma isolada, pois os níveis este mineral tem relação com os níveis do cálcio, é um desequilíbrio desta proporção, pode levar a casos de morte súbita por falência cardíaca. Esta situação pode ocorrer, por exemplo quando se transpira muito, por atividade física ou sauna, onde se perde muito magnésio, e o coração para de bater. Nestes casos, não é um enfarto do miocárdio, mas uma parada cardíaca, por excesso de cálcio e falta de magnésio, o coração contrai e não consegue relaxar, por falta de magnésio. Este quadro não é comum, mas pode ocorrer mesmo em adultos jovens. A falta de equilíbrio entre esses nutrientes é uma das razões pelas quais os suplementos de cálcio se tornaram associados a um aumento no risco de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais. Quando os níveis de vitamina K2 otimizados, ele consegue remover os excessos de cálcio que se acumula nos vasos e tecidos moles, e direciona-lo para os ossos, evitando assim osteoporose e doenças cardiovasculares. Consumir altas doses de vitamina D, sem quantidades
Gripes e Resfriados, Prevenção Natural
Gripes e Resfriados, Prevenção Natural Todos os anos no outono-inverno começa a temporada de resfriados e gripes. Existem várias vitaminas, minerais e fitonutrientes, que podem prevenir gripes e resfriados de forma natural. Mas o que nem todos sabem, é que existem semelhanças e diferenças eles estes dois quadros. Semelhanças Entre Gripe e Resfriado Gripe e resfriado são causados por vírus Resfriado e gripe podem causar sintomas respiratórios altos, como coriza, tosse e espirros Gripe e resfriado apresentam forma de contágio semelhante Gripe e resfriado são facilmente transmissíveis de uma pessoa para outra A gripe é uma infecção mais forte que o resfriado, costuma durar menos tempo e apresenta maior taxa de complicações. A gripe pode ser perigosa em idosos, bebês e pessoas com imunidade diminuída. O resfriado, raramente causa complicações. As Diferenças entre Gripe e Resfriados Tipo de vírus: as gripes são causadas por vírus do grupo Influenza, ao passo que os resfriados são causados por diversos tipos de vírus, como o Rinovírus, o Adenovírus e outros menos comuns. Coriza e espirros: é frequente nos resfriados e rara, ou ausente nas gripes Dor de garganta: comum nos resfriados, nem sempre é dor, pode ser apenas uma irritação ou desconforto na garganta. Nas gripes pode ou não ocorrer, depende do vírus. Dores no corpo: são raras nos resfriados e bem intensas nas gripes. Febre: rara ou baixa nos resfriados, e comum nas gripes, podendo ser bem elevadas, principalmente nas crianças. Cefaleia e dores no corpo: muito frequente nas gripes e raras nos resfriados. Fraqueza e cansaço: comum nas gripes e raras nos resfriados. Tosse: no resfriado costuma ser seca e causa pouco desconforto. Já nas gripes, costuma incomodar por mais tempo e apresenta secreção mais espessa. Sintomas iniciais: os resfriados vão piorando gradualmente, nos 3 primeiros dias, depois melhoram. Já as gripes, tem uma instalação mais abrupta, com piora dos sintomas, logo nas primeiras horas Complicações: as complicações mais comuns dos resfriados são a otite média e a sinusite. A gripe, quando complica, costuma evoluir para otite também, ou para pneumonia. Duração: os resfriados costumam evoluir por mais tempo, por 3 a 7 dias. Já as gripes, embora mais intensas, evoluem por 2 a 5 dias em média. As Verdadeiras Causas de Resfriados e Gripes Como já vimos tanto gripes quanto resfriados são causados por vírus, portanto não há indicação do uso de antibióticos, a não ser que uma infecção bacteriana surja como uma complicação. Embora resfriados e gripes sejam desencadeados por vírus, a causa básica pode ser baixos níveis de vitamina D, que reduzem significativamente a nossa resposta imune e nos tornam muito mais suscetíveis a contrair resfriados, gripe e outras infecções. Além dos níveis insuficientes de vitamina D, outros fatores também podem contribuir para enfraquecer nosso sistema imune: Uso excessivo de açúcar e grãos Sono insuficiente e/ou não reparador Sedentarismo Vitamina D3 para Vencer o Resfriado e a Gripe A vitamina D é um agente antimicrobiano eficaz, que pode matar bactérias, vírus e fungos. Sabemos que grande parte das pessoas possuem níveis baixos de vitamina D, mesmo as que moram em países ensolarados. Isso se deve basicamente a falta de exposição ao sol, seja por trabalharem em ambientes fechados, ou pela heliofobia (medo de tomar sol). Adultos geralmente precisam de uma média de 