Você Tem o Metabolismo Lento? Muitas pessoas com excesso de peso (principalmente mulheres) em algum momento usam esta frase: “Penso que devo ter tendência para engordar” e pensam que não têm como lutar contra esta tendência. Atualmente sabemos que os fatores genéticos propriamente “pesam” entre 10 a 15% nos casos de obesidade. Epigenética e Metabolismo Lento Nós podemos ter os genes que levam ao excesso de peso, mas sabemos que eles podem ser ativados ou desligados por alguns fatores, é o que chamamos de epigenética. Este conceito não é novo, e vem sendo estudado pela nutrigenômica (que estuda como alimentos, plantas e suplementos influenciam na expressão dos nossos genes) e pela epigenômica (área que estuda como o meio ambiente interage com nossos genes). Portanto esta visão fatalista ligada á genética não se aplica totalmente para a obesidade. Obesidade é uma Doença Multifatorial Sabemos que a obesidade é uma doença multifatorial. Sabemos também a alimentação é apenas uma parte desta equação, e a sua importância varia de pessoa para pessoa. Alguns podem estar acima do peso por comer muito e outros por estarem comendo alimentos inadequados para seu perfil metabólico. Liberação de Insulina Um regime alimentar rico em carboidratos simples (de alto índice glicêmico) como doces e massas aumenta a produção e liberação de insulina (hormônio responsável pela metabolização dos açúcares) pelo pâncreas. Quanto mais carboidratos ingerimos, mais insulina produzimos e mais necessidade de açúcar continuamos a ter. É um círculo vicioso que tem como consequência o acúmulo de gordura. Emagrecimento Rápido Na expectativa de um emagrecimento rápido muitos gordinhos e gordinhas buscam por dietas radicais, geralmente hipocalóricas. Podem até conseguir algum resultado no curto prazo (a custa da perda de água, tecido muscular e claro gordura). Mas o grande problema no emagrecimento rápido é a perda de massa muscular que ira levar a uma redução do metabolismo basal, pois nossos músculos são os grandes gastadores de energia do nosso corpo. Depois quando param estas dietas, que não são sustentáveis por muito tempo, estas pessoas voltam a engordar e quase sempre voltam para o peso em que estavam, quando não ficam acima dele. Mudança de Hábitos e Estilo de Vida Do meu ponto de vista se não houver uma mudança de hábitos, não só alimentares dificilmente alguém vai conseguir emagrecer e manter o peso adequado. Além de uma dieta equilibrada, precisamos ter uma atividade física consistente e quando for necessária uma abordagem medicamentosa também, preferencialmente com medicações naturais. Para termos um processo de emagrecimento saudável tão importante quanto uma dieta que produza um balanço calórico negativo, é mudarmos nossos hábitos para que o nosso corpo passe a queimar mais calorias e o peso ideal se mantenha ao longo dos anos. **Apenas a especialidade de Homeopatia é atendida através da Unimed, nas demais áreas, os atendimentos são apenas particulares.
Acupuntura e Depressão
Acupuntura e Depressão A depressão pode ser tratada pela acupuntura, principalmente as depressões de leves à moderadas, com ótimos resultados. Quem já passou por uma depressão, sabe que os tratamentos convencionais ajudam, mas costumam ter vários efeitos indesejáveis. A acupuntura pode tratar de forma bastante eficaz, as depressões leves e moderadas, sem efeitos colaterais. Sintomas de Depressão Nos dias de hoje o número de pessoas que se queixam de sintomas de depressão é muito grande. Abaixo vou listar alguns dos sinais e sintomas presentes nos vários tipos de depressão. Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia Desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas Diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades anteriormente consideradas agradáveis Desinteresse, falta de motivação e apatia Falta de vontade e indecisão Sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio Pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa autoestima, sensação de falta de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou morte. A pessoa pode desejar morrer, planejar uma forma de morrer ou tentar suicídio Interpretação distorcida e negativa da realidade: tudo é visto sob a ótica depressiva, um tom “cinzento” para si, os outros e o seu mundo Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento Diminuição do desempenho sexual (pode até manter atividade sexual, mas sem a conotação prazerosa habitual) e da libido Perda ou aumento do apetite e do peso Insônia (dificuldade de conciliar o sono, múltiplos despertares ou sensação de sono muito superficial), despertar matinal precoce (geralmente duas horas antes do horário habitual) ou, menos frequentemente, aumento do sono (dorme demais e mesmo assim fica com sono a maior parte do tempo) A presença de um ou outro destes sintomas não significa que a pessoa tem depressão, mas quanto mais sinais e sintomas estiverem presentes, maior é a chance de se estar deprimido. Causas de Depressão A depressão tem várias causas vou citar algumas apenas: stress intenso e/ou prolongado, mortes, separações, perda de emprego, dívidas, pós-parto, falta de exposição ao sol, genética entre outras causas. Aspectos Hormonais e Bioquímicos Sabemos também que algumas glândulas estão envolvidas na depressão, como a tireoide, a adrenais e o hipotálamo. Ao nível bioquímico observamos diminuição de neurotransmissores como a serotonina, dopamina e noradrenalina. Tratamentos Naturais Os tratamentos alopáticos são importantes e ajudam muito nas depressões, mas também existem muitos tratamentos naturais que podem ser usados em conjunto ou no lugar do tratamento convencional, dependendo de cada caso. Dentre os tratamentos naturais podemos citar a homeopatia, a fitoterapia, a reposição de nutrientes como (triptofano, vitamina B2 e B6, tirosina e a fenilalanina que ajudam a regularizar os neurotransmissores e a acupuntura. Acupuntura e os Tipos de Depressão Na acupuntura a classificação das depressões é feita de acordo com o meridiano envolvido na depressão. Quando meridiano afetado é o do fígado, a depressão está associada à raiva, mágoas e frustrações. Se for o meridiano do pulmão o sentimento de tristeza profunda. Se o meridiano afetado for o do rim o medo, a insegurança, a indecisão e a baixa autoestima estão presentes. Quando o meridiano do baço-pâncreas está desequilibrado, as preocupações e os pensamentos fixos estão na raiz deste tipo de depressão. Por fim, quando a ansiedade, a inquietação e agitação constantes levam à depressão, o meridiano envolvido é o do coração. O tratamento em si, é feito com a inserção de agulhas em pontos específicos do corpo dependendo dos meridianos mais desequilibrados. São feitas sessões semanais que variam de acordo com cada caso. Texto extraído do livro “Mudança de Hábito Alimentar”. **Apenas a especialidade de Homeopatia é atendida através da Unimed, nas demais áreas, os atendimentos são apenas particulares.
Porque a Dieta Não Funciona?
Porque a Dieta Não Funciona? Dieta não funciona se não houver uma mudança de hábitos alimentares. Sem mudanças de hábitos alimentares e exercícios regulares, a volta ao peso anterior é quase certa em mais de 95% dos casos. Só fechar boca não emagrece! Milhões de pessoas que já fizeram várias dietas ao longo da vida, já cansaram de constatar este fato. Uma Nova Visão da Obesidade Se você tem dificuldade para emagrecer, saiba que muitos conceitos mudaram nos últimos anos. Você já deve ter ouvido muitas vezes: “para emagrecer tem que fechar a boca e fazer exercícios”. Devo informar que hoje esta afirmação está longe de ser uma verdade absoluta. Embora para emagrecer precisemos ingerir menos calorias do que gastamos, existem muitos outros fatores envolvidos com o ganho e perda de peso. Entre estes fatores, estão os hormônios (insulina, glucagon, cortisol, estrogênios, testosterona, T4, T3, GH, DHEA), os neurotransmissores (serotonina, GABA, dopamina), os neuropeptídios (leptina, grelina, neuropeptídio Y), a taxa de metabolismo basal, e outros fatores que explicarei adiante. Só Fechar Boca Não Emagrece Existem duas formas básicas de se engordar, que aqui vou chamar de Alimentar e Metabólica.A Alimentar que é aquela em que o apetite excessivo é a causa principal, mais comum nos homens. Já a Metabólica, onde a pessoa come pouco, mas metaboliza mal e engorda, é muito mais frequente entre as mulheres. Por isso só dieta não funciona, o problema está no metabolismo.Para quem tiver interesse publiquei em 2014 um livro chamado “Emagrecer, porque só fechar a boca não emagrece”, que trata deste tema. Disponível no formato físico e e-book pelo site faiopisani.med.br/livros Nossa Taxa de Metabolismo Nosso metabolismo tem dois componentes básicos, a taxa de metabolismo basal (TMB), que é o quanto nosso corpo gasta de energia em repouso. Ela é determinada basicamente pelo tecido muscular e função tireoidiana, corresponde a cerca de 70% da TMB. O restante é determinado por fatores, como alimentação, atividade física entre outros. Na realidade quem queima calorias e produz energia em nosso corpo são estruturas celulares chamadas mitocôndrias, e os músculos são os locais onde elas existem em maior quantidade. Por isso é importante gerar tecido muscular, pois ele vai garantir que você continue gastando energia e permaneça magra (o). Isso também explica porque só dieta não funciona, exercícios são fundamentais para emagrecer com saúde. Hipotireoidismo Subclínico Nosso metabolismo também é afetado pelos hormônios. O T4, hormônio produzido pela tireoide, costuma estar diminuído, principalmente nas mulheres, que neste caso podem apresentar sintomas como depressão, falta de energia, sensação de frio, constipação, queda de cabelo, unhas fracas, diminuição da libido, alterações menstruais, e é claro dificuldade para emagrecer. Na verdade, o T4 é um pró-hormônio, isto é, ele precisa ser convertido para T3 que é o hormônio ativo. A tireoide pode estar produzindo T4 normalmente e TSH normalmente, e mesmo assim a pessoa pode estar sofrendo de hipotireoidismo, neste caso chamado de subclínico. O Hipotireoidismo Subclínico ou tipo II ocorre quando temos T4 e TSH normais, isto significa que o problema não está na tiroide propriamente. Os problemas ocorrem na conversão de T4 para T3, ou quando há alguma alteração nos receptores de T3 nos órgãos alvo. Por outro lado, um T4 normal ou até aumentado, que não seja convertido para T3, poderá ser convertido para T3 reverso, que tem ação oposta ao T3, isto é, faz engordar, pois coloca o corpo em estado baixo gasto calórico. Quando temos algum grau de hipotireoidismo, só fazer dieta não funciona, pois o problema principal é o metabolismo basal lento, que dificulta a geração de energia e queima das calorias. A Insulina e os Carboidratos Atualmente sabemos que o grande responsável pelo sobrepeso são os carboidratos, principalmente os refinados. Quando comemos qualquer alimento de farinha branca, ele se transforma rapidamente em glicose no sangue. Aqui entra em ação a insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas, que faz com que a glicose entre dentro das células e gere energia. Quanto mais glicose geramos pela alimentação inadequada, mais nossa taxa de insulina sobe, e ao longo dos anos os receptores de insulina em nossas células sofrem alterações (glicação e oxidação) e passam a não funcionar corretamente. Então começa a sobrar glicose fora da célula, que volta para fígado e é transformada em ácidos graxos (gordura). Porém dentro das células temos falta de glicose, e ficamos sem energia e com desejo aumentado por carboidratos. Então nosso pâncreas produz mais insulina, que só piora o quadro, a isso chamamos resistência insulínica, que sabemos hoje, está na origem tanto da obesidade quanto do diabetes tipo 2. Até pouco tempo atrás se pensava que principalmente as gorduras eram responsáveis pelo excesso de peso. Mas como sabemos hoje é o excesso de carboidratos se transforma em gordura. Muitas vezes uma dieta não funciona, pois a escolha dos alimentos não está adequada para o paciente. Por isso digo, só fechar boca não emagrece, é preciso escolher com muito cuidado de que fontes estão vindo as calorias que estamos ingerindo. Excesso de Cortisol pode Engordar Outro hormônio que está envolvido com o excesso de gordura é o cortisol, que é secretado normalmente pelas adrenais, mas que quando estamos estressados atinge valores muito elevados que favorecem o acumulo de gordura, principalmente na região abdominal. Tanto o cortisol quanto a insulina, quando elevados são lipogênicos, isto é, causam aumento de gordura corporal. Comer Entre as Refeições Principais Pode Causar Excesso de Peso Quando nosso organismo está equilibrado e sem sobrepeso, as fontes de energia são pela ordem, os carboidratos e as gorduras, as proteínas só serão usadas para geração de energia em casos extremos. No sobrepeso, nosso corpo não consegue utilizar o tecido gorduroso para gerar energia. Do meu ponto de vista, um dos fatores mais importantes para que isso ocorra, é a alimentação em curtos intervalos de tempo, como comer a cada 3 ou 4 horas. Quando as taxas de glicose e glicogênio estão baixas, a tendência natural é que o corpo busque as gorduras com fonte de energia. Na minha prática clínica