5.000 UI por dia, porém alguns precisam tomar de 20.000 a 30.000 UI diariamente para levar o seu nível de vitamina D até os níveis otimizados. Isso ocorre porque nos absorvemos a vitamina D suplementada de formas diferentes. O mesmo vale para a exposição solar. Peles mais claras precisam de menor tempo de exposição ao sol, do que as peles mais escuras para produzir a mesma quantidade de vitamina D. O que Fazer para Melhorar nossa Imunidade Quando percebemos que imunidade está baixa, existem alguns alimentos que devem ser evitados, pois, podem deprimir ainda mais nosso sistema imune, são eles: o açúcar, os adoçantes artificiais e alimentos industrializados. Também fortalecem nossa imunidade, sono reparador, prática regular de exercícios e redução das fontes de stress, além claro, de uma alimentação saudável. Aqui é importante ressaltar que o excesso de atividade física gera estresse, por isso pode reduzir a nossa imunidade. A nossa imunidade, depende de vários fatores. Como 80% do nosso sistema imune está no intestino, é essencial cuidarmos dele o tempo todo. Muitos medicamentos podem ser a microbiota intestinal e alterar a permeabilidade intestinal, entre eles os antibióticos, anti-inflamatórios, os anticoncepcionais. Porém, todo medicamento químico é um potencial agressor para nosso intestino, pois são substancias estranhas ao nosso corpo. Stress e Imunidade Baixa O stress é outro vilão, quando se fala de imunidade. O stress costuma, em suas fases iniciais, elevar os níveis de cortisol. Esta elevação constante do cortisol, provocará alteração do pH do estômago, que por sua vez afeta o pH do intestino, desequilibrando tanto a flora, quando a mucosa intestinal, reduzindo assim nossa resposta imune. Dicas Naturais para Aumentar a Imunidade Existem alguns alimentos e tratamentos que podem fortalecer nossa imunidade, entre eles estão: Alimentos fermentados como Kefir, missô, picles e chucrute, por exemplo Ovos orgânicos de galinhas caipiras Coco e óleo de coco Frutas e legumes cultivados localmente Existem vários cogumelos que estimulam a imunidade, entre eles, Reishi, Shiitake e Maitake Alho, que possui ação bactericida, viricida e fungicida A suplementação com vitaminas e minerais, como as vitaminas C, D, o zinco e o selênio, por exemplo Ervas como a cúrcuma longa, o óleo de orégano, o gengibre e a Echinacea, costumam ter alguma ação imunoestimulante A própolis é usada mais frequentemente em forma de spray, em quadros agudos. Porém, quando usado de forma mais contínua, também melhora a imunidade A fitoterapia chinesa em especial, possui muitas fórmulas milenares, com grande efeito imunoestimulante A acupuntura também, ainda por mecanismos desconhecidos, costuma aumentar a nossa imunidade Também medicamentos homeopáticos, ao longo do tempo costumam melhorar nossa resposta imune **Apenas a especialidade de Homeopatia é atendida através da Unimed, nas demais áreas, os atendimentos são apenas particulares.
Depressão e Flora Intestinal
Depressão e Flora Intestinal A depressão pode estar associada à flora intestinal, pois é ela que produz 80% da nossa serotonina, que é um neurotransmissor que apresenta ação antidepressiva. Há algum tempo, a medicina vem reconhecendo o papel que o intestino tem sobre o funcionamento de nosso cérebro. Hoje sabemos que a depressão e flora intestinal estão inter-relacionadas. Não é por acaso, que o chamam o intestino de “segundo cérebro”. Problemas como a depressão, por exemplo, podem não estar ligados apenas a um desequilíbrio dos neurotransmissores cerebrais, mas podem também estar associados ao desequilíbrio da microbiota intestinal. A Conexão Cérebro-Intestino A conexão intestino-cérebro é conhecida já há algum tempo pela medicina. Existem várias evidências do envolvimento gastrointestinal em diversas doenças neurológicas e psiquiátricas. O equilíbrio da flora intestinal pode exercer um papel importante em nossos aspectos psicológicos e comportamentais. É interessante lembrar, que, cérebro e intestino a mesma origem embrionária. Durante o desenvolvimento fetal, uma parte se transforma no sistema nervoso central enquanto a outra se transforma no sistema nervoso entérico. Tendo isso em mente, fica claro como é importante cuidar da nossa flora intestinal durante a vida toda. Cérebro e intestino são conectados pelo nervo vago, que vai do tronco cerebral até o abdômen. Esta conexão explica, por exemplo o frio na barriga quando estamos nervosos. E também porque a saúde intestinal pode ter