Síndrome de Burnout
Síndrome de Burnout e Fadiga Adrenal Se você é estressado, sente cansaço constante, dificuldade para sair da cama pela manhã, fica ligado à noite, está sempre irritado, explode por qualquer coisa, concentração e memória estão diminuídas, a imunidade está baixa e tem desejo de carboidratos aumentado, talvez você esteja com Fadiga Adrenal ou Síndrome de Burnout, conheça os sinais e sintomas . Certamente, a Síndrome de Burn Out ainda é um quadro pouco diagnosticado por nós médicos. Quando pensamos nas adrenais, o que nos vem à mente são patologias como Doença de Addison, ou a Síndrome de Cushing. Nos tempos atuais, todos estamos o tempo todo submetidos a algum grau de stress, que pode ser leve e transitório, mas em muitos casos pode ser intenso e prolongado. Sabemos que o stress em seus vários graus de intensidade, afeta a glândulas adrenais de várias formas. As Glândulas Adrenais As adrenais são pequenas glândulas que estão localizadas sobre os rins, como dois chapeuzinhos. Apesar de seu pequeno tamanho, elas são responsáveis pela produção vários hormônios importantes. As adrenais são constituídas por duas porções, o córtex e a medula. A medula adrenal, que é a parte mais interna, produz as catecolaminas: noradrenalina e adrenalina. O córtex da adrenal secreta três tipos de hormônios: na camada mais externa do córtex os mineralocorticoides (aldosterona), na camada intermediária os glicocorticoides (cortisol e corticosterona) e na parte mais interna do córtex os androgênios (hormônios sexuais masculinos e femininos). As glândulas adrenais são importantes no controle da pressão arterial, ciclo do sono, da imunidade, do metabolismo do sódio, do potássio, da água, dos carboidratos entre outras funções. Causas da Síndrome de Burnout Durante os últimos anos a fadiga adrenal vem ocorrendo de forma quase que epidêmica, podemos dizer. Vários fatores estão envolvidos na geração deste distúrbio, como por exemplo: stress prolongado e/ou intenso, várias formas de medo, preocupações constantes, pressão no trabalho, em casa, na escola, crises financeiras, crises afetivas, doenças graves e/ou crônicas, perdas de entes queridos, violência urbana apenas citando alguns fatores. Nas fases iniciais do stress a adrenal reage produzindo muito cortisol, e se este quadro se prolonga por muito tempo a glândula pode entrar em falência e deixar de produzir cortisol em níveis adequados, é o que chamamos de fadiga adrenal. Por sua vez, casos mais severos de insuficiência adrenal podem evoluir para a chamada Síndrome de Burn Out, que ocorre quando aparecem o colapso, a apatia e prostração intensas. Muitas vezes, a Síndrome de Burn Out é confundida com depressão ou hipotireoidismo, mas embora muitos sintomas possam ser comuns aos dois quadros, os tratamentos são muito diferentes. Como o cortisol também modula o sistema imunológico, sua falta nos torna mais suscetíveis às inflamações, infecções, alergias, dermatites, dores musculares e articulares entre outros sinais e sintomas. Os Sinais e Sintomas mais característicos da Síndrome de Burnout são: Os sinais e sintomas mais importantes estão listados abaixo. Cansaço constante ao longo do dia Desejo aumentado de carboidratos de alto índice calórico para gerar energia Dificuldade em se levantar todas as manhãs, mesmo tendo dormido o suficiente Diminuição da imunidade Diminuição da memória de curto prazo Falta de concentração Irritabilidade constante e crises de explosividade Sente bem melhor após do fim da tarde para noite, mas volta a se sentir sem energia por volta das 21 ou 22 horas Outras manifestações também podem ocorrer como: alergias, tonturas, desejo de café e outras bebidas estimulantes, desejo de alimentos salgados, dores articulares, cefaleias crônicas, lombalgia, queda da pressão arterial ao se levantar, oscilações na glicemia, redução da libido, compulsão alimentar e ganho de peso As Fases do Stress Antes de qualquer coisa, para entendermos melhor as fases do stress, segue abaixo uma das classificações mais utilizadas para o estadiamento do stress, que é a foi criada por Hans Selye em 1936, na qual ele dividia o stress em 3 fases. Porem acrescentei, por minha própria conta, a fase 4 que na verdade é uma piora da fase 3. Fase de Alerta (Stress agudo) Fase de Resistência (Stress Crônico) Fadiga Adrenal Síndrome de Burn out (Exaustão Adrenal) Os sintomas e sinais variam dependendo da fase do stress em que o paciente se encontra, portanto o tratamento também é diferente. Fase de Alerta A fase de alerta pode ser considerada como benéfica para a espécie humana, pois é graças a ela que sobrevivemos até hoje. É nesta fase que ocorre a liberação de adrenalina para que enfrentemos determinada situação, nos sentimos energizados e prontos para correr ou lutar, conforme seja melhor para nós. Passado o estimulo que gerou esta reação, nossa fisiologia volta ao normal. Importante frisar que nesta fase, tanto o estímulo estressor quanto o tempo que ele dura são curtos. Nesta fase temos elevação da adrenalina e também do cortisol, geralmente esta fase não requer tratamento, pois é fisiológica. Fase de Resistência Se os agentes estressores são mais intensos e se apresentam com uma frequência maior no dia a dia, nós entramos na fase de resistência. Neste momento os sintomas começam a surgir, e os