influência na saúde mental e vice-versa. Em decorrência do exposto acima, podemos deduzir a importância da alimentação para nossas emoções e nosso comportamento. Excesso de Higiene está Afetando Nossa Saúde Estudos mostram que os índices de depressão vêm aumentando mais entre os jovens do entre os mais idosos. Isso pode ter várias origens, mas dois fatos associados à microbiota intestinas se destacam: Parto Cesariana O primeiro está ligado ao parto. Antigamente maioria dos partos eram normais, poucos requeriam uma cesariana, hoje este panorama mudou muito. O parto normal é via pela qual temos o nosso primeiro contato com os micro-organismos que irão colonizar nosso intestino e formar a nossa microbiota. A ausência destes micro-organismos, a falta do leite materno e o uso de antibióticos, afetam de modo profundo tanto a nossa imunidade, quanto o eixo intestino-cérebro. Pessoas mais velhas têm mais chance de terem nascido de parto normal, portanto, têm mais chances de terem uma flora intestinal mais saudável. O Excesso de Higiene O outro fator que dificulta a formação de uma microbiota intestinal saudável, é o excesso de higiene, por incrível que pareça. Nas últimas décadas, as crianças de países desenvolvidos, vêm sendo cada vez menos expostas aos micróbios, tanto fora quanto dentro do corpo, a sociedade moderna ficou muito limpa e pasteurizada. Claro que isso tem seu lado bom, mas a outra face da moeda é a pobreza da nossa flora intestinal. Quando retiramos todas essas bactérias dos nossos filhos, seu sistema imunológico fica mais fraco e não mais forte. 80% do nosso sistema imune está nos intestinos, pois é a principal via de entrada dos micro-organismo no nosso corpo. Microbiota Intestinal Uma boa flora intestinal e uma permeabilidade intestinal adequada é extremamente importante para evitar que se instale em nosso corpo, um tipo de inflamação crônica assintomática, que está na raiz de quase todas as doenças crônico-degenerativas, como as doenças cardiovasculares, diabetes e a depressão. A nossa microbiota pode ser reequilibrada pelo uso regular de alimentos fermentados como o Kefir e o Natto. Porém, penso que a via mais prática é o uso de pró e prebióticos, pois na cultura ocidental, ainda são poucos os que se adaptam a consumir Nato e Kefir. Associação dos problemas Intestinais com os distúrbios cerebrais Problemas intestinais como intolerância ao glúten e a hiperpermeabilidade intestinal, estão associadas não apenas à depressão, mas também outras alterações cerebrais, como o autismo, por exemplo. Tanto os casos de autismo, quanto os de depressão tendem a melhorar com o uso de probióticos ou de alimentos fermentados. Benefícios dos Probióticos para a Nossa Saúde Nosso corpo contém cerca de 10 trilhões de células e 100 trilhões de bactérias. Quando nossa microbiota está equilibrada, temos 90% de bons micro-organismos e 15% de maus. Uma boa flora intestinal também é importante para: Proteger contra a proliferação excessiva de outros micro-organismos patogênicos Digestão de alimentos e absorção de nutrientes Produção de vitaminas, absorção de minerais e eliminação de toxinas Prevenção de alergias Gases, cansaço, desejo doce, náuseas, cefaleia, constipação, diarreia, podem ser sinais de excesso de bactérias patogênicas no intestino. Fatores que Desequilibram Nossa Microbiota Intestinal A microbiota intestinal, não está isolada do nosso corpo, muito pelo contrário, ela é muito sensível ao nosso estilo de vida e dieta. Abaixo seguem alguns fatores que prejudicam nossa flora intestinal: Agrotóxicos e pesticidas Água clorada Antibióticos Anti-inflamatórios Metais tóxicos Poluição Sabonete antibacteriano Como é praticamente impossível que evitemos todos estes fatores acima, é importante que regularmente façamos o uso de probióticos, para recompor nossa flora intestinal. Dicas para Melhorar a Flora Intestinal Pelo simples fato de que 80% do sistema imunológico esteja localizado no intestino, precisamos repovoá-lo com bactérias boas regularmente. E também pelo impacto que o intestino tem no nosso cérebro, devemos dedicar uma boa parte da nossa atenção para mantê-lo saudável. Além de uma alimentação saudável, podemos ajudar nosso intestino, usando os alimentos fermentados já citados, e também fazer uma suplementação com pré e probióticos. Além de claro evitar antibióticos, metais tóxicos. **Apenas a especialidade de Homeopatia é atendida através da Unimed, nas demais áreas, os atendimentos são apenas particulares.