órgãos ou sistemas mais frágeis são os alvos iniciais. As alterações nesta fase, costumam ser mais funcionais do que lesionais como veremos a seguir. Existe uma gama imensa de sinais e sintomas, mas vou listar apenas os mais comuns: Azia Boca seca Bruxismo Cansaço constante Constipação Crises de choro Crises de pânico Depressão Diarreia Diminuição da concentração e da memória Diminuição da libido Dispneia (falta de ar) Dor no peito Dores de cabeça Enxaqueca Espasmos musculares Fadiga constante Fraqueza Insônia Irritabilidade Mãos suadas Náuseas Oscilações de humor frequentes Palpitações Pés frios Queda da pressão arterial ao se levantar rapidamente Tonturas Tremores Zumbidos no ouvido Nesta fase podemos ter já uma elevação mais marcada do cortisol e adrenalina. Aqui a duração do estímulo estressor é prolongada Insuficiência Adrenal Se os agentes estressores continuam agindo por muito tempo, vamos entrar na fase 3 ou de fadiga adrenal, onde os sintomas e sinais
Inflamação Crônica e Depressão
Inflamação Crônica e Depressão A medida que a nossa compreensão sobre a depressão aumenta, percebemos que suas causas vão muito além dos fatores meramente emocionais. Sabemos que ao nível bioquímico, os diferentes tipos de depressão estão associados ao desequilíbrio na produção de neurotransmissores como a serotonina e a dopamina no cérebro. Mas os estudos nos mostram que, cerca de 80% da nossa serotonina é produzida no intestino, a partir do triptofano, um aminoácido, apenas 20% da serotonina é produzida no sistema nervoso central. Isso significa que nossa saúde emocional depende muito da nossa saúde intestinal, da nossa microbiota intestinal, mais especificamente. Inflamação e Depressão Mais recentemente descobriu-se que a inflamação crônica silenciosa, tem um papel importante, não só na depressão, mas praticamente em todas as doenças neuropsiquiátricas. Nós temos dois tipos de inflamação no nosso corpo, a aguda e a crônica. A aguda é essencial, pois é ela que nos cura das infecções e promove os reparos necessários quando sofremos algum tipo de lesão. Ela costuma apresentar sintomas dor, inchaço, calor e vermelhidão. Geralmente dura alguns dias e termina. Porém, pode em alguns casos cronificar, quando nosso corpo não consegue concluir o processo de reparo de alguma estrutura orgânica. Com base nestas informações, pesquisadores mostram que a dosagem de marcadores biológicos, como as citocinas inflamatórios, como PCR (proteína C reativa), e as IL-1 e IL-6 (interleucinas), podem ser usadas para o diagnóstico de depressão, pois quanto mais elevados estiverem, maiores as possibilidades de ocorrer uma depressão. Inflamação Crônica Silenciosa e Depressão De uma forma simplificada, a inflamação crônica silenciosa inicia-se no intestino, onde a provoca a liberação de marcadores inflamatórios (PCR, IL-1, IL-6), que através do nervo vago, sinalizam para micróglia (sistema imune do cérebro), a presença de inflamação, e a resposta será a inflamação crônica silenciosa no cérebro. Esta inflamação crônica silenciosa no cérebro, além de dificultar a produção e a ação de vários neurotransmissores e a comunicação entre os neurônios, está envolvida em praticamente todas as doenças neurodegenerativas como Parkinson, Alzheimer, além da depressão. Intestino e a Nossa Saúde Mental Estudos envolvendo o eixo cérebro-intestino, mostram o papel da microbiota intestinal e da permeabilidade intestinal no desenvolvimento das depressões. A inflamação crônica assintomática, causa muitos problemas além da depressão, como inflamações gastrointestinais, doenças autoimunes, doença cardíaca, diabetes tipo 2 e câncer por exemplo. Além da inflamação crônica silenciosa, e da disbiose (disfunção da microbiota intestinal), baixos níveis de vitamina D e vitaminas do complexo B, estão associados a depressão. Embriologicamente, intestino e cérebro tem a mesma origem. Isso explica a importância do eixo cérebro-intestinal, para o nosso equilíbrio emocional e comportamental. Literalmente podemos dizer que o intestino é o nosso segundo cérebro! Por consequência, tudo que afetar nossa flora intestinal como agrotóxicos, pesticidas, antibióticos, anti-inflamatórios, anticoncepcionais, adoçantes artificiais, MSG (glutamato monossódico), por exemplo têm potencial para afetar o funcionamento do nosso sistema nervoso. Alimentação e Depressão Por tudo que foi visto até aqui, podemos deduzir que a alimentação tem um importante papel no tratamento e prevenção da depressão. Consumo excessivo de carboidratos, que é muito comum em pessoas deprimidas, pois aumentam a produção de serotonina, aumentam também a inflamação crônica silenciosa, que como já vimos é um dos fatores predisponentes da depressão. Carboidratos em excesso também podem causar aumento da produção de glutamato no cérebro, causando agitação, explosões de raiva, ansiedade, pânico, irritabilidade, além da depressão é claro. O açúcar em excesso suprime a atividade de um hormônio chamado BDNF (fator neurotrófico cerebral) que promove a saúde dos nossos neurônios. Dicas Alimentares Reduzir o consumo de açúcar e frutose, assim como os grãos, pois em excesso, podem lesar a flora intestinal. Evitar alimentos transgênicos, pois eles podem comprometer a microbiota intestinal, causando inflamação crônica silenciosa. Esses alimentos estão contaminados com glifosato, que destroem seletivamente as bactérias benéficas no intestino. O ideal seria que usássemos alimentos orgânicos, e que não tivessem sido expostos a pesticidas. Introduzir alimentos fermentados como: Kefir, Natto e vegetais fermentados em nossa alimentação, para equilibrar a flora intestinal. Evitar os antibióticos, anti-inflamatórios, água clorada, e outras substâncias que possam lesar nossa flora intestinal. Vitamina D e Depressão Baixos níveis de vitamina D, aumentam significativamente as chances de desenvolver depressão. O ideal é mantermos níveis de vitamina D entre 50 e 70 ng/mL. O ideal seria manter estes níveis apenas com a alimentação e exposição ao sol, mas poucos conseguem, então a saída é a suplementação da vitamina D. Além disso, a suplementação da vitamina D ajuda a recuperar mais rapidamente os quadros de depressão. Exercícios Físicos e Depressão Outra recomendação importantíssima nas depressões é o exercício físico, que além de estimular a produção de endorfinas, ajuda também a reduzir os níveis de insulina. Também ajudam a reduzir os níveis de quinurenina, um metabólito do metabolismo do triptofano, que quando elevados, podem precipitar sintomas depressivos. Suplementação Para o tratamento e prevenção da depressão já vimos que é muito importante manter uma microbiota intestinal saudável. Podemos conseguir isso com uma alimentação de boa qualidade e evitando e eliminando possíveis agressores da nossa flora intestinal. Além do tratamento convencional, feito com antidepressivos, existem vários tratamentos que podem ser usados em conjunto ou até no lugar dos tratamentos convencionais, dependendo da intensidade do quadro depressivo. Existem alguns fitoterápicos como o Hypericum perforatum e a Griffonia simplicifolia, que costumam apresentar bons resultados nas depressões leves e moderadas. A suplementação com magnésio, triptofano, vitamina B 6, e vários outros nutrientes, podem ajudar a aumentar a produção de serotonina. Fitoterápicos como a Cúrcuma longa, que possui ação anti-inflamatórias, pode ajudar tratando a inflamação crônica silenciosa, que está na base das depressões. Embora estes suplementos sejam de venda livre no Brasil, recomendo que se consulte um profissional de saúde, para a correta prescrição dos mesmos. A acupuntura, também costuma produzir bons resultados, porém são necessárias algumas semanas até que a melhora comece a aparecer. Sinais de Depressão Subclínica Assim como existem o pré-diabetes, o hipotireoidismo subclínico, também existe a depressão subclínica. Estes quadros recebem essas denominações, porque são
Demência Senil e Estatinas
Demência Senil e Estatinas Pesquisas recentes têm procurado esclarecer a relação entre demência senil e o uso de estatinas. Com o aumento do tempo médio de vida, cada vez é mais frequente em idosos apresentarem quadros de demência senil, pode variar de intensidade, de leves, até quadros mais graves como o Alzheimer. É muito frequente o uso de estatinas para controle do excesso de colesterol no sangue. À medida que os pacientes tomam esses remédios, nota-se que o estado mental da maioria deles apresenta gradualmente um quadro de demência senil (situação bem comprovada na prática clínica diária). Esse dado foi confirmado por uma publicação feita na revista American Journal of Geriatric Pharmacology, no dia 4 de agosto de 2012. Foram relatadas pesquisas em pacientes usuários de estatinas que, quando deixaram de fazer uso, melhoraram seus estados mentais. O retorno ao uso dos medicamentos voltou a mostrar deficiências de memória e concentração analisados por testes específicos chamados Mini Mental Status Examination. A conclusão da pesquisa foi a de que estatinas podem afetar de forma negativa a cognição de pacientes propensos à demência. **Apenas a especialidade de Homeopatia é atendida através da Unimed, nas demais áreas, os atendimentos são apenas particulares.
Diabetes Tipo 2 Sintomas
Diabetes Tipo 2 Sintomas O diabetes tipo 2, é uma doença muito frequente, porém existem outros tipos, conheça seus sinais e sintomas. Você sabia que o diabetes tipo 2 não aparece de repente? Antes que alguém seja diagnosticado como diabético, tem que passar por uma condição chamada de pré-diabetes. Mas o grande problema é que mais da metade das pessoas que tem diabetes tipo 2 não sabe que tem a doença, e para piorar 90% das pessoas que estão na fase de pré diabetes deixam de ser diagnosticadas por nós médicos. Diabetes Tipo 1 e Dependência da Insulina O diabetes tipo 1, que também é conhecido como diabetes juvenil ou insulinodependente. Neste tipo, a taxa de açúcar no sangue se eleva porque o pâncreas não produz insulina suficiente. É um quadro relativamente raro, e geralmente se instala antes dos 20 anos de idade. Neste caso, o próprio sistema imunológico destrói as células do pâncreas que produzem insulina. O resultado é a falta de produção de insulina. Os diabéticos tipo 1 precisam receber suplementação de insulina pelo resto de suas vidas. Diabetes Gestacional O diabetes gestacional, como o próprio nome diz, ocorre durante a gravidez, e costuma regredir após o parto, porém mulheres que o apresentam, tem chances maiores de desenvolver o diabetes tipo 2 no futuro. Na maioria dos casos, não há nenhum sintoma, e um exame de glicemia durante a gestação é usado para o diagnóstico. As estratégias de tratamento incluem monitoramento diário de glicemia, uma dieta saudável, exercícios físicos e observação do bebê. Se a glicemia estiver muito elevada, é necessário utilizar medicamentos. Diabetes Tipo 3 Mais recentemente, alguns pesquisadores têm chamado o mal de Alzheimer, de diabetes tipo 3. Esta denominação surgiu, a partir da constatação de que um dos mecanismos do desenvolvimento do Alzheimer esteja associado a uma resistência a ação da insulina no cérebro. Diabetes Tipo 2, é Possível Curar? O diabetes mais comum é o tipo 2, que afeta 90 a 95% dos diabéticos. Neste tipo, o corpo produz insulina, mas não consegue utilizá-la corretamente. O diabetes tipo 2 é sempre precedido pelo pré-diabetes. Este tipo, diferentemente do tipo 1, é adquirido por meio de uma dieta alimentar inadequada, com excesso de carboidratos, principalmente os refinados. Na fase de pré-diabetes, o pâncreas começa a produzir cada vez mais insulina, para tentar regularizar a taxa de