Sintomas de Deficiência de Vitamina D
Deficiência de Vitamina D Sintomas Os principais Sintomas de Deficiência de Vitamina D são, raquitismo, osteoporose, osteopenia e imunidade diminuída. A deficiência de vitamina D atinge níveis epidêmicos, e embora seja essencial para nossa saúde, não está presente em quantidades significativas em nenhum alimento. Por isso a melhor alternativa para obtenção dela, é a exposição inteligente ao sol. Para aumentar a vitamina D3, a exposição da pele à luz solar natural é a melhor e mais barata opção para se obter uma quantidade suficiente desse nutriente tão importante. É importante frisar que a nossa produção de vitamina D e ativada pela exposição aos raios de sol UVB, que NÃO ocorrem ao longo de todo o dia. O melhor período de exposição é entre 10 e 15 horas! Meio-dia é o melhor horário, basta, de acordo com o tipo de pele uma exposição de 10 minutos diários, sem protetor solar, claro. Sei que esta indicação contraria as recomendações dermatológicas vigentes, como a exposição é muito curta, praticamente não há riscos para a saúde. Quando foi descoberta, a vitamina D foi classificada no grupo das vitaminas, como o próprio nome diz. Mas estudos mais recentes mostram que na verdade, ela deva ser classificada com um hormônio esteroide. A vitamina D, obtida pela exposição à luz solar atua como um pró-hormônio, convertendo-se rapidamente em nossa pele em 25-hidroxi vitamina D, ou vitamina D3. Qual é o seu Nível de Vitamina D? Do meu ponto de vista, em várias partes do planeta, a carência de vitamina D cresce de forma epidêmica. O fator causal mais importante para estes baixos níveis de vitamina D, é a baixa exposição ao sol. Isso por sua vez, se deve a dois aspectos, aumento do número de pessoas que trabalham em ambientes fechados e medo da exposição ao sol. Atualmente em cidades médias e grandes, existe uma enorme população de pessoas que passam a semana praticamente sem se expor ao sol. Mas isso é apenas parte do problema. Nas últimas décadas, instalou uma verdadeira heliofobia (medo de tomar sol), na qual nós médicos somos os principais responsáveis. Heliofobia, um Fenômeno Moderno É obvio que a exposição excessiva ao sol, é danosa para nosso corpo, porém, chegamos ao ponto de muitas pessoas usarem protetor solar até para ficarem dentro de suas casas! O sol, que durante muitos séculos, foi usado para tratar doenças e melhorar a saúde, de repente virou um grande vilão. Volto a frisar, a exposição inteligente ao sol é altamente benéfica, não sol por aumentar nossa produção de vitamina D, mas existem vários outros benefícios ainda pouco estudados pela ciência, ligados à exposição solar. Pesquisadores observaram que a deficiência de vitamina D é frequente em adultos de todas as idades, que sempre usam proteção solar ou que limitam suas atividades ao ar livre. Sabe-se que mais de 95% dos idosos têm deficiência de vitamina D, não só porque passam muito tempo dentro de casa, mas também porque produzem menos vitamina em resposta à exposição solar. Uma pessoa com mais de 70 anos produz cerca de 30% menos vitamina D que uma pessoa mais jovem com a mesma exposição solar. Também é importante saber que o tempo de exposição ao sol, para a produção de vitamina D é diferente de acordo com o tipo de pele. Peles mais escuras necessitam de maior tempo de exposição do que as peles claras, para a produção da mesma quantidade de vitamina D. Vitamina D Deficiente Saiba os Sinais A maneira mais precisa para saber com certeza se você tem deficiência de vitamina D é fazendo a sua dosagem no sangue. Porém, existem alguns sinais e sintomas que podem indicar que seu nível de vitamina D está baixo: Ter uma pele mais escura: Os negros apresentam maior risco de deficiência de vitamina D, porque a pele escura precisará de até 10 vezes mais exposição solar para produzir a mesma quantidade de vitamina D que uma pessoa de pele clara! Tristeza ou depressão: O nível de serotonina, também aumenta com a exposição à luz clara e cai com menor exposição solar. Cientistas avaliaram os efeitos da vitamina D na saúde mental de idosos, e descobriram que aqueles com os menores níveis de vitamina D estavam 11 vezes mais propensos a ficar deprimidos do que os que receberam doses saudáveis. Ter 50 anos ou mais: À medida que envelhecemos a pele não produz tanta vitamina D em resposta à exposição solar. Ao mesmo tempo, os rins ficam menos eficientes em transformar a vitamina D na forma usada pelo corpo. Estar acima do peso ou obeso: A vitamina D lipossolúvel, e parecida com um hormônio, o que significa que pode se acumular no tecido