açúcar no sangue, que está elevada. Porém, o excesso de açúcar no sangue, produz um tipo de “caramelização” das membranas celulares, impedindo que a insulina se ligue aos seus receptores, que estão nestas membranas. Como a glicose não entra nas células, seu nível aumenta no sangue, e o pâncreas produz mais insulina, a isso chamamos de resistência à ação da insulina. Nesta situação, o corpo sem energia, nos faz comer mais carboidratos, mantendo um círculo vicioso, até que chega ao ponto que o pâncreas não dá conta de produzir mais insulina, e o diabetes se instala. O diabetes tipo 2 começa com a elevação progressiva dos níveis de insulina, que é a fase do pré diabetes, e finaliza com a perda da parcial ou total, da capacidade do pâncreas, de produzir insulina. A fase de pré-diabetes, quando identificada, e corretamente tratada, com mudança de hábito alimentar, atividade física, suplementação de vitaminas e minerais e fitoterapia, pode perfeitamente evitar o diabetes tipo 2. Mesmo quando já instalado, o diabetes tipo 2, pode ser muito melhorado, ou até revertido, pelas medidas citadas acima. Resumindo, o diabetes tipo 2 pode ser totalmente evitado, e em grande parte das vezes revertido. Porém depende muito da compreensão e envolvimento do paciente no tratamento. O diabetes tipo 2 é uma doença da insulina, e não da glicose! Devemos focar o tratamento muito mais no equilíbrio dos níveis de insulina, do que da glicose plasmática. Sinais e Sintomas do Diabetes Tipo 2 Abaixo alguns sinais e sintomas que podem indicar a presença de diabetes tipo 2: Cansaço sem causa Cicatrização lenta de feridas Dormência ou formigamento nas mãos e/ou pés, em fases mais avançadas Extrema excessiva, mesmo após comer Ganho ou perda de peso incomum Infecções de repetição, (pele, vagina, urinária) Sede em excesso Visão turva A Verdadeira Causa do Diabetes é a Resistência Insulínica Como foi dito acima, a causa do diabetes tipo 2, não se deve a uma elevação da taxa de açúcar no sangue, mas ocorre por um erro na sinalização da insulina, e também da leptina, um hormônio produzido pelas células gordurosas. É condição necessária para se desenvolver o diabetes tipo 2, que ocorra esta falha à ação da insulina, gerando um quadro de pré-diabetes, antes do diabetes tipo 2 propriamente dito. Do meu ponto de vista, a grande falha da medicina convencional, ao tratar o diabetes tipo 2, é não considerar a resistência à insulina como a causa primária do diabetes tipo 2. Por consequência o tratamento, acaba sendo feito pelo uso de hipoglicemiantes ou pela insulina. Uma das funções da insulina é colocar glicose para dentro das células, para geração de energia. Quando estamos saudáveis o pâncreas executa este trabalho com perfeição. Porém existem alguns fatores de risco e circunstâncias podem colocar em risco o funcionamento correto desta glândula: Apneia obstrutiva do sono Casos de diabetes tipo 2 na família Histórico de diabetes gestacional Inatividade física Sobrepeso ou obesidade Ter 45 anos ou mais Tratamento com glicocorticoides ou antipsicóticos Triglicerídeos em jejum acima de 250 mg/dL A insulina é um dos biomarcadores de saúde e longevidade mais importantes, e de baixo custo para sua medição. Segundo pesquisadores, os níveis ótimos da insulina em jejum devem ser abaixo de 6 microU/mL. Níveis elevados de glicose não são apenas sintomas do diabetes, mas podem também indicar presença de doenças cardíacas, doenças vasculares periféricas, derrame, pressão arterial alta, câncer e obesidade. Diabetes e Resistência à Leptina A leptina é um hormônio produzido pelos adipócitos (células gordurosas). Sua principal ação é regular o apetite, e por tabela, o peso corporal. Ela é chamada de hormônio da saciedade, pois avisa o cérebro quando comer,
Demência Senil e Suplementos
Demência Senil Suplementos Com o aumento do tempo de vida, a demência senil tem atingido boa parte dos idosos, saiba como Suplementos e Vitaminas podem ajudar. Com o crescimento da população idosa, que vem ocorrendo nas últimas décadas, são cada vez mais comuns, os casos de declínio cognitivo, como a demência senil, o Alzheimer e outros tipos de demência. Saiba como Suplementos e Vitaminas podem Prevenir a Demência Senil Sabemos que, mesmo com uma alimentação saudável, hoje não obtemos mais todos os nutrientes necessários para manutenção da nossa saúde. Seja pelo empobrecimento do solo, pelo excesso de alimentos industrializados ou por disfunções do nosso sistema digestivo, que prejudicar a digestão e a absorção de nutrientes. Vitaminas do Complexo B e Ômega 3 Em se tratando de diminuição da memória, as vitaminas do complexo B e os ácidos graxos Ômega 3 tem um papel muito importante. Do grupo das vitaminas B, as mais importantes em se tratando de perda de memória, e mesmo problemas mais sérios como demência senil e Alzheimer, destacam-se o Ácido fólico, a B12 e a B6, têm ações importantes no cérebro. A Melhor Combinação para Proteger o Cérebro Nosso cérebro é composto em grande parte por gorduras, dentre elas se destacam as do grupo Ômega 3, onde temos DHA e EPA, sendo que o DHA é o ácido graxo mais importante para o cérebro, enquanto o EPA o é para as membranas celulares e vasos. A alimentação do brasileiro, de forma geral, é muito rica em Ômega 6, e pobre em Ômega 3, razão pela qual, para manter uma boa saúde do cérebro é aconselhável fazer uma reposição de Ômega 3 de boa qualidade. O Papel da Homocisteína na Demência Senil A Homocisteína é um aminoácido derivado da Metionina, e a falta de Ácido fólico, B12 e B6 na alimentação, pode levar a um aumento da homocisteína, que associado à deficiência de Ômega 3, podem causar ao longo dos anos, atrofia cerebral, demência e Alzheimer. É importante ressaltar, que estudos mostraram, que os efeitos benéficos do Ômega 3 e de Ácido fólico, B12 e B6, em demência e Alzheimer, ocorrem quando são usados em conjunto. A homocisteína elevada está associada à degeneração cerebral, e as vitaminas do complexo B são conhecidas reduzirem a homocisteína. Vitaminas do Complexo B Podem Retardar a Demência Senil Um estudo feito em 2010, mostrou que pessoas que receberam uma suplementação com vitaminas do complexo B (ácido fólico, B 12 e B 6) em doses acima das recomendadas, apresentaram atrofia do tecido cerebral, bem menor do que a do grupo controle, que recebeu placebo, prevenindo assim o Alzheimer. Estudo Mostra que Vitaminas do Complexo B Podem Retardar o Alzheimer Um estudo feito em 2013 mostrou, que não só as vitaminas citadas no estudo anterior desaceleram a atrofia cerebral, como retardam especificamente o encolhimento nas regiões do cérebro conhecidas como as mais impactadas pelo mal de Alzheimer. Além disso, nessas áreas específicas, a atrofia foi reduzida em até sete vezes. Estes estudos mostraram que os participantes que tomaram altas doses de ácido fólico e de vitaminas B6 e B12 diminuíram os níveis de homocisteína e a atrofia cerebral foi reduzida em até 90%. Estes dois estudos mostram que a suplementação com estas vitaminas B pode retardar a atrofia de regiões específicas do cérebro que são um componente importante no processo do mal de Alzheimer e que estão associadas ao declínio cognitivo (perda de memória). Alimentos Ricos em Vitamina B12 Reduzem os Riscos de Alzheimer Embora verduras folhosas, nozes e ervilhas, também fornecem algumas das vitaminas B, quem tem uma alimentação totalmente vegetariana ou vegana, tem risco maior de ter deficiência de vitamina B12. A vitamina B12 está naturalmente presente nos alimentos de origem animal, como carnes, peixe, ovos, leite e produtos lácteos. Nesses casos, a suplementação é realmente importante. Porém nem sempre conseguimos absorver adequadamente a B12. Ela é a maior molécula de vitamina que conhecemos e, por causa de seu tamanho avantajado, não é facilmente absorvida. A Absorção da Vitamina B12 Diminui Com o Envelhecimento A vitamina B12 requer uma proteína gástrica chamada fator intrínseco para se ligar a ela, permitindo que seja absorvida no final do intestino delgado (íleo terminal). O fator intrínseco é absorvido primeiramente, puxando a molécula B12 anexada com ele. À medida que envelhecemos nossa capacidade de produzir o fator intrínseco diminui, aumentando, assim, o risco de deficiência de vitamina B12. O uso de Metformina também pode inibir a absorção de B12, principalmente em doses maiores. Uso excessivo de café pode reduzir a absorção da vitamina B12, assim como o uso regular de antiácidos. Outras Vitaminas Importantes Para a Saúde do Cérebro Além das vitaminas do complexo B, as vitaminas C e D também são importantes para a saúde cerebral. A vitamina C atua na produção de neurotransmissores, entre eles a serotonina. Também melhora o QI, memória, e protege contra a degeneração senil do cérebro. A combinação das vitaminas C e E ajuda a reduzir o risco de demência senil em 60%. A vitamina C também tem efeitos destoxificantes e, devido à sua capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica, ajudando a remover os metais tóxicos do cérebro. Níveis otimizados de vitamina D3 mostraram ajudar a prevenir o declínio cognitivo. Fontes de Bons Nutrientes Para o Cérebro O declínio cognitivo acontece devido às escolhas ruins de estilo de vida, como uma alimentação pobre em nutrientes, rica em açúcares, poucos vegetais, excesso de gorduras trans e muitas toxinas (pesticidas e aditivos artificiais, etc). Preferir alimentos orgânicos, para evitar pesticidas tóxicos, cultivados localmente. Além do ácido fólico, B12, B6, C, D e E, podemos acrescentar um Omega 3 de origem animal de boa procedência. **Apenas a especialidade de Homeopatia é atendida através da Unimed, nas demais áreas, os atendimentos são apenas particulares.
Telômeros, Mitocôndrias e Envelhecimento
Telômeros, Mitocôndrias e Envelhecimento Hoje sabemos, que em nossas células temos 2 estruturas, os telômeros e as mitocôndrias, que estão associadas ao nosso envelhecimento. Telômeros: são estruturas que ficam nas extremidades do DNA como um tipo de “tampa”. A cada divisão celular, os telômeros encurtam um pouquinho, até a célula para de se dividir e entra em apoptose (morre). Quanto mais curtos ficarem, mais rapidamente você desenvolve os sinais do envelhecimento. Então ao proteger e nutri-los, você pode voltar anos atrás. Quanto mais preservados estiverem nossos telômeros, mais chances teremos de retardar nosso envelhecimento e quem sabe, até reverte-lo em algum grau. Mitocôndrias: as nossas células também contêm minúsculas organelas chamadas mitocôndrias, que são as usinas que transformam glicose e gorduras em energia. A mitocôndria inicialmente não pertencia ao nosso corpo, durante a nossa evolução ela foi literalmente incorporada e por isso, pasmem, ela tem seu próprio DNA! E por isso também, elas têm tanta importância sobre o nosso processo de envelhecimento. Importância das Mitocôndrias Cada uma das nossas células tem em média 200 mitocôndrias, e células de órgãos metabolicamente mais ativos, como o coração e o cérebro, podem ter mais de 10.000. À medida que envelhecemos, essas estruturas tornam-se danificadas e começam a morrer, causando perda da capacidade para fabricar energia, esse processo recebe um nome genérico de mitocondriopatia. A sensação de cansaço e fadiga que vem com o envelhecimento, se deve a essa Esse mau funcionamento mitocondrial esta raiz de muitas doenças crônico-degenerativas como: Diabetes Fibromialgia Fadiga crônica Cirrose Doença de Alzheimer Parkinson Doenças cardiovasculares Atualmente a perda da função mitocondrial acontece mais precocemente do que há 50 anos atrás, pois hoje nossa alimentação está muito pior e estamos vivendo