gorduroso. Obesos necessitam mais vitamina D do que pessoas magras. Dor nos ossos: Muitas pessoas que vão ao médico com dores, principalmente junto com fadiga, acabam recebendo o diagnóstico errado de fibromialgia ou síndrome da fadiga crônica. Muitos desses sintomas são sinais clássicos da deficiência de vitamina D chamada osteomalacia, que provoca fortes dores nos ossos. Este quadro é diferente da deficiência de vitamina D que causa osteoporose em adultos. Suor na cabeça: Um dos primeiros sinais clássicos de deficiência de vitamina D é suar na cabeça. Na realidade, os médicos costumavam perguntar às mães sobre o suor na cabeça dos recém-nascidos por esse mesmo motivo. O suor em excesso nos recém-nascidos devido à irritabilidade neuromuscular, mas também é descrito como um sintoma comum e precoce de deficiência de vitamina D. Devo confessar que fiquei sabendo deste sinal recentemente! Problemas intestinais: A vitamina D é uma vitamina lipossolúvel, o que significa que se existir um problema gastrointestinal que afete a capacidade de absorver gordura, poderá ocorrer menor absorção de vitaminas lipossolúveis, como as vitaminas A, D, E e K. Isso inclui problemas intestinais como: a doença de Crohn, sensibilidade ao glúten não celíaca e doença celíaca, doença inflamatória intestinal e disbiose intestinal. Vitamina D3 Deficiente Está Associada a Câncer, Doenças Cardíacas e Baixa Imunidade De forma geral níveis mais altos de vitamina D3 são sempre
Como Aumentar a Imunidade
Como Aumentar a Imunidade Com o início do inverno aqui no Brasil, aumenta muito o número de pessoas tossindo e espirrando a nossa volta, e devemos nos preocupar em aumentar a imunidade. Certamente nem todos apresentam um quadro viral ou bacteriano, na maior parte das vezes, é apenas uma rinite ou um episódio alérgico. Porém, em 2020, a presença da Covid-19, e em algumas regiões do nosso país, junho e julho é a temporada de gripe. Certamente nunca foi tão importante ter nosso sistema imune funcionando de forma otimizada. Alimentos e Nutrientes para Aumentar a Imunidade Ter uma alimentação saudável, variada e equilibrada, é muito importante para obtermos as vitaminas, minerais, aminoácidos, fitoquímicos e outros nutrientes essenciais para a manutenção de funcionamento adequado da nossa imunidade. Vitaminas e Minerais que ajudam a Aumentar a Imunidade Infelizmente, na dieta ocidental atual, temos uma grande presença de alimentos processados, que são ricos em carboidratos de alta carga glicêmica, sal, gorduras de má qualidade, e pobres em fibras e nutrientes essenciais, como vitaminas, minerais, aminoácidos e fibras. A seguir vamos ver algumas vitaminas importantes e suas fontes mais alimentares mais comuns. A Vitamina A Pode Aumentar a Imunidade A vitamina A, está presente nas abóboras, cenouras, ovos orgânicos ou caipiras, manteiga, óleo de fígado de bacalhau, goiaba entre muitos outros. Ela aumenta a imunidade, reduz o risco de infecções, melhora as mucosas, principalmente a mucosa intestinal, onde estão as células que respondem por 75% da nossa resposta imune. Exposição ao Sol e Vitamina D3 A vitamina D3, é minha favorita quando o assunto é imunidade. Embora tenha sido descoberta como uma vitamina, mas se fosse descoberta hoje, seria classificada como um hormônio, devido às suas inúmeras ações no nosso corpo. Ela desempenha um papel importante na saúde imunológica, pode ser encontrada em quantidades limitadas óleos de fígado de bacalhau, no leite cru de vacas criadas em pastos, no salmão selvagem, e em ovos orgânicos, porém, a melhor maneira de aumentar seus níveis da vitamina é através da exposição à luz do sol. O melhor horário para ser expor ao sol por incrível que pareça, é ao meio dia. Pois é neste horário, que temos maior concentração dos raios UVB, que estimulam a produção da vitamina D pela nossa pele. Exposição ao sol é diferente de ficar torrando no sol. É regra é simples, uma exposição solar de 10 a 15 minutos, é suficiente para produzirmos vitamina D. Quanto mais clara a pele, menos tempo de exposição. Quando a pele começa a ficar avermelhada e/ou quente, pronto já pode sair do sol. Importante, não tomar banho com sabonete, por algumas horas após tomar sol, pois a vitamina D é produzida pela pele, pode ser eliminada pela espuma do sabonete. Porém, a solução mais prática é a suplementação, pois grande parte das pessoas não conseguem se expor ao sol regularmente. É importante saber que existem dois tipos de vitamina D, a D3 e a D2, está é de origem vegetal, e tem pouca atividade no nosso corpo. Portanto o ideal é sempre usar a vitamina D3. Vitamina C consegue Aumentar a Imunidade Alguns dos alimentos mais ricos em vitamina C incluem frutas cítricas como laranjas, limões, acerola, goiaba, pimentões vermelhos e brócolis. Todos fornecem vitamina C e outros antioxidantes poderosos, que fortalecem sua resposta imunológica. Vitamina K2 também Melhora a Resposta Imune Outro nutriente importante para função imune, porém pouco lembrado, é a vitamina K2. A vitamina K existe em várias formas que, como a K1, K2 e K3, mas já foram identificadas 23 formas diferentes de vitamina K, mas apenas a K1, K2, K3 tem suas funções conhecidas, as outras formas ainda não. Este grupo de vitaminas pode ser encontrado em alimentos como: couve de Bruxelas, espinafre cru, brócolis, alface, cenoura crua, alimentos de origem animal e alimentos fermentados. A vitamina K1, foi a primeira a ser descoberta, e está associada à coagulação. A K2 tem ação antioxidante, imune estimulante e cardioprotetora. Como fica difícil conseguir a nossa necessidade diária apenas pela alimentação, a melhor forma em termos de suplementação, é a MK7. A dose deve ser definida por um profissional da saúde. Vitaminas do Complexo B ajudam a Aumentar a Imunidade As vitaminas do complexo B são especialmente eficazes para melhorar o sistema imunológico, quando combinadas com os alimentos que as contêm, de forma que todas elas possam trabalhar sinergicamente, para proporcionar o máximo de resultados. Fazem parte do complexo B as vitaminas: B1 (tiamina), B2 (riboflavina), B3 (niacina), B5 (ácido pantotênico) e B7 (biotina), B12 (cobalamina) e a B9 (ácido fólico) A vitamina B12, é um nutriente essencial para combater gripes e resfriados, assim como a vitamina B6, que combate aos micro-organismos patogênicos, e fortalece o sistema imunológico, protegendo inclusive contra os efeitos nocivos da poluição do ar. O ácido fólico (vitamina B9), ajuda a reparar os tecidos e contribuem para o metabolismo celular e suporte imunológico. Algumas Fontes Alimentares de Vitaminas do Complexo B Vitamina B1: farelo e farinha de arroz, germe de trigo, pistache, semente de gergelim e aveia. Vitamina B2: ovos de galinha, cogumelos, feijão, agrião, espinafre e leite de cabra. Vitamina B3: farelo de arroz, farelo de trigo, amendoim, semente de girassol torrada. Vitamina B5: farelo de arroz, semente de girassol torrada, fígado de boi e de galinha, truta, germe de trigo, cogumelo. Vitamina B6: farelo de arroz, avelã, alho fresco, atum, banana. Vitamina B7: ovos, amendoim, avelã, amêndoas, acelga, amendoim. Vitamina B9: germe de trigo, amendoim, espinafre, lentilha, folha de nabo. Vitamina B12: fígado de boi e de galinha, atum fresco, sardinha fresca. Pessoas vegetarianas devem ter especial atenção com a carência desta vitamina. Selênio e Zinco Minerais que podem Aumentar a Imunidade Dentre os minerais, o zinco ocupa um lugar de destaque, pois ajuda a criar e ativar os glóbulos brancos do seu sistema imunológico. Boas fontes de zinco são a carne vermelha, frango orgânico ou caipira, espinafre, nozes e sementes de abóbora. O selênio é outro poderoso antioxidante para a proteção do sistema imunológico,
Vitamina B12 é Essencial Para Saúde
Vitamina B12 é Essencial Para Saúde Fato é que nós médicos saímos da faculdade de medicina com um conhecimento muito pobre dos aspectos nutricionais e seus impactos sobre a nossa saúde. Saiba aqui, porque Vitamina B12 ou Cobalamina é tão Essencial Saúde. Que as vitaminas são extremamente importantes para promoção e manutenção da nossa saúde, ninguém duvida. Mas também é fato que as faculdades de medicina dedicam um espaço mínimo nas suas grades curriculares, tanto para os estudos das vitaminas e minerais, com da nutrição de uma forma geral. Algumas Funções da Cobalamina De tempos em tempos, surgem na mídia informações sobre as propriedades maravilhosas de uma determinada vitamina. Este é o caso da vitamina B 12, que sabemos atua em funções crucias do nosso metabolismo. A vitamina B12 influencia diretamente o metabolismo de todas as células do organismo. Ela regula e sintetiza o DNA e a formação do sangue. Novos estudos sugerem que a vitamina B12 pode ser muito mais importante para o metabolismo mitocondrial do que se imaginava anteriormente. Estudos indicam que a vitamina B12, também conhecida como cobalamina, pode desempenhar papel crucial no crescimento das células. A Importância da Cobalamina na Dieta A vitamina B12 é absorvida no intestino delgado, mas como ela está ligada a uma proteína de origem animal, precisa de uma acidez estomacal adequada, para que seja separada desta proteína e se ligue ao fator intrínseco, para só então