em um ambiente altamente tóxico. Campos eletromagnéticos, poluição de diversos tipos, excesso de medicação, produtos químicos e pesticidas são fatores que fazem o nosso corpo envelhecer muito mais rapidamente. Estratégia Antienvelhecimento Para os Telômeros Para manter o comprimento dos seus telômeros devemos: Reduzir a Homocisteína: esse aminoácido, além de aumentar risco cardiovascular e Doença de Alzheimer, triplica a velocidade de encurtamento dos seus telômeros. Os valores ideais são em torno de 7; sendo que além de 10 já é preocupante. Suplementação de vitamina B12, ácido fólico e vitamina B6 ajudam a reduzir a Homocisteína. Vitamina C: as pesquisas mostram que esse antioxidante pode reduzir o encurtamento dos telômeros em mais de 50%. O ideal é usar vitamina C em baixas doses, várias vezes ao dia, pois sua eliminação pelo corpo é muito rápida. Consumir legumes e vegetais coloridos produz aumento significativo dos telômeros. Os vegetais com betacaroteno provocam os maiores aumentos do comprimento dos telômeros Resveratrol: promove aumento de produção de telomerase, enzima que recupera os telômeros. Essa substância está presente no vinho tinto, em especial das uvas Pinot Noir Merlot e Shiraz. Estratégia Antienvelhecimento Para as Mitocôndrias Para suporte mitocondrial podemos utilizar: CoQ10: A coenzima Q10 estimula a produção de energia. É um antioxidante que age neutralizando de radicais livres antes que causem danos. É aconselhável utilizar a forma sublingual, pois a biodisponibilidade é muito maior do que pela via oral. L-Carnitina: Esse aminoácido tem papel crucial na geração de energia pelas células, transportando ácidos graxos para dentro da mitocôndria, utilizando assim a gordura como substrato e ajudando no emagrecimento. A L-Carnitina auxilia na eliminação de detritos tóxicos para fora da célula antes eles possam causar danos. A melhor fonte de L-Carnitina é a carne vermelha. Pode ser suplementada via oral, sempre com o estômago vazio. Para geração de energia no cérebro, a Acetil L Carnitina é mais adequada, por sua maior facilidade de passar pela barreira hematoencefálica. L-Cisteína: este aminoácido é também um poderoso antioxidante. Na forma de N-acetil L-Cisteína (NAC) auxilia na fabricação de Glutationa. Esse é o antioxidante mais poderoso do corpo, consistindo na primeira linha de defesa da mitocôndria, ajudando a neutralizar os radicais livres. Rhodiola rósea: este fitoterápico promove aumento da síntese de energia na mitocôndria. **Apenas a especialidade de Homeopatia é atendida através da Unimed, nas demais áreas, os atendimentos são apenas particulares.
Triglicerídeos Elevados e o Coração
Triglicerídeos Elevados e o Coração Muita gente ainda não sabe, que Triglicerídeos altos são péssimos para o Coração. Esse tipo de gordura é feito de uma molécula de glicerol e 3 de ácidos graxos, que são os “tijolinhos” que formam as gorduras. Quando os médicos falam em saúde cardiovascular, as recomendações quase sempre são as mesmas, ou seja, dieta balanceada, atividade física regular e se os níveis de colesterol estiverem elevados, uso de estatinas. Porém o foco tanto dos exames quanto das medicações, é sempre o colesterol, pois praticamente quase não existem remédios para baixar níveis elevados de ácidos graxos, homocisteína, fibrinogênio, PCR us, e outros importantes marcadores de risco cardiovascular. Nosso corpo Precisa de Ácidos Graxos e de Colesterol Assim como o colesterol, nós precisamos dos triglicerídeos para o bom funcionamento do nosso corpo. Embora existam triglicerídeos em pequenas quantidades, em alguns alimentos gordurosos, assim como o colesterol, a maior parte deles, é produzida pelo nosso fígado. É bom que se diga, assim como o colesterol, a fonte dos triglicerídeos são os carboidratos e não as gorduras. Triglicerídeos São Formados a Partir dos Carboidratos! Não são apenas os alimentos ricos em gordura que causam aumento dos triglicérides, açúcares, cereais e farinhas brancos são a sua maior fonte. Se alguém com triglicerídeos elevados for orientado para uma dieta de baixo teor de gordura, sem restrição de carboidratos, provavelmente verá seus níveis de triglicerídeos não diminuírem muito, e até se elevarem ainda mais. Dicas para Reduzir os Seus Triglicerídeos Embora não existam medicamentos eficientes para redução dos ácidos graxos, algumas mudanças de hábitos e alguns suplementos podem ajudar na redução da trigliceridemia. Reduzir o consumo de carboidratos: do meu ponto de vista é a principal mudança de hábito, que reduz os triglicerídeos. Nossa dieta atual é composta de uma quantidade excessiva de carboidratos, que em não sendo utilizados para geração de energia, serão armazenados em nosso corpo na forma de glicogênio e triglicerídeos (tecido gorduroso). Caminhada: ela é a principal recomendação dos médicos nestes casos. Embora seja de alguma ajuda o ideal mesmo seria a prática de uma atividade física um pouco mais intensa, sempre que as condições do paciente permitam. Ômega 3: a ação do Ômega 3 sobre os níveis de triglicerídeos, costuma ser muito significativa, mas depende da qualidade do Ômega 3 e da dose utilizada. Doses entre 2 e 4 gramas costumam ser as mais eficazes, porém deve sempre consultar um médico ou nutricionista, pois doses mais altas de Ômega 3, para alguns pacientes, podem diminuir a coagulação do sangue. Probióticos: a correção da disbiose intestinal costuma ter impacto positivo na redução dos níveis de triglicerídeos, pois eles corrigem a hiperpermeabilidade da mucosa intestinal. Hexanicotinato de Inositol: este vitâmero da vitamina B3, costuma, quando em usando em doses adequadas, reduzir os níveis de triglicerídeos, sem efeitos adversos. **Apenas a especialidade de Homeopatia é atendida através da Unimed, nas demais áreas, os atendimentos são apenas particulares.