ser absorvida pelo intestino e passe para o sangue. É importante salientar que o uso crônico de antiácidos, principalmente os inibidores da bomba de prótons, como o Omeprazol e seus derivados, podem ao longo do tempo causar uma deficiência da vitamina B12. A produção e a manutenção de uma nova célula, assim como a síntese do DNA, fazem com que a cobalamina seja vital para a saúde. Sinais e Sintomas da Deficiência de Vitamina B12 Níveis baixos de vitamina B12 podem resultar em problemas neurológicos como demência senil e Alzheimer. A produção ineficiente de células sanguíneas como a anemia megaloblástica também são indicações de baixos níveis de vitamina B12. Também a sensação de “formigamento”, principalmente nos membros, pode estar associada ao déficit desta vitamina. Abaixo uma lista mais completa, com sinais e sintomas associados a esta deficiência : Aftas e estomatite Anemia megaloblástica Arteriosclerose AVC Branqueamento dos cabelos Confusão mental Demência senil Depressão Diarreia ou constipação Dor de estômago e perda de peso Espasmos musculares Fadiga crônica Fadiga desproporcional Falta de concentração Formigamento e dormência dos membros Formigamento nos pés Fraqueza muscular Imunodeficiência, e suscetibilidade a infecções Infarto do Miocárdio Infertilidade Irritabilidade Memória fraca Nervosismo Palidez Paralisia Perda de coordenação e equilíbrio Perda de peso Problemas de visão Problemas gastrointestinais Problemas motores Taquicardia Tonturas Suplementação de Metilcobalamina Durante a Gravidez Mulheres deficientes em B12 são 21% mais suscetíveis a ter um parto prematuro, segundo um estudo. A Vitamina B12 é um nutriente essencial encontrado somente em produtos de origem animal como carne, leite e ovos. Mulheres grávidas que consomem poucos alimentos derivados de animais aumentam o risco de desenvolver deficiência em metilcobalamina. Tão importante quanto o consumo de quantidades adequadas de vitamina B12 é a escolha de alimentos de alta qualidade para a manutenção de níveis ótimos. Vegetarianos Têm Maior Chance de Apresentar Deficiência de Vitamina B12 Baixos níveis de cobalamina são encontrados entre os vegetarianos, principalmente entre os veganos. A diferença é que, enquanto primeiro grupo geralmente consome ovos, peixe e lácteos, o segundo grupo geralmente não o faz, fazendo com que estes indivíduos necessitem mais consciência de seu consumo de nutrientes. Fontes Naturais de Cobalamina Levedura alimentar e outros alimentos fortificados com B12 uma opção para aumentar o consumo de B12 através da dieta. Carnes, Iogurte e queijo são outras fontes adicionais naturalmente ricas em vitamina B12. A metilcobalamina é a única vitamina hidrossolúvel que se deposita no nosso corpo. Por isso, dependendo dos níveis de B12 no sangue, pode levar até 1 ano para que a deficiência dela se manifeste. Os níveis ótimos de vitamina B 12 são acima de 700 pg/mL. **Apenas a especialidade de Homeopatia é atendida através da Unimed, nas demais áreas, os atendimentos são apenas particulares.
Magnésio Baixo e Pressão Alta
Magnésio Baixo e Pressão Alta O Magnésio baixo e pressão alta, estão correlacionados. A maior causa de morte no mundo são as doenças cardiovasculares, e a pressão alta, que afeta quase 1/3 das pessoas, quando não diagnosticada e tratada, aumenta os riscos de AVC e infarto do miocárdio. A boa notícia é que o Magnésio pode Reduzir a Pressão Alta. A hipertensão arterial é quase sempre assintomática, o que faz com que seu diagnóstico e tratamento sejam feitos tardiamente. Valores acima de 140/80 são normalmente diagnosticados como hipertensão. Porém aqui cabe uma ressalva, nossa pressão arterial é dinâmica, isto é, muda de valor ao longo do dia. Costuma ser mais elevada no período da manhã, fato que explica porque a ocorrência de infartos do miocárdio é mais frequente neste período do dia. Boa das pessoas com hipertensão pode regularizar a pressão arterial através de mudanças no estilo de vida como: mudança de hábitos alimentares, prática de exercícios e suplementação com magnésio por exemplo. Porque o Magnésio é Importante Para Bom o Funcionamento do Coração Quando se fala do magnésio, é sempre importante lembrar, que ele deve ser usado sempre em conjunto com o cálcio, pois a proporção entre eles deve se manter estável em no corpo. O uso adequado destes dois minerais pode controlar boa parte das hipertensões arteriais, quando sua causa for a deficiência de um deles. O magnésio é o quarto mineral mais abundante no nosso corpo, está envolvido no funcionamento de mais de 350 enzimas no nosso corpo. Entre as principais ações do magnésio, estão: Ação sobre relaxamento do músculo do coração (diástole) Formação dos ossos e dentes Funcionamento intestinal adequado Geração de energia: através do ATP (trifosfato de adenosina), que são moléculas de energia Regula a glicemia Relaxamento dos vasos sanguíneos O magnésio foi muito usado há algumas décadas atrás em doenças cardiovasculares. Existem estudos mostrando o uso intravenoso de magnésio reduziu a mortalidade em mais da metade dos pacientes que sofreram um ataque cardíaco. Em um desses estudos, criou-se um protocolo para administração de magnésio o mais rápido possível depois do início de um ataque cardíaco, antes de qualquer outro medicamento. Quando esses critérios foram seguidos, houve uma forte redução nos danos ao miocárdio, e nem hipertensão ou arritmia cardíaca se desenvolveram. O magnésio atua no coração das seguintes formas: Atua no relaxamento do músculo do coração Compensa a ação do cálcio, que contrai o músculo cardíaco Dilata os vasos sanguíneos Dissolver os coágulos sanguíneos Durante o infarto do miocárdio, age como antioxidante contra os radicais livres que se formam no local da lesão Durante o infarto do miocárdio, diminui a área de lesão e previne as arritmias Sinais de que Você Precisa de Mais Magnésio O magnésio é um mineral predominantemente intracelular, apenas 1% dele está no sangue. Por esse motivo a dosagem de magnésio no sangue, não é um bom indicador dos nossos níveis deste mineral tão essencial. Estima-se que 80% da população americana esteja carente de magnésio. Acredito que no Brasil, nossos índices sejam semelhantes, pois assim como nos USA, nosso solo também é muito pobre em magnésio, pois não temos água magnesiana, por ausência de vulcões em nosso país. Como a dosagem de magnésio no sangue, é reflete seus níveis no nosso corpo, devemos nos guiar pelos sinais e sintomas da falta dele: Arritmia Cansaço e fraqueza Contrações e cãibras musculares Convulsões Dormência e formigamento Espasmos das artérias coronárias (angina) Náusea e vômitos Perda de apetite As melhores fontes naturais de magnésio são as verduras verde-escuras. Abacates e amêndoas também são ricos em magnésio. As Causas Mais Comuns de Pressão Alta Ao contrário do que muitos imaginam, a causa mais comum de pressão alta, não é o excesso de sal e nem a falta de magnésio, mas sim o excesso de produção de insulina pelo pâncreas, causada por uma alimentação rica em carboidratos. A relação entre resistência à insulina e hipertensão, é um exemplo de quão devastadores são os efeitos da associação de níveis altos de insulina, leptina e glicose no sangue. Grande parte dos médicos brasileiros costuma pedir apenas a dosagem da glicemia, poucos solicitam a dosagem de insulina de jejum, a menos que o paciente apresente antecedentes de diabetes na família. Os níveis ideais da insulina em jejum deve estar entre 2 ou 3. Se estiver acima de 5 ou mais de 10, é importante que se tomem as providências para que estes níveis diminuam. Se a hipertensão for resultado direto de um nível de açúcar elevado no sangue, a regularização desses níveis normalizará a pressão arterial 3 Dicas para Baixar a Pressão Alta Naturalmente Exercícios físicos: procurar associar atividade aeróbia com musculação, para que haja uma redução mais rápida dos níveis de insulina e por consequência da hipertensão Alimentação voltada para a redução dos níveis de insulina: evitar carboidratos que aumentam a produção de insulina, como grãos e doces como: massas, arroz, pães, bolos e batatas Melhore seus níveis de vitamina D: os níveis de vitamina D tem papel importante na normalização da pressão arterial É importante frisar que, o uso de medicamentos anti-hipertensivos, são absolutamente necessários em casos em que a pressão arterial está muito elevada. O uso das medidas acima citadas podem e devem ser implementadas em concomitância com o tratamento convencional, pois ele não está tratando a causa da hipertensão, pois quase na maioria das vezes, se diz que a hipertensão é essencial, isto é, nos médicos não sabemos a causa. Abaixo temos algumas alterações que podem hipertensão arterial: Ácido úrico elevado Deficiência de magnésio Inflamação Crônica Silenciosa Deficiência de vitamina D Hipotireoidismo Insulina elevada Finalizando, quem está usando qualquer anti-hipertensivo, e quiser fazer suplementação de Magnésio ou vitamina D, procure por seu médico e NÃO SUSPENDA SEU MEDICAMENTO PARA HIPERTENSÃO sem autorização expressa dele! **Apenas a especialidade de Homeopatia é atendida através da Unimed, nas demais áreas, os atendimentos são apenas particulares.